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Ivani Ferreira é professora e blogueira . Possui graduação em Letras pela Faculdade Asa de Brumadinho (2006), Normal Superior pela Universidade Federal de Montes Claros(2005), especialização em Psicopedagogia pela Universidade Federal Castelo Branco (2007), Supervisão Pedagógica pela FINON (2008). Professora efetiva na rede Municipal de Brumadinho desde 2005, porém, atua na rede municipal com turmas da Educação Infantil , Ensino Fundamental 1 e 2 , desde o ano de 2002. Trabalhou como supervisora pedagógica na Escola Municipal Leon Renault- Brumadinho/MG (2013- 2016). Atualmente trabalha como professora da Educação Infantil na EMEI Nair das Graças Prado em Brumadinho/MG. Sejam bem vindos(as)!!! Instagram.com/professoraivaniferreiraoficial

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Me apaixonei pelos poemas de Walter Nieble de Freitas!

O esqueleto                                 Walter Nieble de Freitas
Por causa de um esqueleto
Corri a não poder mais:
Assustado entrei em casa
https://peregrinacultural.files.wordpress.com/2010/06/esqueleto.gif?w=510E contei tudo a meus pais                                                 

“O esqueleto, seu bobinho,
Nunca foi assombração:
É ele um conjunto de ossos
Dispostos em armação.

Sua função principal
É manter o corpo ereto;
;
Tem cabeça, tronco e membros
Todo esqueleto completo.

Preste, pois, muita atenção,
Guarde bem, jamais se esqueça:
Somente de crânio e face
Se constitui a cabeça.

O tronco tem só três partes,
Vou dizer-lhe quais são elas:
A coluna vertebral,
O esterno e as costelas.

Os membros são conhecidos:
Os de cima superiores;
E os que servem para andar,
São chamados inferiores”.

Até agora não compreendo
Como é que fui tolo assim:
Correr de um pobre esqueleto
Tendo outro esqueleto em mim!


Em Barquinhos de papel: poesias infantis, São Paulo, Editora Difusora Cultural:1961.
Walter Nieble de Freitas ( Itapetininga, SP)  Poeta e educador, foi diretor do Grupo Escolar da cidade de São Paulo.





Corpo Humano                    Walter Nieble de Freitas

Toda criança estudiosa,
Que deseja passar de ano,
Deve saber que em três partes
Se divide o corpo humano.

São: cabeça, tronco e membros
— É bem fácil a lição —
Vejamos parte por parte,
Preste, pois, muita atenção.

Na memória, guarde bem,
É importante, não se esqueça!
Somente de crânio e face
Se constitui a cabeça.

No crânio, ficam o cérebro
E outros órgãos protegidos;
Estão na face o nariz,
A boca, os olhos e ouvidos.

O tronco está dividido
— Veja as Ciências Naturais —
Em tórax e abdome,
Duas partes, nada mais.

Localizam-se no tórax
— Não vá fazer confusão —
Dois órgãos muito importantes:
Os pulmões e o coração.

Fazem parte do abdome:
Estômago, pâncreas e rins
E também os intestinos
Com outros órgãos afins.

Em dois planos diferentes
Os membros estão situados:
Superiores e inferiores
São eles assim chamados.

São dos membros superiores
— Aprenda bem a lição —
O ombro, o braço, o antebraço
E também a nossa mão.

Vejamos os inferiores
— Você quer saber, não é? —
São estas as suas partes:
Quadril, coxa, perna e pé.

O nosso corpo precisa
Banho com água e sabão,
Bastante exercício, ar puro
E boa alimentação.

Mas, ao lado de tudo isto,
Não descuide da instrução,
Porque assim você terá
Mente sã em corpo são.

Em: Barquinhos de papel: poesias infantis, Walter Nieble de Freitas, São Paulo, SP, Editora Difusora Cultural:1961.


Tiradentes 


                                               Walter Nieble de Freitas

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Por ter sido descoberto
Por Pedro Álvares Cabral,
O Brasil, caros colegas,
Pertenceu a Portugal.
Ouvi dizer que homens bravos,
Chefiados por Tiradentes,
Receberam nesse tempo,
O nome de inconfidentes.
Os nossos inconfidentes
Nutriam um ideal:
Desejavam separar
O Brasil de Portugal.
Joaquim Silvério dos Reis
Traiu os incoonfidentes,
Destruindo dessa forma,
O sonho de Tiradentes.
No dia Vinte e Um de Abril,
Sob vivas estridentes,
Foi, no Rio de Janeiro,
Enforcado Tiradentes.

O exemplo que Tiradentes
nos deu a Vinte e Um de Abril
É a página mais linda
da História do Brasil.
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Em: 1000 Quadrinhas Escolares, Walter Nieble de Freitas, São Paulo, Difusora Cultural: 1965

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