Instruções:
1-
Preencha
o cabeçalho.
3-
Leia
atentamente todas as questões antes de dar a resposta.
4-
Dê
respostas completas a todas as questões. Faça todas as questões.
5-
Responda
a prova à tinta (azul ou preta).
6-
Não
cometa rasuras, pois elas anularão a questão. Não use corretivo.
7-
Em
cada questão existe apenas uma resposta correta.
Para
responder às questões de números 1
a 6, LEIA o texto abaixo. (6 acertos)
Aí
pelas Três da Tarde
Raduan Nassar
Nesta sala atulhada de mesas, máquinas e papéis, onde invejáveis
escreventes dividiram entre si o bom senso do mundo, aplicando-se em ideias
claras apesar do ruído e do mormaço, seguros ao se pronunciarem sobre problemas
que afligem o homem moderno (espécie da qual você, milenarmente cansado, talvez
se sinta um tanto excluído), largue tudo de repente sob os olhares a sua volta,
componha uma cara de louco quieto e perigoso, faça os gestos mais calmos quanto
os tais escribas mais severos, dê um largo "ancião" ao trabalho do
dia, assim como quem se despede da vida, e surpreenda pouco mais tarde, com sua
presença em hora tão insólita, os que estiveram em casa ocupados na
limpeza dos armários, que você não sabia antes como era conduzida. Convém não
responder aos olhares interrogativos, deixando crescer, por instantes, a
intensa expectativa que se instala. Mas não exagere na medida e suba sem demora
ao quarto, libertando aí
os pés das meias e dos sapatos, tirando a roupa do corpo como se retirasse a
importância das coisas, pondo-se enfim em vestes mínimas, quem sabe até em pelo,
mas sem ferir o decoro (o seu decoro, está claro), e aceitando ao mesmo tempo,
como boa verdade provisória, toda mudança de comportamento. Feito um banhista
incerto, assome em seguida no
trampolim do patamar e
avance dois passos como se fosse beirar um salto, silenciando de vez, embaixo,
o surto abafado dos comentários. Nada de grandes lances. Desça, sem pressa, degrau por degrau, sendo tolerante com
o espanto (coitados!) dos pobres familiares, que cobrem a boca com a mão
enquanto se comprimem ao pé da escada. Passe por eles calado, circule pela casa toda como se andasse numa praia deserta (mas sempre com a mesma
cara de louco ainda não precipitado) e se achegue depois, com cuidado e
ternura, junto à rede languidamente envergada entre plantas lá no
terraço. Largue-se nela como quem se larga na vida, e vá ao fundo nesse
mergulho: cerre as abas da rede sobre os olhos e, com um impulso do pé (já não
importa em que apoio), goze a fantasia de se sentir embalado pelo mundo.
(Texto extraído do livro Menina
a caminho, Cia das Letras. SP,1997. p.71)
1. O autor, em seu texto,
defende a IDEIA de que
A.(
) a vida é muito boa, mas as pessoas
trabalham muito.
B.(
) as pessoas fazem fofoca e isso
atrapalha a vida.
C.(
) o leitor, em alguns momentos, deve
deixar o trabalho e curtir a vida.
D.(
) as pessoas devem passear pela cidade,
em alguns momentos.
2. PARA CONVENCER o leitor, o narrador
A.(
) ensina os procedimentos de um trabalho
de rotina.
B.(
) mostra como manipular uma ferramenta
de trabalho.
C.(
) diz como deve comportar-se em uma
reunião.
D.(
) dá uma receita de como se libertar da
rotina de trabalho.
3. Este texto recorre, de
forma bastante significativa, a advérbios de lugar (destacados no texto) que CONCRETIZAM
A.(
) as ordens do narrador.
B.(
) o sonho do narrador.
C.(
) a indignação do narrador.
D.(
) os desejos de outras pessoas.
4- Cite a fonte da
qual o texto foi extraído _________________________
5. A linguagem do texto é
irônica, pois dá aos leitores uma
INSTRUÇÃO
A.(
) muito rigorosa, mas sem sentido.
B.(
) leviana, em tom coloquial.
C.(
) incomum, mas que pode ser levada a
sério.
D.(
) perigosa, a ser evitada.
6. A expressão “sem
ferir o decoro”, no texto, SIGNIFICA
A.(
) sem abalar as regras morais.
B.(
) sem decorar os fatos.
C.(
) sem ferir os outros.
D.(
) sem magoar os outros.
7. Neste texto o autor UTILIZA OS PARÊNTESES para
A.(
) explicar uma palavra desconhecida.
B.(
) explicitar a reflexão/comentário do
narrador.
C.(
) desviar a atenção do leitor.
D.(
) contar uma outra história que foge da
narrativa principal.
Para
responder às questões de números 8 a 13,
LEIA o texto abaixo. (6 acertos)
UBERABA -
'Chico' era acusado de atacar pessoas
MACACO
LADRÃO É PERDOADO
Apesar das acusações de
furto, roubo lesão corporal, o macaco-prego Chico vai continuar habitando A
Mata do Ipê, uma unidade de conservação em Uberaba, no Triângulo Mineiro. A
decisão foi tomada ontem, em uma audiência pública que durou mais de três horas
e reuniu representantes da Prefeitura, da Câmara Municipal, da promotoria e
moradores da cidade.
O animal, que vive no
parque desde que nasceu, tem atacado pessoas e, com isso, acabou dividindo a
cidade entre os que defendiam sua permanência e os que queriam que ele fosse
embora. Por isso, foi preciso realizar a audiência.
Nos últimos dois meses,
foram registrados cerca de 40 casos de pessoas atacadas pelo macaco. Na
tentativa de pegar comida de quem passava pelo local, ele roubava tudo o que
encontrava nos bolsos das pessoas, como chaves e celulares. De acordo com o
secretário municipal do Meio Ambiente, Ricardo Lima, nenhuma das vítimas foi à audiência,
o que, para ele, mostra que o macaco não tem culpa.
O Ministério Público
pediu um estudo para apresentar alternativas para o convívio do macaco com as
pessoas. A primeira reunião de especialistas será segunda-feira. O projeto deve
ter como foco a educação ambiental e a criação de uma estrutura que possibilite
uma convivência pacífica.
(Jornal
da Tarde, 11/08/2007)
8. O ASSUNTO tratado no
texto acima é sobre um macaco que
A.(
) sofreu lesões corporais.
B.(
) foi julgado e perdoado em audiência pública.
C.(
) trabalhava no parque.
D.(
) destruía o ambiente.
9. Em que unidade de
conservação o macaco vivia?
A.(
) Câmara Municipal.
B.(
) Ministério Público.
C.(
) Prefeitura.
D.(
) Na Mata do Ipê.
10. Considere o fato abaixo: "O macaco
[...] atacava pessoas."
REFLETE uma opinião sobre este
fato, a frase:
A.(
) o animal que vive no parque. C.( ) o macaco não tem culpa.
B.(
) nenhuma das vítimas foi à
audiência. D.( ) foram
registrados cerca de 40 caso
11. De acordo com o texto
dessa notícia, entende-se que “Chico”,
“macaco ladrão” e “macaco-prego” REFEREM-SE
A.(
) ao réu em questão.
B.(
) a animais diferentes.
C.(
) a pessoas e animais.
D.(
) a fatos parecidos.
12. O fato de o macaco ter
sido levado ao tribunal indica que há opiniões divergentes da opinião de
Ricardo Lima. De acordo com o texto, o que CONFIRMA
essa afirmação?
A.(
) O fato da audiência ter durado mais de
3 horas.
B.(
) Estudo pedido pelo Ministério Público.
C.(
) O desejo de alguns moradores que o
macaco fosse embora.
D.(
) A permanência do macaco no parque.
13. O fato relatado INDICA que
A.(
) não há um espaço adequado para o
animal viver.
B.(
) há muita gente distraída no parque.
C.(
) o macaco é violento.
D.(
) as pessoas das cidades são desumanas.
Para
responder às questões de números 13 a 18, LEIA o texto abaixo. (6 acertos)
Carta do Leitor
Prezado
Editor,
Li a
matéria publicada na edição de 6 de julho, sobre os acidentes envolvendo
motociclistas, e queria dizer que discordo de uma parte do que foi escrito, ou
seja, sobre os causadores dos acidentes envolvendo carros e motos, um contra o
outro. Na minha opinião, ao contrário do que foi escrito, creio firmemente que,
em tais situações, quem mais causa acidentes são os condutores de veículos de
QUATRO rodas, até mesmo por uma questão de lógica; sendo a moto um transporte
tão vulnerável, chega a ser inconcebível e ao mesmo tempo cômico que alguém,
conduzindo-a, contribua para a causa de acidentes em que se envolva, eis que
muito provavelmente só danos irá colher; é o único resultado alcançado nessas
situações, ou sempre quando um veículo de menor porte bate em outro de porte
maior. O dito transporte (moto) é o meu preferido, para driblar o lento
trânsito mossoroense, e digo que, conforme define o jornal no mesmo artigo, sou
motociclista, respeito as leis do trânsito, mas vejo muitos carros cujos
condutores não têm o devido respeito com a vida humana, salvo se não for
imperícia propriamente dita. Os maiores sustos que tomei foram proporcionados
justamente por motoristas desatentos, ou, no mínimo, descuidados:
curvas
malfeitas, celulares colados na orelha
com só uma das mãos ao volante
e às vezes
as duas coisas de uma vez só,
disputa pra pegar sinal verde e cortá-lo se não vier outro carro em direção
perpendicular, inesperadas subidas de BR, vindos de estrada carroçável, freios
bruscos e sem motivação, manobra sem sinalização prévia (dobrar sem dar sinal e
vice-versa), arrancar como um jato DC-10, obrigar motociclistas a usarem de
toda a habilidade e sorte possíveis ...
São muitas as razões que se encontra para mostrar o menosprezo de motoristas
por motociclistas.
Acho
que isso podia ser corrigido de uma forma simples, a meu ver: bastaria que o
Detran só liberasse a carteira a quem soubesse conduzir os dois veículos, para
ter a medida exata do que é estar dos dois lados da situação, vendo-a por dois
ângulos e entendendo-a melhor, à exatidão. Representaria crescimento para o
condutor, que saberia avaliar melhor a situação do outro, ensinar-lhe-ia a
respeitar o trânsito e principalmente a vida. Uma vez que lida com o mais
precioso dos dons, o órgão deveria ser o mais criterioso possível, fiscalizando
mesmo a quem já tivesse a primeira habilitação (que deveria ser temporária ou
condicional), com blitzes contínuas e sobretudo severas e minuciosas. Minha
opinião não é voz isolada; em encontros de motociclistas, esporádicos ou
planejados, esse assunto sempre vem à tona. Mesmo quando se para em qualquer
lugar buscando proteção da chuva, não raro sempre se relata acontecidos
envolvendo os dois tipos de veículos e a conclusão a que se chega é que a culpa
é do motorista do CARRO. Alguns com detalhes bizarros: um caso relatado foi o
de que um carro derrubou uma moto e o ocupante e a condutora do veículo que
bateu saiu do carro ainda falando ao celular, apesar de achar que tinha toda a
razão!
Saudações,
(Juarez Belém Motociclista Mossoró/RN)
(site:
http://www.correiodatarde.com.br/carta_do_leitor/ consulta: 03/09/2007)
Obs.: Foi mantida a
redação original do autor da carta.
14. O Leitor ESCREVE a carta para
A.(
) mudar as leis de trânsito.
B.(
) explicar as regras de trânsito.
C.(
) criticar uma reportagem do
jornal.
D.(
) agradecer aos motociclistas
15. O Leitor DEFENDE que
A.( ) as regras de trânsito são muito severas.
B.(
) os automóveis independem de proteção
especial.
C.(
) os condutores de automóveis infringem
as leis.
D.(
) as regras são diferentes para
motociclistas e motoristas.
16. Sendo uma carta, o
locutor e o interlocutor são RESPECTIVAMENTE
A.(
) o motociclista e o editor/os leitores
do jornal.
B.(
) os cidadãos e o editor do jornal.
C.(
) o motociclista e seus companheiros
motociclistas
D.(
) os motoristas e os leitores do jornal.
17. O principal argumento
utilizado pelo autor da carta DEMONSTRA a
A.(
) imprudência dos motoristas de carro.
B.(
) situação de vítima dos motociclistas.
C.(
) inexperiência dos motociclistas.
D.(
) falta de sinalização das vias
públicas.
18. É possível inferir
pela Carta do Leitor que a reportagem do jornal, que estimulou a Carta,
DENUNCIAVA
A.(
) as ações imprudentes dos motociclistas
no trânsito.
B.(
) a inexperiência dos motoristas de
carro no trânsito.
C.(
) a precariedade das motocicletas que
circulam pelas cidades.
D.(
) os pedestres que não respeitam a
sinalização.
19. LEIA as definições
abaixo e RESPONDA:
Nível
coloquial-popular: é
a fala que a maioria das pessoas utiliza no seu dia-a-dia, principalmente em
situações informais. Esse nível da fala é mais espontâneo, ao utilizá-lo, não
nos preocupamos em saber se falamos de acordo ou não com as regras formais
estabelecidas pela língua.
Nível formal-culto: é o
nível da fala normalmente utilizado pelas pessoas em situações formais.
Caracteriza-se por um cuidado maior com o vocabulário e pela obediência às
regras gramaticais estabelecidas pela língua.
Qual o nível da linguagem
utilizada na carta do leitor? _____________________
Em uma palestra ou reunião formal qual
o nível de fala normalmente deve ser usado?______________
LEIA
AS EXPRESSÕES ABAIXO:
“Então, medidas mais
repressivas nos dão a falsa sensação de que algo está sendo feito.”
“Por isso, temos que
fazer as opções mais eficientes.”
20. As orações acima são respectivamente:
a- ( )
subordinadas substantivas objetiva indireta a objetiva direta.
b- ( )
subordinadas substantivas objetiva indireta a predicativa.
c- ( ) subordinadas
substantivas completiva nominal a objetiva direta.
a- ( )
subordinadas substantivas completiva nominal a objetiva indireta.
21. IDENTIFIQUE e
CLASSIFIQUE as orações subordinadas substantivas de acordo com os códigos
abaixo: (6 acertos)
( a ) subjetiva ( b ) objetiva direta (
c ) objetiva indireta
(
d ) completiva nominal (
e ) apositiva
( f ) predicativa
( ) Creio que ninguém tem nada com isso.
( )Fique certa disso: ela é uma excelente
amiga.
( ) O importante é que ela não nos
ofenda...
( ) É verdade que ninguém aplaudiu o
espetáculo.
( ) Alguns ainda duvidam de que o
presidente esteja envolvido no escândalo.
( ) Tenho a certeza de que a justiça de
Deus não falha.
22. Leia o texto a seguir com atenção e faça o que é
pedido:
a- Na tirinha acima aparece uma oração subordinada.
Retire-a e classifique- a:
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
b- De acordo com a tirinha
em qual local a menina se encontrava?_______________________________
c- É possível identificar qual o presente comprado pela menina? Qual era?________________
TEXTO 3
Um
Texto de Crônica
Sobre a minha mesa, na redação do jornal,
encontrei-o, numa tarde quente de verão. É um inseto que parece um aeroplano de
quatro asas translúcidas e gosta de sobrevoar os açudes, os córregos e as poças
de água. É um bicho do mato e não da cidade. Mas que fazia ali, sobre a minha
mesa, em pleno coração da metrópole?
Parecia morto, mas notei que movia nervosamente as estranhas e minúsculas mandíbulas. Estava morrendo de sede, talvez pudesse salvá-lo. Peguei-o pelas asas e levei-o até o banheiro. Depois de acomodá-lo a um canto da pia, molhei a mão e deixei que a água pingasse sobre a sua cabeça e suas asas. Permaneceu imóvel. É, não tem mais jeito — pensei comigo. Mas eis que ele se estremece todo e move a boca molhada. A água tinha escorrido toda, era preciso arranjar um meio de mantê-la ao seu alcance sem, contudo afogá-lo. A outra pia talvez desse mais jeito. Transferi-o para lá, acomodei-o e voltei para a redação.
Mas a memória tomara outro rumo. Lá na minha terra, nosso grupo de meninos chamava esse bicho de macaquinho voador e era diversão nossa caçá-los, amarrá-los com uma linha e deixá-los voar acima de nossa cabeça. Lembrava também do açude, na fazenda, onde eles apareciam em formação de esquadrilha e pousavam na água escura. Mas que diabo fazia na avenida Rio Branco esse macaquinho voador? Teria ele voado do Coroatá até aqui, só para me encontrar? Seria ele uma estranha mensagem da natureza a este desertor?
Voltei ao banheiro e em tempo de evitar que o servente o matasse. “Não faça isso com o coitado!” “Coitado nada, esse bicho deve causar doença.” Tomei-o da mão do homem e o pus de novo na pia. O homem ficou espantado e saiu, sem saber que laços de afeição e história me ligavam àquele estranho ser. Ajeitei-o, dei-lhe água e voltei ao trabalho. Mas o tempo urgia, textos, notícias, telefonemas, fui para casa sem me lembrar mais dele.
Parecia morto, mas notei que movia nervosamente as estranhas e minúsculas mandíbulas. Estava morrendo de sede, talvez pudesse salvá-lo. Peguei-o pelas asas e levei-o até o banheiro. Depois de acomodá-lo a um canto da pia, molhei a mão e deixei que a água pingasse sobre a sua cabeça e suas asas. Permaneceu imóvel. É, não tem mais jeito — pensei comigo. Mas eis que ele se estremece todo e move a boca molhada. A água tinha escorrido toda, era preciso arranjar um meio de mantê-la ao seu alcance sem, contudo afogá-lo. A outra pia talvez desse mais jeito. Transferi-o para lá, acomodei-o e voltei para a redação.
Mas a memória tomara outro rumo. Lá na minha terra, nosso grupo de meninos chamava esse bicho de macaquinho voador e era diversão nossa caçá-los, amarrá-los com uma linha e deixá-los voar acima de nossa cabeça. Lembrava também do açude, na fazenda, onde eles apareciam em formação de esquadrilha e pousavam na água escura. Mas que diabo fazia na avenida Rio Branco esse macaquinho voador? Teria ele voado do Coroatá até aqui, só para me encontrar? Seria ele uma estranha mensagem da natureza a este desertor?
Voltei ao banheiro e em tempo de evitar que o servente o matasse. “Não faça isso com o coitado!” “Coitado nada, esse bicho deve causar doença.” Tomei-o da mão do homem e o pus de novo na pia. O homem ficou espantado e saiu, sem saber que laços de afeição e história me ligavam àquele estranho ser. Ajeitei-o, dei-lhe água e voltei ao trabalho. Mas o tempo urgia, textos, notícias, telefonemas, fui para casa sem me lembrar mais dele.
(GULLAR, Ferreira. O menino e o arco-íris e outras crônicas. Para gostar de ler, 31.
São Paulo: Ática, 2001. p. 88-89)
1 - Ao encontrar um inseto quase morto em sua mesa, o homem
a) colocou-o dentro de um pote de água.
b) escondeu-o para que ninguém o matasse.
c) pingou água sobre sua cabeça.
d) procurou por outros insetos no escritório.
e) não lhe deu muita importância.
2 - O homem interessou-se pelo inseto porque
a) decidiu descansar do trabalho cansativo que realizava no jornal.
b) estranhou a presença de um inseto do mato em plena cidade.
c) percebeu que ele estava fraco e doente por falta de água.
d) resolveu salvar o animal para analisar o funcionamento do seu corpo.
e) era um inseto perigoso e contagioso.
3
- A mudança na rotina do homem deu-se
a) à chegada do inseto na redação do jornal.
b) ao intenso calor daquela tarde de verão.
c) à monotonia do trabalho no escritório.
d) à transferência de local onde estava o inseto.
e) devido ao cansaço do dia.
4 - Em “Não faça isso com o coitado!”, a palavra sublinhada sugere sentimento de
a) maldade
b) crueldade
c) desprezo
d) esperança
e) afeição
5 - A presença do inseto na redação do jornal provocou no homem
a) curiosidade científica.
b) sensação de medo.
c) medo de pegar uma doença.
d) lembranças da infância.
e) preocupação com o próximo.
6 - Com base na leitura do texto pode-se concluir que a questão central é
a) a presença inesperada de um inseto do mato na cidade.
b) a saudade dos amigos de infância
c) a vida pacifica da grande cidade.
d) a preocupação com a proteção aos animais.
e) o cuidado que se deve ter com todos os insetos.
7) Onde está o humor na tirinha?
A) ( ) Vou acabar no deserto sem
ninguém para rezar por minha alma.
B) ( ) os urubus ficam na
expectativa da morte.
C)
(
) agradecemos
ao senhor por essa nossa refeição.
8-
Na tirinha, há traço de humor em (A) "Que olhar é esse,
Dalila?"
(B) "Olhar de tristeza, mágoa, desilusão..." (C) "Olhar de apatia, tédio, solidão..."
(D) "Sorte! Pensei que fosse conjuntivite!"
(B) "Olhar de tristeza, mágoa, desilusão..." (C) "Olhar de apatia, tédio, solidão..."
(D) "Sorte! Pensei que fosse conjuntivite!"
ASPECTOS
GRAMATICAIS
9-CLASSIFIQUE as orações subordinadas
em destaque, de acordo com os códigos:
A-
Adjetiva restritiva
B-
Adjetiva explicativa
1-( ) Jaime, que não fez a prova, terá uma nova
chance.
2-( ) O professor Alan, que é francês, dá aula
de inglês.
3-( ) O livro que ganhei é de ficção
científica.
4-( ) Pedro não é um aluno que estuda.
5-( ) Os alunos que tirarem boas notas
receberão um prêmio.
6-( ) O sol, que é uma estrela, dá luz e calor
à terra.
7-( ) Alguém viu os sapatos novos que comprei?
8-( ) Era maravilhosa a praia que visitamos.
9-( ) Clarice, que é uma moça tímida, não
participou da quadrilha.
10-( ) A Bíblia , que é um livro sagrado, foi
impressa em 1399/1468.
11-( ) Márcia é uma garota que atrai a todos.
12-( ) Maurício conhece a moça que trabalha na
biblioteca.
13-( ) Santos Dumont, que foi o pai do aviação,
era brasileiro.
14-( ) A menina cuja a mãe lecionava chama-se
Patrícia.
15-( ) Este é o bairro em que moro.
16-( ) O aluno que não fizer o trabalho será
reprovado.
17-( ) Júlia, que é filha do farmacêutico,
passou em medicina.
18-( ) Carla, que é amiga de Júlia, formou-se em
medicina.
19-( ) Amanda que é a melhor aluna da classe foi
embora.
Boa Prova!
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