1 INTRODUÇÃO
O
estágio supervisionado foi realizado A escola está situada na Rua Jesuína Bernardino Pinto, 120, Centro - Aranha –
MG, zona rural do município de
Brumadinho, é uma das 10 escolas de campo do município.
A escola atende do maternal 3 ao 9º ano do Ensino Fundamental.
O
estágio foi composto pelas seguintes fases:
a) observação:
esta etapa consistiu na observação das aulas das professoras do maternal 3 ao
2º período, no intuito de perceber a organização dos alunos na sala, os
recursos didáticos utilizados pelas professoras, os conteúdos desenvolvidos na
aula, atuação das professoras frente ao processo de ensino-aprendizagem.
b) Projeto de intervenção/plano de
aula: foi elaborado um projeto com a temática voltada
para o esquema corporal com o objetivo de
construir atividades que levassem aos alunos a explorar seu corpo e compreender
o esquema corporal.
c) regência:
foi composta pela aplicação dos planos de aulas propostos no projeto de
intervenção com a turma do 2º período, durante 6 dias de aulas. Para tanto, foi
elaborado um relatório descrevendo os principais aspectos desta atividade.
É através do corpo que a criança interage com o meio e
quando ela tem uma imagem do seu corpo, quando ela conhece adequadamente ele,
ela o usa como ponto de referência para a sua aprendizagem. É importante que
ela conheça: o corpo, os órgãos e suas funções, e, tendo esse conhecimento ela
irá interagir, brincando.
Por meio desse conhecimento que a criança terá noção de
espaço e delimitações, que depois serão indispensáveis para a aprendizagem da
matemática, escrita e leitura. Sendo assim, uma criança que não
desenvolveu a imagem e o esquema corporal, poderá ter sérios problemas na
aprendizagem, pois conceitos básicos não lhe foram passados na primeira
infância.
2
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I:
ORGANIZAÇÃO E CONTRIBUIÇÃO
A escola está situada na Rua Jesuína Bernardino
Pinto, 120
Centro - Aranha – MG, zona rural do município de Brumadinho, é uma das 10 escolas de campo do município. A clientela recebida é de baixa renda, oriundas de 13 comunidades rurais (inclusive quilombolas) do entorno da escola. Seu funcionamento acontece em dois turnos, sendo matutino (6º ao 9º ano) e vespertino (Maternal ao 5º ano).
Centro - Aranha – MG, zona rural do município de Brumadinho, é uma das 10 escolas de campo do município. A clientela recebida é de baixa renda, oriundas de 13 comunidades rurais (inclusive quilombolas) do entorno da escola. Seu funcionamento acontece em dois turnos, sendo matutino (6º ao 9º ano) e vespertino (Maternal ao 5º ano).
2.1 A IMPORTÂNCIA DO
ESTÁGIO PARA A FORMAÇÃO PROFISSIONAL
O estágio tem
grande relevância para a formação do pedagogo, pois, possibilita ao aluno o
contato com a realidade estudada, por meio da observação ele é capaz de
realizar a articulação entre os conhecimentos construídos e apropriados durante
o curso com a realidade profissional.
Por vivenciar
experiências ricas e significativas amplia sua visão e agrega valores a sua
formação profissional. Assim , o estágio é um momento de observação da
realidade vivenciada, das práticas pedagógicas, bem como de reflexão por parte
do aluno.
No momento em que
o aluno vivencia a prática pedagógica, tem possibilidades de refletir a
realidade a partir das teorias estudadas. Nesse sentido, deve ser considerado espaço para que a relação
entre a teoria e a prática se concretize, e a construção e a apropriação de
novas aprendizagens se façam presentes.
O estágio foi
organizado em três momentos, a saber: observação da prática pedagógica e da rotina escolar, planejamento das
atividades por meio do projeto de intervenção e do plano de aula e por fim, o
momento de intervenção.
3 CAMPO DE OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO
3.1 CARACTERIZAÇÃO DO
CAMPO DE ESTÁGIO
Em 19 de março de 1954, no Distrito de Aranha, foi inaugurada a escola
estadual que recebeu o nome de “Escolas Reunidas Leon Renault” em homenagem a
um inspetor escolar que trabalhou na escola.
A escola pertencia à rede estadual e ministrava o ensino fundamental. Em
1994 a prefeitura instalou a modalidade da pré-escola e o trabalho era
integrado com a secretaria municipal de educação.
Em 1998, a escola foi municipalizada, recebendo o nome de Escola Municipal
Leon Renault. Em 2000 foi reformada e ampliada com o objetivo de se fazer a
extensão de 5ª à 8ª séries do ensino fundamental.
Atualmente a escola atende
alunos da Educação Infantil ao Ensino Fundamental e desenvolve junto à Comunidade um trabalho
em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, pais e amigos da escola. A
Comunidade promove anualmente os festivais da jabuticaba e da mexerica e os
alunos se integram nesses projetos com realização de feiras culturais, concursos
de paródias, danças e outros. Os eventos e projetos são divulgados no blog da
escola, que pode ser acessado pelo link escolaleonrenault.blogspot.com.
A escola está situada na Rua Jesuína Bernardino
Pinto, 120
Centro - Aranha – MG, zona rural do município de Brumadinho, é uma das 10 escolas de campo do município. A clientela recebida é de baixa renda, oriundas de 13 comunidades rurais (inclusive quilombolas) do entorno da escola. Seu funcionamento acontece em dois turnos, sendo matutino (6º ao 9º ano) e vespertino (Maternal ao 5º ano).
Centro - Aranha – MG, zona rural do município de Brumadinho, é uma das 10 escolas de campo do município. A clientela recebida é de baixa renda, oriundas de 13 comunidades rurais (inclusive quilombolas) do entorno da escola. Seu funcionamento acontece em dois turnos, sendo matutino (6º ao 9º ano) e vespertino (Maternal ao 5º ano).
No Sistema Municipal de Ensino
de Brumadinho o calendário escolar é organizado coletivamente, através do envio
de sugestões ao final de cada ano letivo e a partir das sugestões elaborá-se um
calendário único para todas as escolas municipais. Mesmo sendo unificado,
sempre que as escolas sentem necessidade de solicitar alguma modificação é
realizada a solicitação para a Secretaria Municipal de Educação. Em 2016, o
calendário teve 200 dias leletivos e 8 dias escolares (destinados a Conselho de
Classe, Assembleia do Colegiado e Reuniões Pedagógicas.
A Proposta Curricular do Sistema
Municipal de Ensino é organizada coletivamente pelos professores e supervisores
coordenados pela Diretoria Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação. A
última adequação da proposta curricular dos anos iniciais do Ensino Fundamental
foi realizada em 2015, a dos anos finais em 2016 e a Proposta Pedagógica da
Educação Infantil está em processo de adequação.
A Proposta Curricular do Ensino Fundamental do Sistema Municipal de
Ensino de Brumadinho está em consonância com:
·
Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB);
·
Parâmetros Curriculares
Nacionais das Séries Iniciais e Finais do Ensino Fundamental;
·
Currículo Básico Comum (CBC) do
Estado de Minas Gerais;
·
Diretrizes Curriculares
Nacionais da Educação Básica (Resolução Nº 4, de 13 de julho de 2010);
·
Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos (Resolução nº 7, de 14 de
dezembro de 2010);
·
Diretrizes Operacionais para a
Educação Básica nas Escolas do Campo (Resolução CNE/CEB 1, de 3 de abril de
2002);
·
Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Escolar Quilombola (Resolução nº8 de 20 de novembro
de 2012);
·
Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnicos Raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (Resolução nº 1, de 17 de junho
de 2004);
·
Diretrizes Nacionais para a
Educação em Direitos Humanos (Resolução nº 1 de 30 de maio de 2012);
·
Diretrizes Nacionais para a
Educação Ambiental (Resolução nº 2 de 15 de junho de 2012);
·
Direitos de Aprendizagem do
Pacto Nacional pela Alfabetização da Idade Certa (PNAIC);
·
Versão preliminar da Base
Nacional Comum Curricular (1ª e 2ª versão).
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental,
desde 2013, é desenvolvida uma proposta curricular específica para educação escolar das escolas do campo e das comunidades
quilombolas incluindo os conteúdos culturais correspondentes às respectivas
comunidades e considerando o fortalecimento das práticas socioculturais.
Nas Propostas são definidos os direitos e objetivos
de aprendizagem e desenvolvimento para cada ano/série da Educação Infantil ao
Ensino Fundamental, conforme mostra figura 1
Figura 1:
Exemplo da estrutura da Proposta Curricular do SME de Brumadinho/MG
O processo de adequação das
propostas curriculares do SME de Brumadinho/MG inicia com uma avaliação da
proposta curricular atual pelos professores, coordenados pelos supervisores na
própria escola. Posteriormente as sugestões são encaminhadas a Diretoria
Pedagógica, onde são realizados encontros dos supervisores para validação das
sugestões e outros estudos. O processo finaliza com a entrega dos planejamentos
na escola e a análise dos mesmos em reuniões pedagógicas, realizadas em cada
escola.
Além da proposta curricular, é
organizado a distribuição de conteúdos de cada ano/série em bimestres, seguido
por orientações pedagógicas para cada conteúdo.
3. 2 A ROTINA OBSERVADA
Durante a observação das turmas do maternal
3, 1º período e 2º período, pude perceber que as professoras recebem as
crianças no pátio, onde todas as turmas da Educação Infantil fazem uma oração,
as professoras desejam boas vindas e cantam canções. Depois desse momento cada professora conduz
sua turma para a sala de aula.
Assim que as crianças chegam na sala de
aula, cada uma pendura sua mochila e se senta. A professora explica para as
crianças qual será a atividade e distribui os materiais necessários. A
professora do 2º período registra no quadro a rotina do dia, enquanto escreve
vai falando em voz alta.
A turma do maternal 3 realiza muitas
atividades no pátio, na biblioteca e na quadra da escola. Assisti a uma aula na
biblioteca, onde a professor lia histórias para as crianças que estavam
sentadas num grande tapete com almofadas. Pude perceber que a professora
explorava bem a capa do livro, os personagens, o título da história, as cores.
Durante a leitura, as crianças perguntavam, pediam para olhar as imagens, a professora
interrompia a leitura, mostrava, relia algumas partes.
O relacionamento entre as professoras e as
crianças é muito respeitoso e tranquilo, de modo geral as crianças se comportam
bem, são participativas e demosntram prazer em realizar as atividades propostas.
No 1º período, pude presenciar a avaliação
dos níveis de escrita das crianças, a professora inicialmente ensinou as
crianças a fazerem a dobradura de uma casa, elas acompanharam bem, e quando
precisavam de ajuda a professora parava e auxiliava. Quando terminaram a
casinha a professora pediu para as crianças desenharem o que tinha na casa e
foi chamando individualmente as crianças para que fossem escrevendo o que tinha
na casa (escrita espontânea) após a escrita, ela pedia que a criança lesse cada
palavra escrita. Numa ficha a parte, a professora registrava o nível de escrita
das crianças.
No 2º período, assisti uma aula sobre a
escrita coletiva de um texto chamado “ninguem é igual a ninguem”. A professora
leu um livro para as crianças e depois pediu que elas recontassem para que ela
fosse registrando o reconto no quadro. As crianças forma bem participativas e a
professora ia organizando o texto, chamando a atenção dos alunos para
repetições e para o sentido da história. Ao final de texto cada criança copiou
no seu caderno.
No momento do recreio as crianças eram
conduzidas para o refeitório. Lá a escola tem um projeto onde as crianças se
servem sozinhas. Assim, no refeitório tem um self-service da altura das
crianças, e elas se servem. Reparei que elas utilizam prato de vidro e garfo.
Fiquei impressionada com a habilidade das crianças ao se servirem e devolverem
o prato após a alimentação.
A figura 1 retrata o momento das crianças se
servindo e sentadas à mesa almoçando.
Figura 1: Crianças no self-service
No retorno do recreio as professoras acolhem
as crianças no pátio, depois seguem para a sala. Na sala de aula as professoras
leem uma história para as crianças se acalmarem, depois cada criança pode pegar
um livrinho para ler para o colega. É um momento onde as crianças interagem
umas com as outras e se mostram interessadas em ler e ouvir o colega.
A turma do 2º período estava trabalhando com
a construção de um livrinho sobre as diferenças. Assim, depois do recreio era o
momento de trabalhar na construção do livro, eles pintavam, escreviam, faziam
dobraduras, recortavam e colavam. Se mostravam concentrados e muito animados
com os livros.
Uma vez por semana, cada turma organiza uma
apresentação para ser feita no retorno do recreio no palco da escola. Assisti a
apresentação da ovelhinha negra, apresentada pelo 1º período, de um jogral
pelas crianças do maternal 3 e de uma dramatização da “bonequinha” pela turma
do 2º período. Era um momento de muito prazer para as crianças.
É muito recorrente na escola a realização de
jogos entre as crianças 40 minutos para
o término da aula. As professoras pedem as crianças para guardarem o material e
se sentarem em grupos. Cada grupo recebe um jogo diferente para jogar com os
colegas. As crianças interagem bem, conseguem compreender as regras e resolver
seus conflitos. Cada grupo joga por 10 minutos, depois, troca de jogo com os
outros grupos. Assim em 40 minutos cada grupo joga 4 jogos diferentes.
Os jogos envolvem contagem, agrupamentos,
cores, montagem de palavras, comparação de tamanhos. E são todos confeccionados
pelas professoras da escola.
Ao final da aula as crianças são levadas em
filas para o portão, onde são conduzidas pelas profissionais da escola para os
respectivos transportes ou entregues aos pais. Emboram sejam muitas crianças, é
um momento tranquilo, pois, as crianças já sabem para onde ir, e as
funcionárias conhecem bem cada criança.
4 PROJETO
DE INTERVENÇÃO
PROPOSTA DE ATUAÇÃO DO PROFESSOR DIANTE DA
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NO ESPAÇO EDUCATIVO
4.1 INTRODUÇÃO
O tema do projeto de intervenção desenvolvido com a
turma do 2º período da Escola Municipal Leon Renault foi o esquema corporal. A
escolha do tema se deu a partir da compreensão de que é através do corpo que a
criança interage com o meio e quando ela tem uma imagem do seu corpo, quando
ela conhece adequadamente ele, ela o usa como ponto de referência para a sua
aprendizagem. É importante que ela conheça: o corpo, os órgãos e suas funções,
e, tendo esse conhecimento ela irá interagir, brincando.
Esse conhecimento de que ela tem dois olhos, uma boca,
dois pés, duas mãos, etc., é que lhe dará conhecimento do esquema corporal que,
por sua vez, regula a postura e o equilíbrio, que lhe permitirá conhecer alto,
baixo, na frente, atrás, direito, esquerdo, assim como o domínio de seus atos
motores. É através desse conhecimento que a criança terá noção de espaço e
delimitações, que depois serão indispensáveis para a aprendizagem da matemática,
escrita e leitura. Sendo assim, uma criança que não desenvolveu a imagem e
o esquema corporal, poderá ter sérios problemas na aprendizagem, pois conceitos
básicos não lhe foram passados na primeira infância.
O
esquema corporal é um conteúdo inerente a Proposta Curricular da Educação
Infantil do Sistema Municipal de Ensino de Brumadinho/MG. E traz os seguintes
objetivos para o trabalho no 2º período:
Conhecer o próprio corpo por meio do uso e exploração
de suas habilidades físicas, motoras e perceptivas.
Identificar as partes do corpo (calcanhares,
bochechas, testa, queixo, pescoço, polegares, unhas, lábios, ombros).
Conhecer, nomear e apontar em si e no outro, partes do
corpo compreendendo algumas de suas funções.
Reproduzir a figura humana utilizando de formas
geométricas ou partes de desenhos ou bonecos.
Representar a figura humana através do desenho
(BRUMADINHO, 2015).
No
cronograma de trabalho da professora do 2º período o trabalho com o esquema
corporal é realizado três vezes na semana. A partir de uma conversa com a
professora da turma, surgiu a ideia de trabalhar um sequência de seis aulas com
atividades que desenvolve o esquema corporal das crianças do 2º período.
4.2 DADOS GERAIS DO
PROJETO
-
Identificação da instituição: Escola Municipal Leon Renaul
-
Carga horária: 24 horas
-
Acadêmico (a) responsável em aplicar o Projeto:Michelly Ribeiro Magalhães
Machado
- Temática – conteúdo: Esquema Corporal
-
Objetivo geral: Realizar atividades que
visam o desenvolvimento do Esquema Corporal das crianças do 2º período.
-
Objetivos específicos:
- Conversar com as crianças sobre as partes do corpo
- Trabalhar os conceitos de direita e esquerda, usando o próprio
corpo como referência.
- Desenhar o contorno do corpo e nomear cada parte.
-
Metodologia:
O
projeto será composto por etapas a serem desenvolvidas em 6 dias de aula. Cada
aula contemplará os objetivos proposto pelo projeto.
1ª
etapa: Conversar com as crianças sobre as partes do corpo: essa etapa se
estenderá por duas aulas, onde em forma de roda de conversa conversaremos sobre
as partes do nosso. As crianças irão nomear as partes que conhecem. E, também
irão tocar as partes do próprio corpo a partir das orientações da professora. Além
de apontar para as partes do corpo, conversaremos também sobre as funções de
cada parte.
2ª
etapa: Trabalhar os conceitos de direita e esquerda, usando o próprio corpo
como referência. Essa etapa também será trabalhada em duas aulas, a partir de
canções que desenvolvam a noção da lateralidade e também a representação por
meio do desenho. Será utilizada a música “pé direito, pé esquerdo” de João
Pedro e Cristiano. As crianças, vão explorar as partes do corpo do boneco,
observar as articulações que permitem nosso movimento. Será trabalhado também
um momento sobre os sentidos do corpo, cobrindo os olhos de uma criança ela irá
tocar o rosto de outro colega e descobrir se é menino ou menina, tocar objetos,
cheirar alimentos, escutar barulhos.
3ª
etapa: Desenhar o contorno do corpo e nomear cada parte. Essa fase será trabalhada em uma aula. Será realizado o
contorno do corpo de uma criança e depois as crianças deverão acrescentar as
partes do corpo, no contorno do boneco. Elas utilizaram tinta, pincel, lápis de
cera para completar as partes do boneco. Depois, com a ajuda das crianças será
escrito o nome de cada parte do boneco e o cartaz será exposto na sala de aula.
-
Recursos:
Boneco
para trabalho com esquema corporal, folha de kraft, pincel, tinta, giz de cera,
venda para os olhos das crianças, músicas a serem trabalhadas.
-
Avaliação:
A avaliação acontecerá por
meio da observação e do registro da evolução da aprendizagem das crianças. Será
realizado registro fotográfico de cada etapa vivenciada e construída pelas
crianças.
4.3 REFERENCIAL
TEÓRICO
Entende-se por esquema corporal, a consciência do
próprio corpo, de suas partes, dos movimentos corporais, das posturas e das
atitudes. Assim, a construção do esquema corporal se faz por meio de
movimentos, deslocamentos, jogos com os braços, com as pernas, com o corpo, em
situações de brincadeiras livres e em atividades sistematizadas.
De acordo com Wallon (1974, p. 9):
O esquema corporal é a
consciência do corpo como meio de comunicação consigo mesmo e com o meio. É um
elemento básico indispensável para a formação da personalidade da criança. É a
representação relativamente global, científica e diferenciada que a criança tem
de seu próprio corpo.
O trabalho com o esquema corporal na Educação
Infantil compõem o eixo temático do movimento, de acordo com o Referencial
Curricular Nacional da Educação Infantil (RCNEI) (BRASIL, 1998) que orienta que
o conhecimento do corpo é adquirido por meio das experiências motrizes, das
informações que são trazidas à mente pelos órgãos dos sentidos e todas as
sensações proprioceptivas que surgem no próprio movimento corporal.
Para
Le Boulch (1981), o esquema corporal é dividido em etapas:
·
Sendo a primeira o corpo vivido, período até 3 anos,
nesse período a criança tem uma necessidade muito grande de movimentação e
através desta vai enriquecendo a experiência subjetiva de seu corpo e ampliando
a sua experiência motora.
·
A segunda etapa: corpo percebido ou descoberto, de 3 a 7
anos corresponde à organização do esquema corporal devido à maturação da
"função de interiorização" que é definida como a possibilidade de
deslocar sua atenção do meio ambiente para seu próprio corpo, a fim de levar à
tomada de consciência. Nessa fase, o corpo passa a ser um ponto de
referência para se situar e situar os objetos em seu espaço e tempo. Neste
momento assimila conceitos como embaixo, acima, direita, esquerda e adquire
também noções temporais como a duração dos intervalos de tempo e de ordem e
sucessão, isto é, primeiro e último.
·
A terceira etapa corpo representado de 7 aos 12 anos: nesta etapa observa-se
a estruturação do esquema corporal. No início desta fase a representação mental
da imagem do corpo consiste numa simples imagem reprodutora e é uma imagem de
corpo estática. Os pontos de referência não estão mais centrados no corpo
próprio, mas são exteriores ao sujeito, podendo ele mesmo criar os pontos de
referência que irão orientá-lo.
O próprio corpo é na criança o elemento básico de
contato com a realidade exterior. Por isso, é tão importante que ela desenvolva
seu esquema corporal. Considera-se que a criança conhece seu esquema corporal
quando nomeia cada uma de suas partes e conhece o uso do próprio corpo, em
repouso ou em movimento. Durante as
etapas de estudo do esquema corporal, é necessário que a criança conheça as
partes do corpo pelo nome, localize-as, identifique suas funções, seja capaz de
coordenar as diferentes partes, para descobrir suas reais possibilidades de
movimento.
Conforme afirma Mattos & Neira (2007) na
construção do esquema corporal a criança passa a conhecer seu corpo e adquirir
a noção de ele compõe sua necessidade. Nesse contexto, não se trata apenas da
motricidade, mas das relações que a criança estabelece com seu próprio corpo e
com o outro.
Mattos & Neira (2007, p. 27) destaca os
aspectos que fazem parte da construção do Esquema Corporal, a saber:
·
Estrutura corporal – consiste em nomear e localizar as partes do corpo;
·
Ajuste postural – fortalecer de forma equilibrada todos os grupos
musculares. Isto ajudará na consciência corporal, ou seja, compreender quais
partes do corpo se usa em cada movimento (localização das partes);
·
Respiração – possibilitar o conhecimento das vias respiratórias (nariz e
boca), tipos de respiração (torácica e abdominal), e fases da respiração
(inspiração, apnéia e expiração);
·
Relaxamento – é a descontração voluntária da musculatura, ou seja,
conseguir relaxar os músculos que não estão sendo utilizados para uma
determinada atividade;
·
Lateralidade – consiste na dominância de um lado do corpo para a
execução de movimentos. É perceber a simetria corporal, movimentar cada lado
independentemente e aprimorar os movimentos do lado dominante. O professor deve
cuidar para que as atividades não privilegiem somente um lado do corpo.
O conhecimento do esquema corporal e o trabalho de
desenvolvimento das noções de espaço, localização, direção, seqüência, ritmo,
etc. Se desenrolarão ao longo de todo tempo, na seqüência sugerida pelas
reações do próprio grupo de crianças. Isso quer dizer que, quanto à percepção
do esquema corporal, a pesar de se sugerir que os exercícios envolvam antes as
grandes partes do corpo, e, em seguida, partes menores, pode se dar o caso de o
professor sentir necessidade de voltar a exercícios com músculos maiores para
uma ou outra criança de seis anos, como pode também acontecer que uma criança
de quatro anos se ponha a descobrir detalhes mínimos em seu próprio corpo. Não
existe uma linha divisória entre as varias etapas de todo o trabalho ,como se
poderia supor. A dominância dos diversos tipos de exercícios acontece
suavemente ,na proporção do desenvolvimento da média do grupo.
Nesse contexto, o trabalho com o esquema corporal
deve ser realizado de forma sistemática, não só pelo professor de Educação
Física, mas, pelo professor regente das turmas de educação infantil.
4.4 PLANOS DE AULA DA
INTERVENÇÃO
PLANO DE AULA 1
- CONTEÚDO:
·
Partes
do corpo
·
Funções
do corpo
- OBJETIVOS:
Levar as crianças a refletirem
sobre a importância de cada parte do corpo e que é preciso cuidar dele com
respeito,
- DURAÇÃO: 4 horas
- METODOLOGIA:
Solicitar que as crianças se assentem no
chão, em roda. Apresentar um boneco de madeira (material para o trabalho com o
esquema corporal). Perguntar sobre o que eles estavam vendo. Pedi que eles
descrevam o boneco.
Conversar
com as crianças sobre as partes dos corpo do boneco, deixar que eles nomeiem
livremente cada parte. Depois, ir conversando sobre a função de cada parte,
levando as crianças a compreender que cada parte tem um papel importante no
nosso corpo.
Durante
a conversa, solicitar que cada criança toque o seu próprio corpo, e que de
frente a um espelho ir nomeando cada parte. Da mesma forma tocar o colega.
- RECURSOS METODOLÓGICOS:
Boneco
de madeira e espelho.
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO:
Observar
a participação das crianças e a compreensão das partes que foram trabalhadas.
Anotar as observações no diário de bordo.
PLANO DE AULA 2
- CONTEÚDO:
·
Articulações
do nosso corpo
·
Trabalhar
a motricidade: levantar, sentar, arrastar, agachar
·
Nomes
dos dedos
- OBJETIVOS:
Compreender a importância das
articulações para a nossa locomoção.
- DURAÇÃO: 4 horas
- METODOLOGIA:
Primeiramente
pedir que as crianças observem o colega enquanto ele pula: o que vocês
observam? Como a perna fica: esticada ou dobrada? Se a perna não dobrasse o que
deixaríamos de fazer. Ouvir as crianças e isntigar mais perguntas e reflexões.
Mostrar
a importância do joelho para a nossa locomoção, para que seja possível andar,
pular, sentar, levantar e agachar. Brincar com as crianças de morto e vivo.
Trabalhar
com as mãos e os dedos, mostrar as articulações dos dedos que permite abrimos e
fecharmos aos mãos. Ensinar as crianças nomear os dedos, cantar a música
“polegares” da Eliana.
- RECURSOS METODOLÓGICOS:
Música “Polegares” Eliana
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO:
A avaliação acontecerá por
meio de registro da evolução da criança em diário de bordo.
PLANO DE AULA 3
- CONTEÚDO:
·
Sentidos:
audição tato
- OBJETIVOS:
Explorar
os cinco sentidos das crianças, a partir de atividades lúdicas.
- DURAÇÃO: 4 horas
- METODOLOGIA:
Nessa
aula será proposta uma reflexão acerca dos sentidos: audição e tato.
Primeiramente cobrir os olhos da criança para que ela consiga identificar o
outro colega, apenas com o tato.
Depois,
ainda de olhos vendados, brincar com as crianças de “gato mia”, uma criança
imita o miado de um gato e a que está de olhos vendados terá que adivinhar qual
coleguinha é o gato que está “miando”.
- RECURSOS METODOLÓGICOS:
Venda
para cobrir os olhos das crianças.
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO:
Observar
a participação das crianças e a compreensão das partes que foram trabalhadas.
Anotar as observações no diário de bordo.
PLANO DE AULA 4
- CONTEÚDO:
·
Sentidos:
paladar, olfato e visão
- OBJETIVOS:
Trabalhar
os sentidos paladar, olfato e visão.
- DURAÇÃO: 4 horas
- METODOLOGIA:
Ainda
de olhos vendados colocar na boca das crianças um alimento (açucar, mel, sal,
leite, maça, banana) para que através do paladar descubra o alimento. Trazer
alguns alimentos que possuem cheiro comum para as crianças (chocolate, laranja,
limão, bala de maça) para que através do olfato descrubra qual é o alimento.
Dividir
as crianças em grupo, dispor para que cada grupo observe: vários objetos em
cima da mesa. Deixe que o grupo observe por 1 minuto, depois, sem que as
crianças percebam, o professor deve retirar um objeto. O grupo precisa
descobrir qual objeto foi retirado.
- RECURSOS METODOLÓGICOS:
Venda
para cobrir os olhos das crianças, objetos (bolsinha de lápis, apagador de
quadro, pincel, livro, diário do professor, lápis de cor).
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO:
Observar
a participação das crianças e a compreensão das partes que foram trabalhadas.
Anotar as observações no diário de bordo.
PLANO DE AULA 5
- CONTEÚDO:
Conceitos
que envolvem a lateralidade: subir,
descer, rastejar, rolar, para frente, para traz, para a direita, para esquerda.
- OBJETIVOS:
Trabalhar os conceitos da psicomotricidade: subir, descer,
rastejar, rolar, para frente, para traz, para a direita, para esquerda.
- DURAÇÃO: 4 horas
- METODOLOGIA:
As crianças serão convidadas
a brincar livremente. Depois, irão brincar no pátio numa prova de obstáculos
organizada com objetos simples: cadeiras, tapetes, colchonete, pneus.
As crianças, deverão utilizar
os objetos do circuito criado e durante toda a atividade o professor dará os
comandos para os alunos: as crianças deverão subir, descer, rastejar, rolar,
para frente, para traz, para a direita, para esquerda.
-
RECURSOS METODOLÓGICOS:
Cadeiras,
tapetes, colchonete, pneus.
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO:
Observar a participação das crianças e a
compreensão das partes que foram trabalhadas. Anotar as observações no diário
de bordo.
PLANO DE AULA 6
- CONTEÚDO:
Corpo
humano masculino e feminino
- OBJETIVOS:
Conhecer as partes do corpo humano da
meninas e do meninos.
- DURAÇÃO: 4 horas
- METODOLOGIA:
Será
realizado o contorno do corpo de uma criança e depois as crianças deverão
acrescentar as partes do corpo, no contorno do boneco. Elas utilizaram tinta,
pincel, lápis de cera para completar as partes do boneco. Depois, com a ajuda
das crianças será escrito o nome de cada parte do boneco e o cartaz será
exposto na sala de aula.
- RECURSOS METODOLÓGICOS:
Kraft, tinta,
pincel, lápis de cera.
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO:
Observar a participação das crianças e a
compreensão das partes que foram trabalhadas. Anotar as observações no diário
de bordo.
4.5 RELATO DA
APLICAÇÃO DA INTERVENÇÃO
No
primeiro dia de aula com as crianças me apresentei e expliquei que iríamos
conversar sobre o nosso corpo. Pedi para as crianças formar uma roda no chão.
Mostrei a eles um boneco de madeira (que é um material didático que a escola
possui para subsidiar o trabalho com o esquema corporal).
Apresentar
um boneco de madeira e fui pedindo para as crianças nomear cada parte que eu
tocava.
Durante
a aula, as crianças se mostravam participativas, nomearam livremente cada parte,
enquanto eu mostrava ia relacionando as partes do corpo do boneco com a do meu
prórpio corpo e das crianças.
Depois,
fui explicando sobre a função de cada parte, levando as crianças a compreender
que cada parte tem um papel importante no nosso corpo. Durante a conversa,
solicitar que cada criança toque o seu próprio corpo, e que de frente a um
espelho ir nomeando cada parte. Da mesma forma tocar o colega.
As crianças se divertiram bastante,
conseguiam nomear as partes, relacionar cada parte do boneco com as partes do
corpo. Aproveitei para usar os termos direito e esquerda, no intuito de
trabalhar a lateralidade.
Na segunda aula expliquei as
crianças que iríamos falar sobre a importância das articulações para que o
nosso corpo possa se movimentar. Coloquei uma música e falei que as crianças
poderiam dançar. Deixei que elas dançassem livremente por alguns instantes,
depois, pausei a música e expliquei que as crianças deveriam observar apenas um
colega dançar.
Depois
da dança, perguntei as crianças o que elas observem: o que vocês observam? Como
a perna fica: esticada ou dobrada? Se a perna não dobrasse o que deixaríamos de
fazer. As crianças conseguiram compreender bem que as articulações é que
permite que nosso movimento. Aproveitei para ressaltar a importância do joelho
para a nossa locomoção, para que seja possível andar, pular, sentar, levantar e
agachar.
Depois fomos brincar de morto
e vivo, quando eu dizia a palavra vivo as crianças tinham que permanecer em pé,
quando dizia morto elas tinham que abaixar.
Na terceira aula, iniciei
trabalhando as partes da mão, levei para sala de aula, uma parte da caixa de
esquema corporal que retrata as mãos (direita e esquerda) e que se encaixam
como um quebra-cabeça. Fui mostrando as crianças, deixando que elas tocassem e
expressassem suas opiniões e perguntas.
Coloquei os encaixes no chão
e deixei que as crianças explorassem. Aproveitei o momento para trabalhar com
as mãos e os dedos, mostrar as articulações dos dedos que permite abrimos e
fecharmos aos mãos. Ensinei as crianças nomear os dedos.
Depois aproveitamos para cantar a
música “Polegares” que trabalha com o nome dos dedos. As crianças gostaram
muito de participar, se mostraram felizes em cantar e explorar as atividades.
Na
quarta aula, conversei com as crianças sobre os sentidos: audição e tato.
Primeiramente cobrir os olhos de uma das crianças e expliquei que ela deveria
conseguir identificar o outro colega, apenas com o tato.
Deixei
que todos os alunos brincassem uns com os outros, eles gostaram bastante e
muitos conseguiram identificar o outro colega. Depois, ainda de olhos vendados,
deixei as crianças brincarem de “gato mia”, uma criança imita o miado de um
gato e a que está de olhos vendados terá que adivinhar qual coleguinha é o gato
que está “miando”.
Na
quinta aula, continuei a trabalhar com as crianças de olhos vendados colocar na boca das crianças um
alimento (açucar, mel, sal, leite, maça, banana) para que através do paladar
descubra o alimento. Levei alguns alimentos que possuem cheiro comum para as
crianças (chocolate, laranja, limão, bala de maça) para que através do olfato
descrubra qual é o alimento. As crianças curtiram bastante esse momento, se
mostraram felizes e participativas nas atividades propostas.
No
mesmo dia, propus as crianças de formarem duas equipes, depois coloquei em cima
da mesa os seguintes objetos: bolsinha de lápis, apagador do quadro, pincel,
caixa de lápis de cor, livro didático. Deixei que a primeira equipe que ia
jogar olhasse por um minuto os objetos em cima da mesa. Pedi que a equipe
ficasse de costas, retirei o pincel e perguntei a equipe qual objeto estava
faltando. Fiz o mesmo com a outra equipe. As crianças gostaram muito da atividade,
ficamos até o fim da aula brincando.
Depois,
fizemos o mesmo com uma menina.
Depois,
que fizemos o contorno, disponibilizei para as crianças tinta, pincel, lápis de
cera para colorir as partes do boneco. Enquanto eles pintavam fomos conversando
sobre cada parte, o que faltava no rosto, nas mãos. As crianças adoraram esse
momento, pude perceber o quanto eles gostavam das tintas.
No encerramento da minha
regência coloquei os bonecos pintados pelas crianças no mural da sala de aula.
Na minha programação, eu iria trabalhar com um circuito no pátio, mas, como as
aulas renderam mais que o esperado, essa atividade não foi realizada.
Considerações
finais
A elaboração do plano de aula me permitiu
vivenciar a importância do planejamento e de conhecer a turma e suas
necessidades. Percebi o quanto a organização da aula fica garantida com um bom
planejamento. Mas, pude perceber que nem sempre aquilo que planejamentos é
possível executar.
Com a observação das aulas da professora
pude perceber que ela realizava práticas bem coerentes com a proposta do
planejamento e que apresenta uma boa compreensão do que desejava ensinar em
cada atividade e como intervir pontualmente nas dificuldades dos alunos. Estava
sempre caminhando pela sala, orientando os alunos, fazendo correções e por
muitas vezes sentava-se ao lado dos alunos para poder auxiliá-los na
compreensão de alguma atividade.
Estar na regência foi um momento especial,
onde pude sistematizar o conteúdo numa linguagem significativa para as
crianças. Pude vivenciar bem o processo de ensinar e aprender. Percebi que os
alunos conseguiam acompanhar as atividades propostas e por vezes me
surpreenderam com o desempenho das crianças.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério de Educação e do Desporto. Referencial Curricular Nacional Para Educação Infantil. Brasília,
DF: MEC, 1998.
BRUMADINHO. Proposta Curricular
da Educação Infantil. 2015.
LE BOUCHE, J. O desenvolvimento psicomotor do nascimento até 6 anos. 5ª ed. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1981.
MATTOS, Mauro Gomes; NEIRA, Marcos Garcia. Educação Física Infantil: inter-relação movimento, leitura,
escrita. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2007.
WALLON, H. Do ato ao pensamento. Ensaio de psicologia comparada. Buenos
Aires: Psique, 1974.
ANEXO
A
Pé
direito, pé esquerdo
João Pedro e Cristiano
Pé direito pé esquerdo
Pé direito pé esquerdo
Prum lado pro outro
Pra frente pra trás
Quem já aprendeu Hey
Faça como eu
Pé direito pé esquerdo
Prum lado pro outro
Pra frente pra trás
Quem já aprendeu Hey
Faça como eu
Me chame nesta dança
Vamos todos brincar
Não existe idade pra quem gosta de dançar
Requebre no balanço
Pega fogo no breu
Agora o bicho pega, quero ver quem aprendeu
Vamos todos brincar
Não existe idade pra quem gosta de dançar
Requebre no balanço
Pega fogo no breu
Agora o bicho pega, quero ver quem aprendeu
Pé direito pé esquerdo
Pé direito pé esquerdo
Prum lado pro outro
Pra frente pra trás
Quem já aprendeu Hey
Faça como eu
Pé direito pé esquerdo
Prum lado pro outro
Pra frente pra trás
Quem já aprendeu Hey
Faça como eu
Gostoso
de dançar
É fácil de aprender
Aonde tem rodeio eu vou lá eu vou dançar
No passo do cowboy, o rodeio ferveu
No baile do cowboy só vai dar você e eu
É fácil de aprender
Aonde tem rodeio eu vou lá eu vou dançar
No passo do cowboy, o rodeio ferveu
No baile do cowboy só vai dar você e eu
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