A PARÁBOLA DO PERDÃO
Refletir sobre a oração do Pai-nosso,
de modo especial a frase “Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a
quem nos tem ofendido”.
Quem ama perdoa. Mas, quantas vezes devemos perdoar? Foi o
que o Apóstolo Pedro perguntou certa vez a Jesus.
-
Mestre,
quantas vezes devo perdoar aquele que me ofende? Até sete vezes está bom?
-
Não até
sete vezes, Pedro, mas até setenta vezes sete.
Setenta vezes sete, na maneira de falar dos judeus
significa, sempre. Jesus nos manda amar o próximo assim como Deus nos
ama.
Dou-vos um mandamento novo: Que vos ameis uns aos outros,
como eu vos amei, amai-vos também uns aos outros (João 13,34)
Certo rei resolveu
acertar as contas com os seus devedores. O primeiro a ser chamado devia-lhe dez
talentos, uma quantia astronômica. O devedor não podia pagar nem os juros da
fabulosa dívida. Por isso o rei ordenou que seus bens fossem tomados. Pior
ainda: ele, a mulher e os filhos deveriam ser vendidos como escravos.
Desesperado, o devedor ajoelhou-se diante do rei e suplicou-lhe, chorando: -
Tende compaixão de mim bom rei! Dai-me um prazo que voz pagarei tudo! Comovido
o rei perdoou-lhe toda a dívida. O devedor deixou o palácio pulando de alegria.
Na primeira esquina, encontrou um velho conhecido que lhe devia uma
quantia insignificante de dinheiro. Você
pode pensar que ele tenha dito ao devedor: - “Você não precisa me pagar coisa
alguma. Perdôo-lhe em homenagem ao misericordioso rei que me perdoou tudo o que
lhe devia”. Mas está enganado! Na verdade, ele se aproximou do devedor, agarrou
logo pelo pescoço e pôs-se a sufocá-lo, enquanto gritava: - Paga o que me deves
velhaco, se não te mato. O pobre homem caiu aos seus pés, rogando-lhe em
prantos: - Têm paciência comigo! Dê-me um prazo que lhe pagarei a dívida com
juros e tudo! Mas o credor cruel de nada quis saber. Mandou-o logo para a
prisão, dando ordens para que ficasse até que lhe pagasse a dívida. Informado
do que havia ocorrido, o rei mando chamar o credor cruel, e disse-lhe: - “Eu te
perdoei uma imensa dívida, porque não perdoastes uma pequena dívida de teu
irmão? Pois também irás para a prisão
até que me pagues o último centavo (Mateus 18,23-35)”.
Atividades
1.
O que nos ensina a parábola do perdão?
2.
Aquele rei da parábola foi muito severo
com o devedor que não perdoou seu irmão. O que você tem a nos dizer sobre isso?
3.
Quantas vezes Jesus manda perdoar as
pessoas que nos ofendem? Explique?
4.
Escolha uma destas frases abaixo e
escreva-a numa faixa e cole em seu caderno.
Quem ama perdoa. O
Perdão é filho do amor. O amor é a maior fonte de perdão.
Ou outras frases; Seja criativo!
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