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Ivani Ferreira é professora e blogueira . Possui graduação em Letras pela Faculdade Asa de Brumadinho (2006), Normal Superior pela Universidade Federal de Montes Claros(2005), especialização em Psicopedagogia pela Universidade Federal Castelo Branco (2007), Supervisão Pedagógica pela FINON (2008). Professora efetiva na rede Municipal de Brumadinho desde 2005, porém, atua na rede municipal com turmas da Educação Infantil , Ensino Fundamental 1 e 2 , desde o ano de 2002. Trabalhou como supervisora pedagógica na Escola Municipal Leon Renault- Brumadinho/MG (2013- 2016). Atualmente trabalha como professora da Educação Infantil na EMEI Nair das Graças Prado em Brumadinho/MG. Sejam bem vindos(as)!!! Instagram.com/professoraivaniferreiraoficial

domingo, 13 de novembro de 2016

RELATÓRIO DO ESTÁGIO -Educação infantil


1 INTRODUÇÃO

 

O estágio supervisionado foi realizado A escola está situada na Rua Jesuína Bernardino Pinto, 120, Centro - Aranha – MG, zona rural do município de Brumadinho, é uma das 10 escolas de campo do município. A escola atende do maternal 3 ao 9º ano do Ensino Fundamental.
O estágio foi composto pelas seguintes fases:
a)    observação: esta etapa consistiu na observação das aulas das professoras do maternal 3 ao 2º período, no intuito de perceber a organização dos alunos na sala, os recursos didáticos utilizados pelas professoras, os conteúdos desenvolvidos na aula, atuação das professoras frente ao processo de ensino-aprendizagem.
Resultado de imagem para esquema corporal imagensb)     Projeto de intervenção/plano de aula: foi elaborado um projeto com a temática voltada para o esquema corporal com o objetivo de construir atividades que levassem aos alunos a explorar seu corpo e compreender o esquema corporal.
c)     regência: foi composta pela aplicação dos planos de aulas propostos no projeto de intervenção com a turma do 2º período, durante 6 dias de aulas. Para tanto, foi elaborado um relatório descrevendo os principais aspectos desta atividade.
É através do corpo que a criança interage com o meio e quando ela tem uma imagem do seu corpo, quando ela conhece adequadamente ele, ela o usa como ponto de referência para a sua aprendizagem. É importante que ela conheça: o corpo, os órgãos e suas funções, e, tendo esse conhecimento ela irá interagir, brincando.
Por meio desse conhecimento que a criança terá noção de espaço e delimitações, que depois serão indispensáveis para a aprendizagem da matemática, escrita e leitura. Sendo assim, uma criança que não desenvolveu a imagem e o esquema corporal, poderá ter sérios problemas na aprendizagem, pois conceitos básicos não lhe foram passados na primeira infância.


2  ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I: ORGANIZAÇÃO E CONTRIBUIÇÃO


A escola está situada na Rua Jesuína Bernardino Pinto, 120
Centro - Aranha – MG
, zona rural do município de Brumadinho, é uma das 10 escolas de campo do município. A clientela recebida é de baixa renda, oriundas de 13 comunidades rurais (inclusive quilombolas) do entorno da escola. Seu funcionamento acontece em dois turnos, sendo matutino (6º ao 9º ano) e vespertino (Maternal ao 5º ano).

2.1 A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO PARA A FORMAÇÃO PROFISSIONAL


O estágio tem grande relevância para a formação do pedagogo, pois, possibilita ao aluno o contato com a realidade estudada, por meio da observação ele é capaz de realizar a articulação entre os conhecimentos construídos e apropriados durante o curso com a realidade profissional.
Por vivenciar experiências ricas e significativas amplia sua visão e agrega valores a sua formação profissional. Assim , o estágio é um momento de observação da realidade vivenciada, das práticas pedagógicas, bem como de reflexão por parte do aluno.
No momento em que o aluno vivencia a prática pedagógica, tem possibilidades de refletir a realidade a partir das teorias estudadas. Nesse sentido,  deve ser considerado espaço para que a relação entre a teoria e a prática se concretize, e a construção e a apropriação de novas aprendizagens se façam presentes.
O estágio foi organizado em três momentos, a saber: observação da prática pedagógica e da rotina escolar, planejamento das atividades por meio do projeto de intervenção e do plano de aula e por fim, o momento de intervenção.



3 CAMPO DE OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO

3.1 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO


Em 19 de março de 1954, no Distrito de Aranha, foi inaugurada a escola estadual que recebeu o nome de “Escolas Reunidas Leon Renault” em homenagem a um inspetor escolar que trabalhou na escola.
A escola pertencia à rede estadual e ministrava o ensino fundamental. Em 1994 a prefeitura instalou a modalidade da pré-escola e o trabalho era integrado com a secretaria municipal de educação.
Em 1998, a escola foi municipalizada, recebendo o nome de Escola Municipal Leon Renault. Em 2000 foi reformada e ampliada com o objetivo de se fazer a extensão de 5ª à 8ª séries do ensino fundamental. 
Atualmente a escola atende alunos da Educação Infantil ao Ensino Fundamental  e desenvolve junto à Comunidade um trabalho em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, pais e amigos da escola. A Comunidade promove anualmente os festivais da jabuticaba e da mexerica e os alunos se integram nesses projetos com realização de feiras culturais, concursos de paródias, danças e outros. Os eventos e projetos são divulgados no blog da escola, que pode ser acessado pelo link escolaleonrenault.blogspot.com.
A escola está situada na Rua Jesuína Bernardino Pinto, 120
Centro - Aranha – MG
, zona rural do município de Brumadinho, é uma das 10 escolas de campo do município. A clientela recebida é de baixa renda, oriundas de 13 comunidades rurais (inclusive quilombolas) do entorno da escola. Seu funcionamento acontece em dois turnos, sendo matutino (6º ao 9º ano) e vespertino (Maternal ao 5º ano).
No Sistema Municipal de Ensino de Brumadinho o calendário escolar é organizado coletivamente, através do envio de sugestões ao final de cada ano letivo e a partir das sugestões elaborá-se um calendário único para todas as escolas municipais. Mesmo sendo unificado, sempre que as escolas sentem necessidade de solicitar alguma modificação é realizada a solicitação para a Secretaria Municipal de Educação. Em 2016, o calendário teve 200 dias leletivos e 8 dias escolares (destinados a Conselho de Classe, Assembleia do Colegiado e Reuniões Pedagógicas.
A Proposta Curricular do Sistema Municipal de Ensino é organizada coletivamente pelos professores e supervisores coordenados pela Diretoria Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação. A última adequação da proposta curricular dos anos iniciais do Ensino Fundamental foi realizada em 2015, a dos anos finais em 2016 e a Proposta Pedagógica da Educação Infantil está em processo de adequação.
A Proposta Curricular do Ensino Fundamental do Sistema Municipal de Ensino de Brumadinho está em consonância com:
·         Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB);
·         Parâmetros Curriculares Nacionais das Séries Iniciais e Finais do Ensino Fundamental;
·         Currículo Básico Comum (CBC) do Estado de Minas Gerais;
·         Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (Resolução Nº 4, de 13 de julho de 2010);
·         Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos (Resolução nº 7, de 14 de dezembro de 2010);
·         Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo (Resolução CNE/CEB 1, de 3 de abril de 2002);
·         Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola (Resolução nº8 de 20 de novembro de 2012);
·         Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnicos Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (Resolução nº 1, de 17 de junho de 2004);
·         Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos (Resolução nº 1 de 30 de maio de 2012);
·         Diretrizes Nacionais para a Educação Ambiental (Resolução nº 2 de 15 de junho de 2012);
·         Direitos de Aprendizagem do Pacto Nacional pela Alfabetização da Idade Certa (PNAIC);
·         Versão preliminar da Base Nacional Comum Curricular (1ª e 2ª versão).
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, desde 2013, é desenvolvida uma proposta curricular específica para educação escolar das escolas do campo e das comunidades quilombolas incluindo os conteúdos culturais correspondentes às respectivas comunidades e considerando o fortalecimento das práticas socioculturais.
Nas Propostas são definidos os direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para cada ano/série da Educação Infantil ao Ensino Fundamental, conforme mostra figura 1

O processo de adequação das propostas curriculares do SME de Brumadinho/MG inicia com uma avaliação da proposta curricular atual pelos professores, coordenados pelos supervisores na própria escola. Posteriormente as sugestões são encaminhadas a Diretoria Pedagógica, onde são realizados encontros dos supervisores para validação das sugestões e outros estudos. O processo finaliza com a entrega dos planejamentos na escola e a análise dos mesmos em reuniões pedagógicas, realizadas em cada escola.
Além da proposta curricular, é organizado a distribuição de conteúdos de cada ano/série em bimestres, seguido por orientações pedagógicas para cada conteúdo.


3. 2 A ROTINA OBSERVADA 


Durante a observação das turmas do maternal 3, 1º período e 2º período, pude perceber que as professoras recebem as crianças no pátio, onde todas as turmas da Educação Infantil fazem uma oração, as professoras desejam boas vindas e cantam canções.  Depois desse momento cada professora conduz sua turma para a sala de aula.
Assim que as crianças chegam na sala de aula, cada uma pendura sua mochila e se senta. A professora explica para as crianças qual será a atividade e distribui os materiais necessários. A professora do 2º período registra no quadro a rotina do dia, enquanto escreve vai falando em voz alta.
A turma do maternal 3 realiza muitas atividades no pátio, na biblioteca e na quadra da escola. Assisti a uma aula na biblioteca, onde a professor lia histórias para as crianças que estavam sentadas num grande tapete com almofadas. Pude perceber que a professora explorava bem a capa do livro, os personagens, o título da história, as cores. Durante a leitura, as crianças perguntavam, pediam para olhar as imagens, a professora interrompia a leitura, mostrava, relia algumas partes.
O relacionamento entre as professoras e as crianças é muito respeitoso e tranquilo, de modo geral as crianças se comportam bem, são participativas e demosntram prazer em realizar as atividades propostas.
No 1º período, pude presenciar a avaliação dos níveis de escrita das crianças, a professora inicialmente ensinou as crianças a fazerem a dobradura de uma casa, elas acompanharam bem, e quando precisavam de ajuda a professora parava e auxiliava. Quando terminaram a casinha a professora pediu para as crianças desenharem o que tinha na casa e foi chamando individualmente as crianças para que fossem escrevendo o que tinha na casa (escrita espontânea) após a escrita, ela pedia que a criança lesse cada palavra escrita. Numa ficha a parte, a professora registrava o nível de escrita das crianças.
No 2º período, assisti uma aula sobre a escrita coletiva de um texto chamado “ninguem é igual a ninguem”. A professora leu um livro para as crianças e depois pediu que elas recontassem para que ela fosse registrando o reconto no quadro. As crianças forma bem participativas e a professora ia organizando o texto, chamando a atenção dos alunos para repetições e para o sentido da história. Ao final de texto cada criança copiou no seu caderno.
No momento do recreio as crianças eram conduzidas para o refeitório. Lá a escola tem um projeto onde as crianças se servem sozinhas. Assim, no refeitório tem um self-service da altura das crianças, e elas se servem. Reparei que elas utilizam prato de vidro e garfo. Fiquei impressionada com a habilidade das crianças ao se servirem e devolverem o prato após a alimentação.
A figura 1 retrata o momento das crianças se servindo e sentadas à mesa almoçando.

Figura 1: Crianças no self-service

No retorno do recreio as professoras acolhem as crianças no pátio, depois seguem para a sala. Na sala de aula as professoras leem uma história para as crianças se acalmarem, depois cada criança pode pegar um livrinho para ler para o colega. É um momento onde as crianças interagem umas com as outras e se mostram interessadas em ler e ouvir o colega.
A turma do 2º período estava trabalhando com a construção de um livrinho sobre as diferenças. Assim, depois do recreio era o momento de trabalhar na construção do livro, eles pintavam, escreviam, faziam dobraduras, recortavam e colavam. Se mostravam concentrados e muito animados com os livros.
Uma vez por semana, cada turma organiza uma apresentação para ser feita no retorno do recreio no palco da escola. Assisti a apresentação da ovelhinha negra, apresentada pelo 1º período, de um jogral pelas crianças do maternal 3 e de uma dramatização da “bonequinha” pela turma do 2º período. Era um momento de muito prazer para as crianças.
É muito recorrente na escola a realização de jogos entre as crianças  40 minutos para o término da aula. As professoras pedem as crianças para guardarem o material e se sentarem em grupos. Cada grupo recebe um jogo diferente para jogar com os colegas. As crianças interagem bem, conseguem compreender as regras e resolver seus conflitos. Cada grupo joga por 10 minutos, depois, troca de jogo com os outros grupos. Assim em 40 minutos cada grupo joga 4 jogos diferentes.
Os jogos envolvem contagem, agrupamentos, cores, montagem de palavras, comparação de tamanhos. E são todos confeccionados pelas professoras da escola.
Ao final da aula as crianças são levadas em filas para o portão, onde são conduzidas pelas profissionais da escola para os respectivos transportes ou entregues aos pais. Emboram sejam muitas crianças, é um momento tranquilo, pois, as crianças já sabem para onde ir, e as funcionárias conhecem bem cada criança.

4 PROJETO DE INTERVENÇÃO

PROPOSTA DE ATUAÇÃO DO PROFESSOR DIANTE DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NO ESPAÇO EDUCATIVO

 

4.1 INTRODUÇÃO


O tema do projeto de intervenção desenvolvido com a turma do 2º período da Escola Municipal Leon Renault foi o esquema corporal. A escolha do tema se deu a partir da compreensão de que é através do corpo que a criança interage com o meio e quando ela tem uma imagem do seu corpo, quando ela conhece adequadamente ele, ela o usa como ponto de referência para a sua aprendizagem. É importante que ela conheça: o corpo, os órgãos e suas funções, e, tendo esse conhecimento ela irá interagir, brincando.
Esse conhecimento de que ela tem dois olhos, uma boca, dois pés, duas mãos, etc., é que lhe dará conhecimento do esquema corporal que, por sua vez, regula a postura e o equilíbrio, que lhe permitirá conhecer alto, baixo, na frente, atrás, direito, esquerdo, assim como o domínio de seus atos motores. É através desse conhecimento que a criança terá noção de espaço e delimitações, que depois serão indispensáveis para a aprendizagem da matemática, escrita e leitura. Sendo assim, uma criança que não desenvolveu a imagem e o esquema corporal, poderá ter sérios problemas na aprendizagem, pois conceitos básicos não lhe foram passados na primeira infância.
O esquema corporal é um conteúdo inerente a Proposta Curricular da Educação Infantil do Sistema Municipal de Ensino de Brumadinho/MG. E traz os seguintes objetivos para o trabalho no 2º período:

Conhecer o próprio corpo por meio do uso e exploração de suas habilidades físicas, motoras e perceptivas.
Identificar as partes do corpo (calcanhares, bochechas, testa, queixo, pescoço, polegares, unhas, lábios, ombros).
Conhecer, nomear e apontar em si e no outro, partes do corpo compreendendo algumas de suas funções.
Reproduzir a figura humana utilizando de formas geométricas ou partes de desenhos ou bonecos.
Representar a figura humana através do desenho (BRUMADINHO, 2015).
                       
                   No cronograma de trabalho da professora do 2º período o trabalho com o esquema corporal é realizado três vezes na semana. A partir de uma conversa com a professora da turma, surgiu a ideia de trabalhar um sequência de seis aulas com atividades que desenvolve o esquema corporal das crianças do 2º período.

4.2 DADOS GERAIS DO PROJETO


- Identificação da instituição: Escola Municipal Leon Renaul
- Carga horária: 24 horas
- Acadêmico (a) responsável em aplicar o Projeto:Michelly Ribeiro Magalhães Machado
 - Temática – conteúdo: Esquema Corporal
- Objetivo geral:  Realizar atividades que visam o desenvolvimento do Esquema Corporal das crianças do 2º período.
- Objetivos específicos:
  • Conversar com as crianças sobre as partes do corpo
  • Trabalhar os conceitos de direita e esquerda, usando o próprio corpo como referência.
  • Desenhar o contorno do corpo e nomear cada parte.

- Metodologia:
O projeto será composto por etapas a serem desenvolvidas em 6 dias de aula. Cada aula contemplará os objetivos proposto pelo projeto.

1ª etapa: Conversar com as crianças sobre as partes do corpo: essa etapa se estenderá por duas aulas, onde em forma de roda de conversa conversaremos sobre as partes do nosso. As crianças irão nomear as partes que conhecem. E, também irão tocar as partes do próprio corpo a partir das orientações da professora. Além de apontar para as partes do corpo, conversaremos também sobre as funções de cada parte.
2ª etapa: Trabalhar os conceitos de direita e esquerda, usando o próprio corpo como referência. Essa etapa também será trabalhada em duas aulas, a partir de canções que desenvolvam a noção da lateralidade e também a representação por meio do desenho. Será utilizada a música “pé direito, pé esquerdo” de João Pedro e Cristiano. As crianças, vão explorar as partes do corpo do boneco, observar as articulações que permitem nosso movimento. Será trabalhado também um momento sobre os sentidos do corpo, cobrindo os olhos de uma criança ela irá tocar o rosto de outro colega e descobrir se é menino ou menina, tocar objetos, cheirar alimentos, escutar barulhos.
3ª etapa: Desenhar o contorno do corpo e nomear cada parte. Essa fase  será trabalhada em uma aula. Será realizado o contorno do corpo de uma criança e depois as crianças deverão acrescentar as partes do corpo, no contorno do boneco. Elas utilizaram tinta, pincel, lápis de cera para completar as partes do boneco. Depois, com a ajuda das crianças será escrito o nome de cada parte do boneco e o cartaz será exposto na sala de aula.

- Recursos:
Boneco para trabalho com esquema corporal, folha de kraft, pincel, tinta, giz de cera, venda para os olhos das crianças, músicas a serem trabalhadas.

- Avaliação:
                 A avaliação acontecerá por meio da observação e do registro da evolução da aprendizagem das crianças. Será realizado registro fotográfico de cada etapa vivenciada e construída pelas crianças.

4.3 REFERENCIAL TEÓRICO


Entende-se por esquema corporal, a consciência do próprio corpo, de suas partes, dos movimentos corporais, das posturas e das atitudes. Assim, a construção do esquema corporal se faz por meio de movimentos, deslocamentos, jogos com os braços, com as pernas, com o corpo, em situações de brincadeiras livres e em atividades sistematizadas.
De acordo com Wallon (1974, p. 9):
O esquema corporal é a consciência do corpo como meio de comunicação consigo mesmo e com o meio. É um elemento básico indispensável para a formação da personalidade da criança. É a representação relativamente global, científica e diferenciada que a criança tem de seu próprio corpo. 

O trabalho com o esquema corporal na Educação Infantil compõem o eixo temático do movimento, de acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (RCNEI) (BRASIL, 1998) que orienta que o conhecimento do corpo é adquirido por meio das experiências motrizes, das informações que são trazidas à mente pelos órgãos dos sentidos e todas as sensações proprioceptivas que surgem no próprio movimento corporal.
Para Le Boulch (1981), o esquema corporal é dividido em etapas:
·         Sendo a primeira o corpo vivido, período até 3 anos, nesse período a criança tem uma necessidade muito grande de movimentação e através desta vai enriquecendo a experiência subjetiva de seu corpo e ampliando a sua experiência motora. 
·         A segunda etapa: corpo percebido ou descoberto, de 3 a 7 anos  corresponde à organização do esquema corporal devido à maturação da "função de interiorização" que é definida como a possibilidade de deslocar sua atenção do meio ambiente para seu próprio corpo, a fim de levar à tomada de consciência. Nessa fase, o corpo passa a ser um ponto de referência para se situar e situar os objetos em seu espaço e tempo. Neste momento assimila conceitos como embaixo, acima, direita, esquerda e adquire também noções temporais como a duração dos intervalos de tempo e de ordem e sucessão, isto é, primeiro e último. 
·         A terceira etapa corpo representado  de 7 aos 12 anos: nesta etapa observa-se a estruturação do esquema corporal. No início desta fase a representação mental da imagem do corpo consiste numa simples imagem reprodutora e é uma imagem de corpo estática. Os pontos de referência não estão mais centrados no corpo próprio, mas são exteriores ao sujeito, podendo ele mesmo criar os pontos de referência que irão orientá-lo.
O próprio corpo é na criança o elemento básico de contato com a realidade exterior. Por isso, é tão importante que ela desenvolva seu esquema corporal. Considera-se que a criança conhece seu esquema corporal quando nomeia cada uma de suas partes e conhece o uso do próprio corpo, em repouso ou em movimento.  Durante as etapas de estudo do esquema corporal, é necessário que a criança conheça as partes do corpo pelo nome, localize-as, identifique suas funções, seja capaz de coordenar as diferentes partes, para descobrir suas reais possibilidades de movimento.
Conforme afirma Mattos & Neira (2007) na construção do esquema corporal a criança passa a conhecer seu corpo e adquirir a noção de ele compõe sua necessidade. Nesse contexto, não se trata apenas da motricidade, mas das relações que a criança estabelece com seu próprio corpo e com o outro.
Mattos & Neira (2007, p. 27) destaca os aspectos que fazem parte da construção do Esquema Corporal, a saber:
·                Estrutura corporal – consiste em nomear e localizar as partes do corpo;
·                Ajuste postural – fortalecer de forma equilibrada todos os grupos musculares. Isto ajudará na consciência corporal, ou seja, compreender quais partes do corpo se usa em cada movimento (localização das partes);
·                Respiração – possibilitar o conhecimento das vias respiratórias (nariz e boca), tipos de respiração (torácica e abdominal), e fases da respiração (inspiração, apnéia e expiração);
·                Relaxamento – é a descontração voluntária da musculatura, ou seja, conseguir relaxar os músculos que não estão sendo utilizados para uma determinada atividade;
·                Lateralidade – consiste na dominância de um lado do corpo para a execução de movimentos. É perceber a simetria corporal, movimentar cada lado independentemente e aprimorar os movimentos do lado dominante. O professor deve cuidar para que as atividades não privilegiem somente um lado do corpo.


O conhecimento do esquema corporal e o trabalho de desenvolvimento das noções de espaço, localização, direção, seqüência, ritmo, etc. Se desenrolarão ao longo de todo tempo, na seqüência sugerida pelas reações do próprio grupo de crianças. Isso quer dizer que, quanto à percepção do esquema corporal, a pesar de se sugerir que os exercícios envolvam antes as grandes partes do corpo, e, em seguida, partes menores, pode se dar o caso de o professor sentir necessidade de voltar a exercícios com músculos maiores para uma ou outra criança de seis anos, como pode também acontecer que uma criança de quatro anos se ponha a descobrir detalhes mínimos em seu próprio corpo. Não existe uma linha divisória entre as varias etapas de todo o trabalho ,como se poderia supor. A dominância dos diversos tipos de exercícios acontece suavemente ,na proporção do desenvolvimento da média do grupo.
Nesse contexto, o trabalho com o esquema corporal deve ser realizado de forma sistemática, não só pelo professor de Educação Física, mas, pelo professor regente das turmas de educação infantil.

4.4 PLANOS DE AULA DA INTERVENÇÃO


PLANO DE AULA 1
- CONTEÚDO:
·         Partes do corpo
·         Funções do corpo
- OBJETIVOS:
                 Levar as crianças a refletirem sobre a importância de cada parte do corpo e que é preciso cuidar dele com respeito,
- DURAÇÃO: 4 horas
- METODOLOGIA:
                   Solicitar que as crianças se assentem no chão, em roda. Apresentar um boneco de madeira (material para o trabalho com o esquema corporal). Perguntar sobre o que eles estavam vendo. Pedi que eles descrevam o boneco.
                   Conversar com as crianças sobre as partes dos corpo do boneco, deixar que eles nomeiem livremente cada parte. Depois, ir conversando sobre a função de cada parte, levando as crianças a compreender que cada parte tem um papel importante no nosso corpo.
                   Durante a conversa, solicitar que cada criança toque o seu próprio corpo, e que de frente a um espelho ir nomeando cada parte. Da mesma forma tocar o colega.

- RECURSOS METODOLÓGICOS:
                   Boneco de madeira e espelho.
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO:
                   Observar a participação das crianças e a compreensão das partes que foram trabalhadas. Anotar as observações no diário de bordo.


PLANO DE AULA 2
- CONTEÚDO:
·         Articulações do nosso corpo
·         Trabalhar a motricidade: levantar, sentar, arrastar, agachar
·         Nomes dos dedos
- OBJETIVOS:
                 Compreender a importância das articulações para a nossa locomoção.
- DURAÇÃO:  4 horas
- METODOLOGIA:
                   Primeiramente pedir que as crianças observem o colega enquanto ele pula: o que vocês observam? Como a perna fica: esticada ou dobrada? Se a perna não dobrasse o que deixaríamos de fazer. Ouvir as crianças e isntigar mais perguntas e reflexões.
                   Mostrar a importância do joelho para a nossa locomoção, para que seja possível andar, pular, sentar, levantar e agachar. Brincar com as crianças de morto e vivo.
                   Trabalhar com as mãos e os dedos, mostrar as articulações dos dedos que permite abrimos e fecharmos aos mãos. Ensinar as crianças nomear os dedos, cantar a música “polegares” da Eliana.
                       
- RECURSOS METODOLÓGICOS:
                 Música “Polegares” Eliana
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO:
                 A avaliação acontecerá por meio de registro da evolução da criança em diário de bordo.



PLANO DE AULA 3

- CONTEÚDO:
·         Sentidos: audição tato
- OBJETIVOS:
                   Explorar os cinco sentidos das crianças, a partir de atividades lúdicas.
- DURAÇÃO: 4 horas
- METODOLOGIA:
Nessa aula será proposta uma reflexão acerca dos sentidos: audição e tato. Primeiramente cobrir os olhos da criança para que ela consiga identificar o outro colega, apenas com o tato.
Depois, ainda de olhos vendados, brincar com as crianças de “gato mia”, uma criança imita o miado de um gato e a que está de olhos vendados terá que adivinhar qual coleguinha é o gato que está “miando”. 

- RECURSOS METODOLÓGICOS:
                   Venda para cobrir os olhos das crianças.
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO:
                   Observar a participação das crianças e a compreensão das partes que foram trabalhadas. Anotar as observações no diário de bordo.


PLANO DE AULA 4

- CONTEÚDO:
·         Sentidos: paladar, olfato e visão
- OBJETIVOS:
                   Trabalhar os sentidos paladar, olfato e visão.
- DURAÇÃO: 4 horas
- METODOLOGIA:
Ainda de olhos vendados colocar na boca das crianças um alimento (açucar, mel, sal, leite, maça, banana) para que através do paladar descubra o alimento. Trazer alguns alimentos que possuem cheiro comum para as crianças (chocolate, laranja, limão, bala de maça) para que através do olfato descrubra qual é o alimento.
Dividir as crianças em grupo, dispor para que cada grupo observe: vários objetos em cima da mesa. Deixe que o grupo observe por 1 minuto, depois, sem que as crianças percebam, o professor deve retirar um objeto. O grupo precisa descobrir qual objeto foi retirado.

- RECURSOS METODOLÓGICOS:
                   Venda para cobrir os olhos das crianças, objetos (bolsinha de lápis, apagador de quadro, pincel, livro, diário do professor, lápis de cor).
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO:
                   Observar a participação das crianças e a compreensão das partes que foram trabalhadas. Anotar as observações no diário de bordo.


PLANO DE AULA 5

- CONTEÚDO:
                   Conceitos que envolvem a lateralidade: subir, descer, rastejar, rolar, para frente, para traz, para a direita, para esquerda.
- OBJETIVOS:
                   Trabalhar os conceitos da psicomotricidade: subir, descer, rastejar, rolar, para frente, para traz, para a direita, para esquerda.
- DURAÇÃO: 4 horas
- METODOLOGIA:
                   As crianças serão convidadas a brincar livremente. Depois, irão brincar no pátio numa prova de obstáculos organizada com objetos simples: cadeiras, tapetes, colchonete, pneus.
                   As crianças, deverão utilizar os objetos do circuito criado e durante toda a atividade o professor dará os comandos para os alunos: as crianças deverão subir, descer, rastejar, rolar, para frente, para traz, para a direita, para esquerda.

- RECURSOS METODOLÓGICOS:
Cadeiras, tapetes, colchonete, pneus.
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO:
Observar a participação das crianças e a compreensão das partes que foram trabalhadas. Anotar as observações no diário de bordo.

PLANO DE AULA 6

- CONTEÚDO:
                   Corpo humano masculino e feminino
- OBJETIVOS:
Conhecer as partes do corpo humano da meninas e do meninos.
- DURAÇÃO: 4 horas
- METODOLOGIA:
Será realizado o contorno do corpo de uma criança e depois as crianças deverão acrescentar as partes do corpo, no contorno do boneco. Elas utilizaram tinta, pincel, lápis de cera para completar as partes do boneco. Depois, com a ajuda das crianças será escrito o nome de cada parte do boneco e o cartaz será exposto na sala de aula.

- RECURSOS METODOLÓGICOS:
Kraft, tinta, pincel, lápis de cera.
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO:
Observar a participação das crianças e a compreensão das partes que foram trabalhadas. Anotar as observações no diário de bordo.

4.5 RELATO DA APLICAÇÃO DA INTERVENÇÃO


                   No primeiro dia de aula com as crianças me apresentei e expliquei que iríamos conversar sobre o nosso corpo. Pedi para as crianças formar uma roda no chão. Mostrei a eles um boneco de madeira (que é um material didático que a escola possui para subsidiar o trabalho com o esquema corporal).
                   Apresentar um boneco de madeira e fui pedindo para as crianças nomear cada parte que eu tocava.

                   Durante a aula, as crianças se mostravam participativas, nomearam livremente cada parte, enquanto eu mostrava ia relacionando as partes do corpo do boneco com a do meu prórpio corpo e das crianças.
                   Depois, fui explicando sobre a função de cada parte, levando as crianças a compreender que cada parte tem um papel importante no nosso corpo. Durante a conversa, solicitar que cada criança toque o seu próprio corpo, e que de frente a um espelho ir nomeando cada parte. Da mesma forma tocar o colega.


                   As crianças se divertiram bastante, conseguiam nomear as partes, relacionar cada parte do boneco com as partes do corpo. Aproveitei para usar os termos direito e esquerda, no intuito de trabalhar a lateralidade.
                   Na segunda aula expliquei as crianças que iríamos falar sobre a importância das articulações para que o nosso corpo possa se movimentar. Coloquei uma música e falei que as crianças poderiam dançar. Deixei que elas dançassem livremente por alguns instantes, depois, pausei a música e expliquei que as crianças deveriam observar apenas um colega dançar.
                   Depois da dança, perguntei as crianças o que elas observem: o que vocês observam? Como a perna fica: esticada ou dobrada? Se a perna não dobrasse o que deixaríamos de fazer. As crianças conseguiram compreender bem que as articulações é que permite que nosso movimento. Aproveitei para ressaltar a importância do joelho para a nossa locomoção, para que seja possível andar, pular, sentar, levantar e agachar.
                   Depois fomos brincar de morto e vivo, quando eu dizia a palavra vivo as crianças tinham que permanecer em pé, quando dizia morto elas tinham que abaixar.
                   Na terceira aula, iniciei trabalhando as partes da mão, levei para sala de aula, uma parte da caixa de esquema corporal que retrata as mãos (direita e esquerda) e que se encaixam como um quebra-cabeça. Fui mostrando as crianças, deixando que elas tocassem e expressassem suas opiniões e perguntas.

                   Coloquei os encaixes no chão e deixei que as crianças explorassem. Aproveitei o momento para trabalhar com as mãos e os dedos, mostrar as articulações dos dedos que permite abrimos e fecharmos aos mãos. Ensinei as crianças nomear os dedos.

 


Depois aproveitamos para cantar a música “Polegares” que trabalha com o nome dos dedos. As crianças gostaram muito de participar, se mostraram felizes em cantar e explorar as atividades.



Na quarta aula, conversei com as crianças sobre os sentidos: audição e tato. Primeiramente cobrir os olhos de uma das crianças e expliquei que ela deveria conseguir identificar o outro colega, apenas com o tato.

Deixei que todos os alunos brincassem uns com os outros, eles gostaram bastante e muitos conseguiram identificar o outro colega. Depois, ainda de olhos vendados, deixei as crianças brincarem de “gato mia”, uma criança imita o miado de um gato e a que está de olhos vendados terá que adivinhar qual coleguinha é o gato que está “miando”. 


Na quinta aula, continuei a trabalhar com as crianças  de  olhos vendados colocar na boca das crianças um alimento (açucar, mel, sal, leite, maça, banana) para que através do paladar descubra o alimento. Levei alguns alimentos que possuem cheiro comum para as crianças (chocolate, laranja, limão, bala de maça) para que através do olfato descrubra qual é o alimento. As crianças curtiram bastante esse momento, se mostraram felizes e participativas nas atividades propostas.
No mesmo dia, propus as crianças de formarem duas equipes, depois coloquei em cima da mesa os seguintes objetos: bolsinha de lápis, apagador do quadro, pincel, caixa de lápis de cor, livro didático. Deixei que a primeira equipe que ia jogar olhasse por um minuto os objetos em cima da mesa. Pedi que a equipe ficasse de costas, retirei o pincel e perguntei a equipe qual objeto estava faltando. Fiz o mesmo com a outra equipe. As crianças gostaram muito da atividade, ficamos até o fim da aula brincando.
Na sexta aula, propus as crianças de realizarmos um contorno do corpo de um menino e de uma menina. Primeiro desenhamos o menino, pedi que ele deitasse sobre o kraft e que outra criança fizesse o contorno.


Depois, fizemos o mesmo com uma menina.
 


Depois, que fizemos o contorno, disponibilizei para as crianças tinta, pincel, lápis de cera para colorir as partes do boneco. Enquanto eles pintavam fomos conversando sobre cada parte, o que faltava no rosto, nas mãos. As crianças adoraram esse momento, pude perceber o quanto eles gostavam das tintas.


                   No encerramento da minha regência coloquei os bonecos pintados pelas crianças no mural da sala de aula. Na minha programação, eu iria trabalhar com um circuito no pátio, mas, como as aulas renderam mais que o esperado, essa atividade não foi realizada.

Considerações  finais



A elaboração do plano de aula me permitiu vivenciar a importância do planejamento e de conhecer a turma e suas necessidades. Percebi o quanto a organização da aula fica garantida com um bom planejamento. Mas, pude perceber que nem sempre aquilo que planejamentos é possível executar.
Com a observação das aulas da professora pude perceber que ela realizava práticas bem coerentes com a proposta do planejamento e que apresenta uma boa compreensão do que desejava ensinar em cada atividade e como intervir pontualmente nas dificuldades dos alunos. Estava sempre caminhando pela sala, orientando os alunos, fazendo correções e por muitas vezes sentava-se ao lado dos alunos para poder auxiliá-los na compreensão de alguma atividade.
Estar na regência foi um momento especial, onde pude sistematizar o conteúdo numa linguagem significativa para as crianças. Pude vivenciar bem o processo de ensinar e aprender. Percebi que os alunos conseguiam acompanhar as atividades propostas e por vezes me surpreenderam com o desempenho das crianças.


REFERÊNCIAS


BRASIL. Ministério de Educação e do Desporto. Referencial Curricular Nacional Para Educação Infantil. Brasília, DF: MEC, 1998.

BRUMADINHO. Proposta Curricular da Educação Infantil. 2015.

LE BOUCHE, J. O desenvolvimento psicomotor do nascimento até 6 anos. 5ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1981.

MATTOS, Mauro Gomes; NEIRA, Marcos Garcia. Educação Física Infantil: inter-relação movimento, leitura, escrita. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2007.

WALLON, H. Do ato ao pensamento. Ensaio de psicologia comparada. Buenos Aires: Psique, 1974.

















ANEXO A


Pé direito, pé esquerdo
João Pedro e Cristiano
Pé direito pé esquerdo
Pé direito pé esquerdo
Prum lado pro outro
Pra frente pra trás
Quem já aprendeu Hey
Faça como eu
Me chame nesta dança
Vamos todos brincar
Não existe idade pra quem gosta de dançar
Requebre no balanço
Pega fogo no breu
Agora o bicho pega, quero ver quem aprendeu
Pé direito pé esquerdo
Pé direito pé esquerdo
Prum lado pro outro
Pra frente pra trás
Quem já aprendeu Hey
Faça como eu
Gostoso de dançar
É fácil de aprender
Aonde tem rodeio eu vou lá eu vou dançar
No passo do cowboy, o rodeio ferveu
No baile do cowboy só vai dar você e eu


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