PROJETO: O ENCANTAMENTO DAS HISTÓRIAS INFANTIS
História "A Dona Baratinha"
4.1
INTRODUÇÃO
A leitura oferece alimento à criatividade e ao imaginário e
oportuniza à criança o conhecimento de si mesmo, do mundo que a cerca, do seu
ambiente de vida e lhe permite, então, estabelecer as relações tão importantes
e necessárias entre o real e o imaginário. Por tudo isso, é que a Literatura
Infantil deve receber maior importância por parte dos professores, pois
contribui muito para o processo de construção da leitura e escrita.
Um professor devidamente preparado convicto do papel que a
literatura infantil desempenha no processo de alfabetização, transforma uma
história em excelentes atividades pedagógicas. É de fundamental importância um
planejamento prévio do que vai ser trabalhado, e cabe ao professor saber
aproveitá-las estimulando e abrindo caminhos de livre expressão às crianças
Quanto mais contato com literatura, melhor preparada estará a
criança para ser clara ao exprimir seus pensamentos. Ao ouvir uma história,
aprende a colocar-se no lugar do outro e assim perceber diferentes pontos de
vista. Aprende a conhecer o poder da palavra para provocar atos e despertar
sentimentos.
4.2
DADOS GERAIS DO PROJETO
-
Identificação da instituição: ???
-
Carga horária: 24 horas
-
Temática – conteúdo: Contos Clássicos
-
Objetivo geral: Trabalhar os contos
clássicos com as crianças do 2º período.
-
Objetivos específicos:
·
Desenvolver o prazer em ouvir
diferentes histórias;
·
Instrumentalizar as crianças para
fazer reconto oral;
·
Proporcionar aos alunos a
possibilidade de ouvir, sentir emoções e viver a fantasia por meio da
história da "Dona Baratinha"/literatura infantil;
·
Desenvolver a capacidade de falar e ouvir
·
Ampliar a atenção visual, concentração.
·
Enriquecer o imaginário infantil;
·
Produzir texto/convite de
casamento.
·
Estabelecer uma
conexão entre história com fatos da realidade.
·
Fazer artes e
colagens através da seleção de recortes.
-
Metodologia:
O projeto será composto seis planos de aulas que serão desenvolvidos em
6 dias de aula. Cada aula contemplará os objetivos proposto pelo projeto e
utilizará a história da Dona Baratinha como eixo norteador.
1º dia: será realizado a leitura e exploração da história da Dona
Baratinha.
2º dia: produção de texto, sequência e organização lógica de fatos.
3º dia: leitura e escrita de palavras a partir dos sons produzidos pelos
animais (personagens da história da Dona Baratinha).
4º dia: Produção do convite de casamento da Dona Baratinha.
5º dia: Artes e colagens: roupas do casamento, móveis da casa da Dona
Baratinha e presentes para Dona Baratinha.
6º dia: Dramatização da história da Dona Baratinha.
-
Recursos:
·
Livro com a história “ A Dona
Baratinha”,
·
aparelho de som ,
·
CD com a música,
·
folhas ofício,
·
dado com os personagens.
·
baralhinho com os personagens,
·
tira com a escrita do som que os
animais fazem na história,
·
tiras em branco para escrever os
nomes dos animais correspondentes.
·
convites de casamento,
·
papel ofício em cores diversas,
·
fitas,
·
cola com glitter,
·
lápis
·
canetinhas.
·
Revistas diversas,
·
cola,
·
tesoura,
·
papéis oficio,
·
durex colorido
·
máscaras dos personagens,
·
roupas
·
textos com a fala dos personagens.
-
Avaliação:
Contínua
e processual por meio da observação do interesse das crianças durante as
atividades propostas.Verificar se tiveram autonomia na seleção das imagens, se
um grupo colaborou com o outro e como está o uso da tesourinha e o recorte das
crianças
4.3
REFERENCIAL TEÓRICO
A função primeira do livro infantil é a
educação da sensibilidade e a estética formativa, pois reúne a beleza das
palavras e a beleza das imagens. O essencial é a finalidade da emoção e sua
ligação verdadeira com a criança.
A literatura infantil influi na educação da
criança, pois amplia sua compreensão acerca do mundo do comportamento humano e
dos padrões culturais.
A literatura infantil ajuda a criança a
adquirir conhecimentos no tempo e espaço; amplia e enriquece suas experiências
e a criança passa a se interessar profundamente pela leitura.
Santos (2009) entende que a leitura
desenvolve:
- o
automatismo da leitura;
- compreensão
de textos;
- a
aprendizagem de termos e de conceitos;
- enriquecimento
de experiências e de vocabulário;
- preferências
por ideias e atitudes;
- a
sensibilidade e o senso crítico;
- a
imaginação e a criatividade;
- realidade:
continuar nutrindo o espírito de fatos reais quando já está preparando e
necessitando viver fatos reais, é uma perda de tempo.
Moreira e Coutinho (2001) atribui os
seguintes objetivos a leitura: criar atitudes de admiração pelo que é grande,
bom e bonito; compreender melhor a pessoa humana e o mundo que a cerca,
chegando a uma melhor compreensão de si mesma.
De acordo com Santos (2009) são
características importantes da literatura infantil:
a)
Imaginação: A criança tem o dom de imaginar. Nada melhor
do que educar através da imaginação sadia separando o lado material do
espiritual; o acessório do essencial.
b)
Ficção: O conto maravilhoso leva a criança a uma moralidade cheia de
entusiasmo; fortifica sua vida interior.
c)
Emoção: A literatura infantil deve despertar emoções diversas, penetrar no
coração das crianças, fazendo vibrar sua sensibilidade, encenar mensagens de
amor, de bondade e de compreensão.
d)
Alegria: A criança precisa rir e a alegria é sinônimo de bom humor.
e)
Realidade: Nada melhor para ensinar a criança do que acercar dos assuntos baseados
nos fatos científicos.
f)
Rapidez e ação: É uma característica comum das histórias
para crianças pequenas. Tudo chega a tempo e em cada período há uma ação
diferente. Não deve haver nenhuma complicação e nem deve voltar o pensamento
para as coisas passadas.
g)
Repetição em histórias cumulativas: Para cada novo elemento citado há uma
repetição dos anteriores. A criança gosta dessa ginástica intelectual que presa
fazer para acompanhar os fatos.
h)
Moralidade: Se as histórias forem bem elaboradas e
divertidas, as crianças não as rejeitarão.
i)
Julgamento pessoal: Os contos folclóricos oferecem imagens da
vida em forma de fábula e poesia se a criança é levada a pensar, se é desejável
ou não.
j)
Clareza: A compreensão do texto é essencial para que a criança continue a ler.
A escolha das obras literárias será livre e
pessoal, mas exige uma orientação sábia de uma boa professora ou de uma
bibliotecária que poderá ajudar aos alunos inexperientes.
Quando o professor entende-se educador, ele
encontra caminhos para que o aprendiz descubra o mundo, amplie seus horizontes,
aproprie-se da liberdade de viver mais plenamente e de conquistar seu espaço no
mundo, como nos explica o mestre Paulo Freire, na defesa da educação
libertadora. E o professor pode ser o ajudante do aprendiz, esse homem ou esse
menino a “olhar o mundo”, como quem nasce a cada dia.
Como iniciar a criança na literatura? Em geral,
pensa-se que, para ler um livro, é preciso primeiro aprender a ler. Na verdade,
o que é necessário, em primeiro lugar, é aprender a amar o livro, mesmo antes
da aprendizagem da leitura.
Esteban (1995) comenta que muitas pessoas
jamais lêem, é porque a leitura não lhes foi apresentada como uma atividade
prazerosa, enriquecedora da imaginação e estimuladora das potencialidades
espirituais. Em nossos dias, o problema agrava-se, porque a leitura, sofre a
concorrência da televisão – mais ágil e cativante, mas incapaz de substituir o
livro como experiência estética e formadora do pensamento crítico.
É imprescindível que os livros brindem a
criança com o conhecimento e que durará toda a vida. Na literatura de todos os
povos existem livros infantis que são considerados clássicos da literatura
infantil.
Deformadora do espírito é a péssima
qualidade artística da maioria dos milhões de exemplares de revistinhas
vendidas nas bancas de esquina e da maioria de filmes e novelas que tem livre
acesso, em suas casas, através da televisão oferecendo cenas de mau gosto e de
extrema violência. Utilizando tecnologia avançada para cativar o público e
preocupados apenas com o lucro, desprezam qualquer compromisso com a educação,
não tendo sofrido, até agora, qualquer restrição por parte da sociedade e das
instituições responsáveis pelo futuro das crianças.
De acordo com Santos (2009) a seleção das
obras literárias deve obedecer a critérios tais como:
- psicológicos: idade da criança, nível geral de
desenvolvimento, interesse e preferências;
- literários: o interesse da criança é questão
fundamental na escolha do livro infantil.
Sabe-se que, para cada idade, há uma
preferência por literatura, mesmo porque o desenvolvimento da criança requer
algo que se adapte ao raciocínio.
Para os alunos que começam a ler, ainda deve
predominar a ilustração e o texto, também pequeno, deve apresentar-se em letras
grandes e redondas.
À medida que a criança evolui na leitura,
vão se reduzindo as ilustrações em favor do texto, suje letras também diminuem
até o formato e tamanho normais, o mesmo acontecendo com o próprio livro. Mesmo
para crianças a partir de 9/ 10 anos de idade que já dominam o processo da
leitura, o livro pode ser ilustrado. Mas isso já não é fundamental.
Smolka (2009) ressalta que a criança dessa
idade deve ser incentivada a ler também obras com pouca ou nenhuma ilustração.
Se o texto for interessante e o livro tiver uma diagramação cuidada, a leitura
não passará à criança.
O mínimo que a ilustração tem a fazer é ser
ela cheia de sugestões que não impeçam outras leituras do texto, mas sim dêem
às crianças a oportunidade de imaginar, recriar, ir além do próprio desenho.
Para Santos (2009) a obra literária para
crianças é essencialmente a mesma obra de arte para adultos. Difere apenas na
complexidade de concepção: a obra para crianças será mais simples em seus recursos,
mas não menos valiosa.
Parecem completamente do agrado das crianças
as obras otimistas, as que revelam o gosto pela vida, a alegria, o humor.
É importante o estágio de desenvolvimento da
criança, especialmente no tocante ao domínio do código verbal escrito.
“É preciso fazer compreender à criança que a
leitura é o mais movimentado, o mais variado, o mais engraçado dos mundos.”
(SANTOS, 2009, p. 15). A narrativa para crianças não dispensa o dramatismo, a
movimentação. Irrequieta, por natureza, incapaz de uma atenção demorada, a
criança irá interessar-se naturalmente pelos livros onde a todo o momento
apareçam fatos novos e interessantes, cheios de peripécias e situações imprevistas,
movimentando-se assim o espírito infantil.
A boa técnica narrativa cria a movimentação,
a preocupação máxima de um narrador para crianças será diferente do de uma
narrativa de televisão e do cinema. Neste a imagem e outros processos ajudam a
perceber mais facilmente mudanças mais complexas de planos narrativos. Por
isso, vários processos usados num romance para adultos não podem ser empregados
numa obra infantil, sob pena de tornar a narrativa incessível à criança.
Os recursos narrativos mais adequados à
criança costumam formar o conto ou o romance de ação, nos quais predominam a
intenção de distrair sem outro compromisso que o de narrar uma história
interessante.
Um problema referente à narrativa é o
relativo à adequação da obra à idade da criança. Piaget (1982) nos fala do desenvolvimento das
estruturas cognitivas e classifica a evolução de desenvolvimento cognitivo
infantil em quatro estágios.
- O
sensório-motor (0 a 2 anos): atividade intelectual da criança e da
natureza sensorial e motora.
- Pré-operacional
(2 a 6 anos): se dá ao desenvolvimento da linguagem ou da inteligência
simbólica.
- Operações
concretas: (7 a 11/12 anos): a criança desenvolve noções de tempo, espaço,
velocidade, ordem e casualidade.
- E o
estágio das operações formais (a partir dos 12 anos): as estruturas do
pensamento lógico já desenvolvidas.
Nesse sentido muitos educadores têm os
estágios de Piaget como guia para entender a evolução do desenvolvimento
infantil e a literatura infantil tornou-se mais fácil de ser “trabalhada” e
compreendida.
A segunda fase: (7/8 a 11/12 anos de idade):
caracteriza-se pelo conhecimento da
realidade. A criança tem maior necessidade de ação, do plano contemplativo
da fase anterior, passa para o executivo. Interessa-se mais pela experiência do
homem e da ciência. Valoriza o esforço pessoal, o herói que vence os
obstáculos.
A literatura adequada às crianças dessa
idade é o romance de aventura, o relato histórico.
Apesar de meninos e meninas terem interesse
diferentes, nessa fase, ao contrário do que se observa na anterior, na leitura
essa diferença não é tão marcante. Apenas podemos notar por parte das meninas
uma tendência maior á irrealidade, numa mistura talvez de com características
da primeira fase ou com o romantismo da terceira. Os relatos, na maioria, têm
uma base verdadeira, mas alterados pela imaginação da criança.
A terceira fase: (de 11/12 anos até a
adolescência): é a do pensamento racional, começa na criança o domínio das
noções abstratas, caracteriza-se uma segunda fase egocêntrica, mas diferente do
que ocorre a partir dos 3 anos, por ter caráter social. Preocupa-se consigo,
mas em sua relação com os outros sente necessidade de chamar a atenção, quer
seja pela maneira de vestir, de agir ou de ser. Isto se explica bem pelo elemento
erótico, pela preocupação sexual que começa existir.
As questões pessoais adquirem valor
extraordinário, daí o interesse pelo romance em geral. A literatura romântica,
pelo caráter de seus heróis e por seus temas, é muito bem aceita nessa idade.
O importante é que as crianças estejam em
contato com todo tipo de obra literária e façam as suas opções. Trabalhar de
maneira criativa e envolvente em favor da educação e cultura.
Todo educador procura criar na criança o
hábito de ler. Pretende que a criança tenha pela vida a fora a literatura como
forma de enriquecimento. Sabemos que a
leitura é uma forma altamente ativa de lazer. Ela exige um grau maior de
consciência e atenção, uma participação efetiva do leitor. Seria importante que
a escola procurasse desenvolver no aluno formas ativas de lazer; aquelas que
tornam o indivíduo crítico e criativo, mais consciente e produtivo.
Soares (2003) comenta que apesar do empenho
dos educadores, nossas crianças lêem muito pouco. É injusto culpar os meios de
comunicação, principalmente a televisão. Em geral os adultos se relacionam mal
com o livro de literatura e o exploram mal quando lêem para a criança. Isto
porque dizem que lêem pouco por falta de tempo ou que só lêem aquilo que tem
ligação com sua profissão, porque o cansaço impede qualquer tipo de leitura no
fim de um dia de trabalho. O professor deve dar atividades que tornem o livro
uma fonte de prazer e enriquecimento.
Santos (2009) compreender que é obrigação do
educador é mostrar não só a literatura como também as mais fascinantes formas
de descoberta do indivíduo nas relações de criação e recriação possíveis entre
ele e a obra. Também é obrigação do educador deixar o aluno livre para
aventurar em suas opções.
Televisão, cinema, revistas são para
distrair, o livro é que educa. “O que de melhor podem fazer as escolas das
classes de 1ª série à universidade é ensinar a ler.” (ESTEBAN, 2005)
PLANOS DE AULA DA
INTERVENÇÃO
PLANO DE AULA 1
- CONTEÚDOS:
LEITURA E ESCRITA
-
OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADOS
·
Desenvolver o prazer em ouvir
diferentes histórias;
·
Instrumentalizar as crianças para
fazer reconto oral;
·
Proporcionar aos alunos a
possibilidade de ouvir, sentir emoções e viver a fantasia por meio da
história da "Dona Baratinha"/literatura infantil;
-
DURAÇÃO 4 horas
-
METODOLOGIA
1º
MOMENTO: Atividades de rotina:
Receber
os alunos, fazer a oração, cantar música de boa tarde.
Chamada: Realizar a chamada
Quantos
somos? Realizar a contagem dos alunos.
ü Quantas
meninas? Quantos meninos?
ü Quantos
ao todo?
ü Tem mais meninas ou meninos? Quantos a mais?
Calendário:
Marcar a data no calendário , explorando o dia/data atual, a anterior e
posterior. Exemplo: (Hoje são 2 de setembro, ontem foi... amanhã será?)
Assim
os alunos assimilam os números vizinhos.
2º
MOMENTO: Preparação para a história “ A Dona Baratinha”
ü Com
os alunos assentados em semicírculo, passar uma caixa supresa para que, os
mesmos, adivinhem o que tem dentro.
ü Após
várias tentativas e dicas( acertando ou não) revelar o conteúdo da caixa,
retirando com suspense o livro da “Dona Baratinha”, a caixinha com a moeda...e
outros objetos que serão inseridos no decorrer da história.
Hora do conto: Iniciar apresentando o livro,
demonstrando entusiamo, e paixão pela leitura, apresentar o título/capa ,falar sobre a autora e contar a história combinando
o trecho da música que os alunos irão cantar junto a professora.
“Quem
quer casar com a Dona Baratinha,
que tem fita no cabelo e dinheiro na
caixinha?”
Após contar a história, conversar sobre o texto?
Problematize questionando:
-Qual era o desejo da D. Baratinha?
-O que
aconteceu para que ela acreditasse que poderia realizar o seu desejo?
-Quais os animais quiseram casar com ela e
foram recusados?
-O que fez D. Baratinha recusar seus pretendentes?
-Por que
ela não se casou?
-Qual parte
da história foi mais interessante?
-Vocês gostaram do final da história ou
mudariam o final?
3º
MOMENTO: Atividade de registro - Artes.
Distribuir
uma folha para cada aluno registrar através de desenho, a parte que mais gostou
da história “A Dona Baratinha”.
4º
MOMENTO: Jogo do dado com as personagens da história.
Regras
do jogo
Apresentar
o dado para os alunos e fazer a estimativa.
Ao jogar o dado, qual animalzinho sairá mais
vezes?
Um
jogador de cada vez irá jogar o dado.
A
professora registrará, na lousa,o personagem que saiu.
No
final irão contabilizar qual personagem saiu mais vezes, qual saiu menos vezes.
-
Registrar o gráfico em uma folha ofício.
-
RECURSOS METODOLÓGICOS UTILIZADOS: Livro com a história “ A Dona
Baratinha”,aparelho de som ,CD com a
música, folhas ofício, dado com os personagens.
-
PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE DESENVOLVIDA: Avaliar a participação,
envolvimento dos alunos durante a história e na realização das atividades propostas.
PLANO DE AULA 2
-
CONTEÚDOS: PRODUÇÃO DE TEXTO, SEQUÊNCIA/ORGANIZAÇÃO LÓGICA DOS FATOS.
- OBJETIVOS:
ü
Desenvolver a capacidade de falar e ouvir
ü Ampliar a atenção visual,
concentração.
-
DURAÇÃO 4 horas
- METODOLOGIA
Ordenar
os personagens da história “Dona Baratinha”.
Preparação
ü
Separar, para cada grupo, um
conjunto de cartelas com ilustrações dos principais episódios da história.
Essa atividade acontece em pequenos
grupos e precisam ser planejados para que as crianças possam colaborar entre
si.
ü Iniciar
a proposta explicando às crianças que elas devem relembrar o conto da Dona
Baratinha e ordenar as cartelas com as ilustrações conforme a narrativa do
livro.
ü Entregar
um conjunto de cartelas com as ilustrações para cada grupo e pedir que ordenem
essas cartelas conforme a sequência narrativa da história.
ü Explicar
que “Cada grupo irá receber as cartelas com as ilustrações desse conto, mas
estão todas fora de ordem e vocês devem reorganizá-las”.
ü Circular
entre os grupos, intervindo e ajudando as crianças a retomarem a sequência da
narrativa.
ü
Fazer perguntas: “Como começa essa
história? E depois o que acontece?”; “Quem está presente nessa ilustração? E o
que está acontecendo nessa parte da história?”
-
RECURSOS METODOLÓGICOS: Livro e baralho com os personagens da história.
-
PROPOSTA DE AVALIAÇÃO Avaliar a participação, envolvimento dos alunos durante a
história e na realização das atividades propostas.
PLANO DE AULA 3
-
CONTEÚDOS: Leitura e escrita
- OBJETIVOS:
-Enriquecer
o imaginário infantil;
-
Relacionar sons ao animal correto
-
Relizar a escrita dos nomes dos personagens
-
DURAÇÃO 4 horas
- METODOLOGIA
A professora mostra as tiras onde estão escritos os sons
dos animais da história Dona Baratinha e as lê, dizendo em seguida a qual bicho
o som pertence. Depois pede que as crianças relacionem as tiras com as
ilustrações correspondentes e escrevam ao lado o nome do animal.
Preparação
ü Organizar,
em quantidade suficiente para cada grupo, um conjunto de tiras com os sons dos
animais da história, um conjunto de tiras em branco para a escrita do nome dos
animais e um conjunto de cartelas com as ilustrações de cada um dos bichos.
ü O
primeiro momento dessa atividade é coletivo e o segundo, em grupo.
ü Conversar
com as crianças sobre os sons que os animais da história Dona Baratinha fazem.
Dizer que, no livro, os sons dos animais são escritos de forma diferente.
Mostrar páginas do livro em que aparecem, apontando a escrita: “Olha, aqui
aparece em letras grandes e repete várias vezes a mesma letra”.
ü Mostrar as tiras e contar que nelas estão
escritos os sons de cada um dos animais. Explicar a proposta:
ü “Nessas
tiras, está escrito o som dos animais que querem se casar com a Dona Baratinha.
Vou ler para vocês e dizer o nome de cada bicho, e vocês me diz se acertei,
combinado?”
ü Mostrar a primeira tira para todas as
crianças. Ler e dizer o nome do animal correspondente. As tiras não devem ser
lidas na mesma sequência em que os animais aparecem na história.
ü Seguir
essa mesma orientação para todos os animais. No decorrer da leitura, pode-se
trocar o nome de alguns animais para que as crianças reconheçam que está errado
e digam qual é o nome certo.
ü Colar na
lousa a tira com o som do animal e, a seu lado, escrever lentamente o nome
correto, sempre em letra maiúscula.
ü Ler a lista finalizada apontando para as
palavras conforme lê.
ü
Apagar os nomes da lousa e contar que irá
entregar aos grupos as tiras e as cartelas. Explicar a proposta:
Agora
vocês vão juntar as ilustrações dos animais com o som de cada um. Então, ao
lado de cada som, vocês escreverão o nome do animal correspondente. Cada
criança do grupo deve escrever pelo menos o nome de um animal. Tudo bem?
-
RECURSOS METODOLÓGICOS: Livro com a história ,baralhinho com os personagens,
tira com a escrita do som que os animais fazem na história,tiras em branco para
escrever os nomes dos animais correspondentes.
-
PROPOSTA DE AVALIAÇÃO: Avaliar
se os alunos conseguiram realizar a tarefa proposta, identificando os sons
realcionando – os com os animais e também como foi realizada escrita do nome de
cada animal.
PLANO DE AULA 4
- CONTEÚDO:
produção de texto/convite de casamento da dona baratinha.
- OBJETIVOS :
ü
Ter contato com diversos gêneros
textuais
ü Produzir
texto/convite de casamento.
-
DURAÇÃO 4 horas
- METODOLOGIA: conversar com os alunos sobre o
casamento de Dona Baratinha:
ü A dona Baratinha quer casar.Quando uma pessoa vai casar como
ela convida os amigos para o seu casamento?
ü Vamos ajudar Dona
Baratinha confeccionar/fazer seu convite de casamento?
ü Levar para a sala de aula diferentes convites de
casamento.Após observar o que contém em um convite. Criar na lousa, um convite
coletivo.
ü Em seguida, formar grupos para que os alunos registrem o
convite.
-
RECURSOS METODOLÓGICOS: Livro da Dona Baratinha, convites de casamento, papel
ofício em cores diversas, fitas, cola com glitter, lápis e canetinhas.
-
PROPOSTA DE AVALIAÇÃO:
Observar
se os alunos conseguiram produzir o convite de casamento conforme a proposta
coletiva.
PLANO DE AULA 5
CONTEÚDO: Artes e colagens
OBJETIVOS :
ü Estabelecer uma conexão entre história com fatos da realidade.
ü Fazer artes e colagens através da seleção de recortes.
ü
Despertar a
criatividade e autonomia.
DURAÇÃO:
4 horas
METODOLOGIA:
Realizar oficina de arte e colagens com os alunos em grupo.Cada grupo com uma
tarefa diferente.
Grupo
1: Conversar com os alunos sobre o casamento da Dona Baratinha.
ü Que
tipo de roupas ela irá usar em seu casamento?
ü E
o seu noivo, que roupas usará? E os convidados?
ü Distribuir revistas para que os alunos recortem roupas para os
personagens usarem no casamento.
Grupo 2: Conversar com os alunos sobre moradias.
ü Onde dona baratinha irá morar?
ü Vamos ajudar a montar a casa da Dona Baratinha?
ü O grupo escolherá uma casa para Dona Baratinha e também os
móveis para a casa.
Grupo 3: Conversar com o grupo sobre presentes de casamento.
ü Quando uma pessoa casa ela recebe presentes. Vamos escolher
alguns presentes de casamento para a dona baratinha?
ü
Os alunos usarão a
criatividade, autonomia e conhecimentos em escolher presentes para alguém.
No final haverá a apresentação dos trabalhos de cada grupo
para os colegas.
-
RECURSOS METODOLÓGICOS: Revistas diversas, cola,tesoura, papéis oficio, durex
colorido.
-
PROPOSTA DE AVALIAÇÃO: Contínua
e processual por meio da observação do interesse das crianças durante as
atividades propostas.Verificar se tiveram autonomia na seleção das imagens, se
um grupo colaborou com o outro e como está o uso da tesourinha e o recorte das
crianças.
PLANO DE AULA 6
-
CONTEÚDO: Artes/dramatização da história “Dona
Baratinha”
- OBJETIVOS:
ü Desenvolver a autoestima;
ü Ampliar as possibilidades expressivas do corpo;
ü Envolver-se em várias situações de comunicação;
ü Estimular a linguagem oral.
- DURAÇÃO
4 horas
- METODOLOGIA: Dramatização da história “Dona
Baratinha”
Após explorar a historia “Dona Baratinha”, realizar
o reconto e diversas atividades, organizar a dramatização da mesma.
Preparação:
ü
Definir os personagens
ü
Confeccionar as máscaras
ü
Verificar as roupas/fantasias
ü Treinar/ensaiar
os papéis
- RECURSOS METODOLÓGICOS:
·
Roupas
·
Máscaras
·
textos com a fala dos personagens.
Contínua
e processual por meio da observação do interesse das crianças durante as
atividades propostas.
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