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Ivani Ferreira é professora e blogueira . Possui graduação em Letras pela Faculdade Asa de Brumadinho (2006), Normal Superior pela Universidade Federal de Montes Claros(2005), especialização em Psicopedagogia pela Universidade Federal Castelo Branco (2007), Supervisão Pedagógica pela FINON (2008). Professora efetiva na rede Municipal de Brumadinho desde 2005, porém, atua na rede municipal com turmas da Educação Infantil , Ensino Fundamental 1 e 2 , desde o ano de 2002. Trabalhou como supervisora pedagógica na Escola Municipal Leon Renault- Brumadinho/MG (2013- 2016). Atualmente trabalha como professora da Educação Infantil na EMEI Nair das Graças Prado em Brumadinho/MG. Sejam bem vindos(as)!!! Instagram.com/professoraivaniferreiraoficial

sábado, 1 de agosto de 2015

O NOME PRÓPRIO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Dicas para trabalhar o nome próprio em 10 passos.

Por que alfabetizar com nome próprio?

A importância de trabalhar com o nome para dar início às reflexões sobre o sistema de escrita na Educação Infantil, que inicia no maternal e segue aumentando as possibilidades/ dificuldades até o 2º período , primeiro ano do ensino fundamental e assim sucessivamente...

Caio. Lívia.João...Todos nós temos um nome, mas imagine se não tivéssemos um nome. No meio de milhões de outras pessoas, como seríamos diferenciados? A importância dessa palavra levou muitos linguistas e antropólogos a acreditar que a escrita foi fonetizada por causa dos nomes próprios, uma vez que os pictogramas não davam conta de codificá-los e registrar a diversidade de indivíduos. Atualmente, é difícil conceber uma sociedade que não utiliza o nome próprio para registrar a diferença – e, por conseguinte, a identidade – de cada membro.
Diante disso, como pensar, então, numa forma mais significativa para dar início à alfabetização escolar?
As crianças, aliás, intuem a importância do nome mesmo sem saber escrever. Do nome próprio à compreensão do sistema alfabético de escrita
As principais referências sobre o aprendizado da língua escrita
O trabalho com nome próprio na sala de aula já virou objeto de muitas pesquisas. No entanto, alguns estudos se tornaram referência para quem quer entender como se dá o processo de aquisição da língua escrita pelas crianças e qual o papel do professor nesse caminho.

1º Passo
Reconhecimento do nome/identidade.
O professor pode fazer o crachá/ficha com foto para que os alunos, na rodinha comece a identificar sua própria ficha e a ficha dos colegas.

2º Passo
Ficha com nome/quebra cabeça do nome
Utilizar a ficha apenas com a escrita do nome, sem fotos. Para que os alunos identifiquem o nome escrito.Montar quebra cabeça do nome.
3º Passo
Semelhança entre os nomes
Descobrir as semelhanças e diferenças entre o próprio nome e o nome dos coleguinhas.
Colocar anexadas ao quadro os nomes parecidos.
Ex: JOÃO E JOANA
       CAIO E CARINA
       MARIA E MARIANA
Obs: aproveitar para explorar os finais parecidos em Joana, Marina e Carina...etc.

4º Passo
Musica e brincadeiras com nomes
Para que os desafios variem, é importante pensar em diversas formas de realizar a chamada. Uma delas é cantar parlendas conhecidas pelas crianças, como:
 “Quem foi que comeu pão na casa do João”.
Solicitar que os alunos identifiquem o próprio crachá no meio da roda. O professor pode aumentar a dificuldade propondo que o nome identificado seja o de um colega. Outra possibilidade é encobrir parte do nome e perguntar de quem pode ser aquele.

5º Passo
Brincando de carteiro
Outra possibilidade é o faz de conta de carteiro. Vestida com um colete e carregando uma bolsinha com crachás com os nomes da turma, uma das crianças recebe o desafio de entregar o cartão correspondente a cada colega.

6º Passo
Bingo com nomes
A lógica do bingo de nomes é a mesma do jogo com números. Cada criança recebe uma cartela feita pelo professor com alguns nomes da turma (de quatro a oito). A cada rodada, o docente sorteia um e pede que os pequenos o procurem no cartão. Após um tempo, escreve na lousa para que ninguém esqueça quais já foram falados. A primeira criança que conseguir identificar todos os nomes de sua cartela ganha a brincadeira. Para aumentar o desafio da atividade, o professor pode escolher nomes muito parecidos entre si.
7º Passo
Forca de nomes
Depois de eleger o nome de uma das crianças da turma, o professor pede que os pequenos digam as letras que eles acham que compõem a palavra. Quando uma delas estiver correta, o docente a escreve na lousa. Caso esteja errada, ele desenha uma parte do corpo do boneco que está com a corda no pescoço.
8º Passo
Escrita de nomes

Na Educação Infantil, as crianças costumam realizar diversas atividades de desenho e pintura. Para diferenciar as produções de cada uma, o professor costuma pedir à turma que nomeie todo trabalho que fizer. Essa ação pode ser feita com base na cópia de um modelo ou sem nenhum suporte, caso a criança já saiba escrevê-lo.
9º passo
Leitura e escrita de listas
Depois de checar quem está na sala, o professor pode pedir aos alunos que anotem no quadro o nome dos ausentes. A lista poderá ser utilizada para a merendeira saber quanto de comida deverá fazer ou para registrarem numa folha o nome de quem faltou. Outra possibilidade é pedir às crianças que identifiquem na lista de chamada quais serão os ajudantes do dia.

10º Passo.
Escrita do nome completo/2º período em diante.
Após o aluno reconhecer o primeiro nome ira acrescentando os sobrenomes para reconhecimento e escrita.

                                                                         Algumas ideias de sugestões foram extraídas de:

                                                                           http://revistaescola.abril.com.br/nome-proprio

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