TRABALHO DE PUERICULTURA
Introdução:
O presente trabalho de
pesquisa tem como objetivo, realizar um estudo acerca do tema Puericultura,
suas definições e etapas do desenvolvimento humano. O estudo da Puericultura é
muito importante porque ela acompanha o crescimento e desenvolvimento do ser humano
de forma integral, auxiliando e orientando no que for necessário.
A metodologia utilizada foi a
pesquisa bibliográfica, enriquecido com imagens ilustrativas.
Justificativa:
A
pesquisa sobre Puericultura é importante para aprofundar os conhecimentos
das futuras professoras sobre o desenvolvimento humano, suas etapas e os
cuidados necessários, no decorrer da vida. Uma vez que, ela é a ciência
médica que se dedica ao estudo dos cuidados com o ser humano em
desenvolvimento, mais especificamente com o acompanhamento do desenvolvimento
infantil. A puericultura consiste em consultas regulares ao pediatra que
tem como finalidade a supervisão do crescimento, desenvolvimento e atuação do
pediatra em eventuais situações. Na consulta de puericultura o pediatra avalia
a criança de forma global, não se atendo somente à queixa da mãe. O exame
físico deve ser o mais completo
possível. Ressaltando
que o adolescente, o adulto e o idoso também precisam manter as vacinas em dia
e procurar um médico para uma avaliação semestral ou anual. É importante cuidar
da saúde, mesmo quando não estamos doentes!
Objetivos
Realizar pesquisas sobre
Puericultura com a finalidade de:
- Conhecer
as etapas do desenvolvimento infantil;
- Verificar
as mudanças ocorridas na adolescência;
- Familiarizar
com as transformações que ocorrem no ser humano (namoro, casamento,
parto...adulto, velhice e morte);
- Conhecer a
Biografia e principais teorias de Sigmund Freud e Jean
Piaget
Definição de
puericultura
Puericultura (do
latim puer, pueris, criança) é a ciência médica que se
dedica ao estudo dos cuidados com o ser humano em desenvolvimento , mais
especificamente com o acompanhamento do desenvolvimento infanti.
É
tradicionalmente uma subespecialidade da pediatria, mas, se considerada lato
senso, envolve também ações pré-natais e mesmo pré-concepcionais dedicadas
à prevenção de enfermidades e anormalidades que se desenvolvem no feto e afetam
a vida do futuro recém-nascido.1 A primeira obra que trata do tema
especificamente neste enfoque foi escrita em 1998 pelo médico brasileiro Dr.
Celso Eduardo Olivier.
A
puericultura, como subespecialidade da pediatria, preocupa-se com o
acompanhamento integral do processo de desenvolvimento da criança. É de
fundamental importância, uma vez que é por meio dela que o pediatra tem
condições de detectar precocemente os mais diferentes distúrbios das áreas do
crescimento estatural, da nutrição e do desenvolvimento neuropsicomotor. A
detecção precoce dos distúrbios é essencial para seu tratamento, uma vez que,
quanto mais cedo se iniciarem as medidas adequadas, menos seqüelas haverá e melhor
será o prognóstico do quadro clínico. Várias doenças graves que se apresentam
com poucos sintomas preocupantes para os pais podem ser detectadas e tratadas
pelo pediatra, antes que cheguem a causar prejuízos irreversíveis, tais como a
anemia ferropriva, o raquitismo, as verminoses, as deficiências vitamínicas, os
erros nutricionais e inúmeras outras doenças próprias da infância. O pediatra
também supervisiona a administração da vacinação básica contra as doenças
comuns da infância, como a poliomielite, a rotavirose, o tétano, a difteria, a
coqueluche, as hepatites A e B, a varicela, entre outras. Além disso, o
pediatra pode prevenir uma série de problemas, fornecendo adequada supervisão
higiênica, dietética, comportamental e nutricional. A supervisão do
desenvolvimento neuro-lingüístico-psico-motor e a orientação especializada para
a adequada estimulação desse desenvolvimento, mais recentemente, tem tornado o
trabalho dos puericultores de grande importância para o aproveitamento integral
da potencialidade intelectual do bebê e do lactente, criando crianças,
adolescentes e adultos mais preparados para os desafios da vida moderna.
O
termo “Puericultura” surgiu em 1762, criado pelo suíço
Jacques Ballexserd. O termo foi reafirmado em 1865. Chegou ao Brasil, a partir
da França, por Moncorvo Filho, que fundou, em 1899, o Instituto de Proteção e
Assistência à Infância do Rio de Janeiro. Surgiu como uma atividade focada
essencialmente na saúde pública, para mais tarde firmar-se como uma
complementação da pediatria personalizada dos consultórios.
Namoro
Namoro
significa a relação afetiva mantida entre duas pessoas que se unem pelo desejo
de estarem juntas e partilharem novas experiências. É uma relação em que o
casal está comprometido socialmente, mas sem estabelecer um vínculo matrimonial
perante a lei civil ou religiosa.
Atualmente
o namoro é uma instituição de relacionamento interpessoal não
moderna, que tem como função a concretização do sentimental e/ou ato sexual
entre duas pessoas em troca de conhecimentos e uma vivência com um grau de
comprometimento inferior à do matrimônio. A grande maioria utiliza
o namoro como pré-condição para o estabelecimento de um noivado ou casamento, definido este último ato antropologicamente como
o vínculo estabelecido entre duas pessoas mediante o reconhecimento
governamental, religioso ou social.
Com
a evolução da tecnologia já é comum encontrar casos de pessoas cujo namoro se
dá através das modernas formas de telecomunicação como o telefone ou a internet. Assim, sendo, casais podem namorar apesar de
estarem em estados, países ou continentes distintos.
Entre
a maioria dos grupos protestantes o namoro descompromissado e liberal, ou seja,
sem ter como objetivo o casamento e onde há relações sexuais, não é bem visto e
até proibido, por atentar contra suas doutrinas originais, que solicitam pureza
moral e abstinência sexual antes do casamento.
Noivado
Noivado é o período de tempo transcorrido entre a
promessa de casamento (matrimônio) feita entre duas pessoas e a celebração da
boda. O noivado é uma relação que supõe um maior comprometimento queo namoro,
pois estabelece a promessa de futuro casamento.
A festa de noivado
(normalmente denominado apenas noivado) é a celebração que anuncia
a sociedade que duas pessoas resolveram prometer-se em matrimônio.
Exame pré- nupcial
Os exames
pré-nupciais são muito importantes e têm como finalidade avaliar as condições
de saúde do homem e da mulher antes do casamento, preparando-os para a
constituição da família e de seus futuros filhos. Na consulta pré-nupcial o
médico deverá colher a história pessoal do casal:
Para a mulher, deverá indagar a história de doenças anteriores, a
característica menstrual e indagar a sua história familiar, saber se há casos
de doenças na família da futura esposa que possam aparecer nos seus futuros
filhos.
Para o homem, deverá indagar a história de doenças anteriores, e a sua história
familiar, saber se há casos de doenças na família do futuro esposo que possam
aparecer nos seus futuros filhos.
A ciência médica já demonstrou amplamente que as boas condições de saúde dos
cônjuges são indispensáveis à formação de filhos sadios.
Na consulta, será realizado um exame clínico geral, com o encaminhamento ao
especialista se for o caso, além de exame ginecológico completo.
Por isto os seguintes
exames são recomendados.
Para ser feito pelo
casal
- HIV, sífilis e HPV.
- Sanguíneo geral: anemia, glicemia, colesterol,
triglicéridos, tipo sanguíneo, hepatite
- Urina e fezes.
Para ser feito
pelo homem
- Espermograma (todas
as idades)
- Exame da próstata (acima de 40 anos)
Para ser feito pela
mulher
- Exames ginecológicos e de prevenção:
- Papanicolau
- Colposcopia oncótica
- Colposcitologia
- Ultra-sonografia transvaginal ou
- Ultra-sonografia Pélvica
- Ultra-som da mama ou mamografia
Lua de Mel
A lua
de mel é o período de celebração privada que sucede ao
casamento, por parte do marido e da esposa.
A
que reponta mais a antiguidade é de dois mil anos antes de cristo, na Babilônia, o pai da noiva oferecia ao genro hidromel, para ser consumida nos 30 dias imediatos ao
casamento, quando os noivos comemoravam, só entre eles, a união matrimonial. Na
época, a contagem dos dias era feita pelo calendário lunar, razão pela qual esse período de comemoração ficou
conhecido como "lua de mel".
Existia
a tradição de que os casais recém-casados deveriam consumir esta bebida durante
o primeiro ciclo lunar após as bodas para nascer um filho varão. Daí surgiu a
tradição atual da lua de mel.
A
lua de mel também pode ser os primeiros momentos que um par de recém-casados
passam juntos, ou o primeiro feriado que passam juntos para celebrar seu
casamento
Fase pré-natal:
O chamado pré-natal é
a assistência na área da enfermagem e da medicina prestada à gestante durante
os nove meses de gravidez, visando evitar problemas para a mãe e a criança
nesse período e no momento do parto.
Durante a gravidez, os
pais podem escolher fazer o exame pré-natal, ou seja, diagnósticos para verificar se haverá deformações nos
genes e nos cromossomos do embrião ou do feto.
Atualmente
há um interesse crescente em torno do desenvolvimento humano desde
o período que precede o nascimento (chamado de desenvolvimento
embrionário). Este é um processo contínuo que tem seu início quando um
ovócito (óvulo) é fertilizado por
um espermatozoide.
Algumas fases se combinam e transformam o ovócito fertilizado (totipotente) em
um organismo multicelular, são elas: a divisão, a migração e a morte celular
junto à diferenciação,
ao crescimento e ao rearranjo celular. Apesar da maioria das mudanças ocorrerem
nos períodos embrionários e fetais, acontecem também muitas mudanças
significativas e igualmente importantes no período posterior ao nascimento, na
sequência das fases de infância, adolescência e início da fase adulta.
Com isso é fácil dizer que o desenvolvimento não termina
ao nascimento, aliás, se inicia com a fertilização, pois a partir de então
ocorre mudanças que vão além do crescimento, como por exemplo o desenvolvimento
dos dentes e das mamas. O cérebro triplica seu
peso entre o nascimento e os 16 anos de idade, contudo o desenvolvimento estará
completo por volta dos 25 anos, podendo variar de indivíduo para indivíduo.
QUAIS OS EXAMES DO PRÉ-NATAL
Existe uma lista de exames básicos que toda mulher que
engravida deve fazer. A maioria deles são exames de sangue feitos em
laboratório como o hemograma completo, para checar se a mulher está com anemia
ou infecções, glicemia, para verificar a taxa de glicose no sangue, e algumas
sorologias como HIV, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, sífilis e hepatite
B e C, além de tipagem sanguínea e fator Rh. O médico deve ainda solicitar
exames de urina e fezes.
Alguns desses exames laboratoriais devem ser repetidos
algumas vezes durante a gravidez, como o hemograma, realizado mensalmente, a
glicemia, que é repetida na 26ª semana de gestação, além de algumas sorologias
para verificar se a mulher foi infectada durante a gravidez.
O ideal é que a gestante realize três ultrassonografias:
uma no primeiro trimestre da gravidez para avaliar o tempo de gestação com mais
precisão, outra no segundo semestre, quando os órgãos já estão formados, e a
última no terceiro trimestre para acompanhar o crescimento fetal.
Em casos de gestação de risco ou se os resultados dos
exames estiverem fora do padrão esperado para aquela fase da gravidez, o médico
poderá pedir outros exames adicionais ou repetir alguns de acordo com a
necessidade para uma melhor avaliação.
Geralmente, as consultas médicas são mensais até o sétimo
mês de gestação, quinzenais até a 36ª semana e semanais até o final da
gestação.
Gravidez não é doença, disso todo mundo
sabe. "Gravidez não é doença." Você já deve ter ouvido essa
máxima de médicos, familiares e amigos. Mas, nesse período, a gestante precisa
respeitar algumas limitações e evitar certas situações cotidianas para
assegurar a própria saúde e, claro, a do bebê.
"As restrições têm a ver com males que diversas práticas podem provocar e
impactar não só a vida da mãe e da criança que está no ventre, como a de toda a
família que aguarda o nascimento", afirma Eduardo Zlotnik, ginecologista,
obstetra e vice-presidente do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
Nessa etapa da vida, portanto, é essencial eleger algumas
prioridades no campo do trabalho, da alimentação, da vida social e dos momentos
de lazer. A respeito destes, ainda que você tenha uma gravidez considerada
saudável, é necessário levar em conta mais do que bom senso e buscar
informações. Não são todos os passatempos que podem ser desfrutados sem
cuidados.
"A espera de um bebê não é o melhor período da vida de uma mulher
sedentária para ela se tornar uma atleta, por exemplo", declara Rômulo Negrini,
mestre e especialista em medicina fetal e gestação de alto risco e professor da
Santa Casa de São Paulo. Negrini diz que a observação não quer dizer que
praticar atividade física seja
proibido para as gestantes. Pelo contrário: o hábito é saudável, proporciona
bem-estar e ajuda a amenizar
desconfortos típicos da gravidez,
só é preciso escolher modalidades adequadas ao momento, como a caminhada.
"A questão a ser levada em conta é que as mudanças físicas típicas da
gravidez, dentre elas o aumento de peso e a perda de equilíbrio, podem
dificultar a aprendizagem de uma atividade simples, como andar de bicicleta, e
provocar acidentes", afirma Ruth Hitomi Osava, professora do curso de
obstetrícia da EACH (Escola de Artes, Ciências e Humanidades) da USP .
O nosso corpo funciona de forma integrada, isto é, os
aparelhos e sistemas se comunicam uns com os outros e o equilibro de um depende
do bom funcionamento dos outros.
Dentre os fatores físicos ou biológicos que podem ser a base
ou deflagrar um transtorno mental, existem alguns mais evidentes, que
avaliaremos a seguir:
Eritroblastose fetal
A eritroblastose (do
grego eritro, "vermelho" e blastos,
"germe", "broto") fetal, doença de
Rhesus, doença hemolítica por incompatibilidade Rh ou doença
hemolítica do recém-nascido é quando o sangue de um feto sofre hemólise, ou seja, é aglutinado pelos anticorpos do sangue
da mãe.
Ocorre
quando uma mãe de Rh- que já tenha tido uma criança com Rh+ (ou que tenha tido contacto com sangue Rh+, numa transfusão de sangue que não tenha respeitado as regras devidas)
dá à luz uma criança com Rh+. Depois do primeiro parto, ou da transfusão
acidental, o sangue da mãe entra em contacto com o sangue do feto e cria anticorpos contra os antígenos presentes nas hemácias caracterizadas pelo Rh+. Durante a segunda gravidez, esses anticorpos podem atravessar a placenta e provocar a hemólise do sangue da segunda criança. Esta reação nem
sempre ocorre e é menos provável se a criança tiver os antigénos A ou B e a mãe
não os tiver. Os anticorpos anti-Rh não existem
naturalmente no sangue das pessoas, sendo
fabricados apenas por indivíduos Rh-, quando estes recebem transfusões de sangue
Rh+. Pessoas Rh+ nunca produzem anticorpos anti-Rh, pois se o fizessem provocariam a destruição de
suas próprias hemácias. No passado, a incompatibilidade podia resultar na
morte da mãe ou do feto, sendo, também, uma causa importante de incapacidade a
longo prazo - incluindo danos cerebrais e insuficiência hepática. A situação era tratada através da transfusão do
sangue do bêbê, caso este sobrevivesse, logo após o nascimento ou, mais
raramente (e com alguma controvérsia) através de terapia fetal, como em 1963 - altura em que se realizou a primeira
transfusão de sangue a um feto, em Salvador-Bahia.
Hoje, com 50 anos Raimundo é um adulto saudável, locutor de rádio. A transfusão
foi um sucesso, apesar de a prática já não ser mais comum. Hoje pode-se tratar
com alguns antisoros anti-Rh(+) (Mathergan, Partogama, Rhophylac ou RhoGAM - esta última também designada por imunoglobulina
anti-D, em referência ao antigénio D, o mais importante antigénio do factor
Rh). Nesse caso, sempre
que uma mãe tenha sangue RhD negativo (o D refere-se especificamente ao
antigénio D - não aparece nas habituais análises para determinação do grupo
sanguíneo), é importante saber o
tipo sanguineo do pai. Exames intra utero para saber o
tipo sanguineo do bebê são contra indicados, para que não haja troca. A
injecção de imunoglobulina pode ser administrada algumas semanas antes
do parto ou nas primeiras 72 horas após o parto, de forma a impedir a formação
dos anticorpos que poderiam criar complicações nas gestações seguintes.
Cuidados especiais na gravidez
A gestação é uma fase de
beleza na vida da mulher. Não só pelo fato de gerar uma nova vida em seu
ventre, mas também porque muitas grávidas descobrem nestes meses aspectos de
sua feminilidade até então adormecidos. Foi-se o tempo em que as futuras mamães
ficavam presas à "moda gestante" e não se preocupavam quando
"comiam por dois". Hoje em dia, as mulheres têm ao seu alcance
inúmeros recursos para manter a beleza à medida que a barriga aumenta.
De início, é
necessário que a gestante reconheça as mudanças em seu corpo como fases
necessárias para o crescimento e desenvolvimento do nenê. O marido ou
companheiro tem papel fundamental em elevar a autoestima da mulher, traduzindo
seu afeto em gestos, palavras de incentivo, massagens e outras colaborações. É
natural surgir um sentimento de ambiguidade neste período, em que a emoção de
carregar uma criança se mistura com um certo receio ao ver seu corpo mudando
tão rapidamente.
A mulher que gosta de
se cuidar pode perfeitamente manter sua vaidade durante a gravidez. À exceção
de alguns produtos cuja utilização é desaconselhada, uma série de cuidados
podem ajudar a gestante a permanecer bonita. O uso de hidratantes é
essencial na gestação .
Os seios merecem cuidados
especiais. Como crescem bastante até o quarto mês, o sutiã deve ser utilizado
durante todo o dia e de fato dar firmeza e sustentá-los bem. Massagens e banhos
de sol ajudam na preparação para o aleitamento. Os
firmadores de seios também estão na lista de produtos que podem dar uma
mãozinha.
E as manchas?
Algumas regiões do corpo podem tornar-se mais escuras na gestação. Não se
preocupe: na maior parte dos casos elas somem naturalmente algum tempo depois
do parto. Já as manchas no rosto, que recebem o nome de cloasma gravídico,
devem ser combatidas: use sempre protetor solar com FPS de 30 para cima, mesmo
nos dias de frio. Reaplique o produto quantas vezes forem necessárias.
Para
se depilar, a gestante tem opções como lâmina, cera (quente ou fria) e cremes.
Atividades físicas não são proibidas. Pelo contrário: são até recomendadas.
Mesmo a mulher que era sedentária antes de engravidar pode começar a se
exercitar, desde que seja acompanhada por profissionais competentes e respeite
seu limite. Há exercícios para todos os gostos: natação, hidroginástica, ioga,
pilates, caminhada, bicicleta, ginástica, musculação e alongamento são apenas
algumas das opções.
Uma visita ao
nutricionista poderá ajudar a mamãe a descobrir qual a melhor dieta para suas necessidades em cada
momento da gestação. Ainda que seja difícil resistir à tentação de devorar
algumas guloseimas, controlar os impulsos e manter um cardápio equilibrado
certamente trará recompensas no futuro.
A circulação sanguínea é afetada
durante a gestação. Para evitar varizes, a mulher pode lançar mão de meias de
compressão suave (para as que ainda não têm varizes) ou média (para as
que já têm algumas). A drenagem linfática ajuda a reduzir a retenção de
líquidos e deve ser feita com movimentos leves.
Nem
sempre o que funciona para uma gestante irá funcionar para outra. Converse com
amigas que já tiveram filhos ou com outras grávidas e descubra que produtos e
procedimentos podem trazer os melhores resultados. Lembre-se: o médico deve ser
sempre consultado. Cuidar de si é também uma maneira de cuidar do nenê. Afinal,
ele vai gostar muito mais de ficar no colo de uma mamãe bonitona.
Ama seca/babá
Babá é um dos termos usados para designar empregadas contratadas, fixas ou não, para cuidar de crianças menores de idade em períodos de ausência dos
pais ou responsáveis.
Cada vez mais presentes
na sociedade moderna, as babás são as responsáveis por cuidar das crianças a
partir de 3 ou 4 meses de idade (sem especialização em enfermagem) na ausência
dos pais. Esta função, no entanto, tem evoluido para uma ajuda constante às
mães, incluindo os cuidados com roupas e alimentação das crianças.
Embora a profissão de
babá seja relativamente recente, a função sempre existiu na maioria das
sociedades organizadas, sendo exercida, dependendo de aspectos culturais e
religiosos, por parentes mais jovens, servas ou ainda por escravas. O termo ama-seca era então empregado nesses casos, para diferenciar da ama-de-leite.
Farmácia
A
primeira gravidez é envolvida por muitas novidades para a gestante, que passa a
conhecer as principais necessidades e recomendações para cuidar de um
recém-nascido. Ao planejar as compras do enxoval, é importante não se
esquecer de itens menores, que não chamam tanta atenção quanto um berço e
roupinhas, mas que também são importantes. Providenciar com antecedência
determinados produtos de higiene e medicamentos pode auxiliar os pais nas
primeiras semanas de vida do bebê, principalmente quando o recém-nascido
estiver com algum desconforto.
A seguir, confira alguns desses itens:
• Pacotes de algodão em bolas;
• sabonete neutro líquido;
• álcool a 70% ou antisséptico para fazer a higiene do
coto umbilical;
• lenços umedecidos;
• soro fisiológico para uso nasal ou ocular;
• termômetro para usar no bebê e outro para banheira;
• caixa de hastes flexíveis com pontas de algodão;
• tesourinha sem ponta para cortar as unhas;
• pente e escova de cabelo com cerdas macias;
• medicamento antitérmico.
Quarto do bebê
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A ideia de
começar a decorar o quarto do bebê não é nada fácil, são
tantas preocupações que às vezes pode ser esquecido coisas muito
importantes como a decoração do quarto. Isso ocorre porque a mães têm
outras preocupações como a gravidez, preparativos do enxoval,
deixando a decoração do quarto meio de lado.
A
decoração do quarto não precisa ser exagerada, porque com o crescimento da
criança vai surgir a necessidade de mudanças no quarto, por isso para os
primeiros aninhos de vida é bom optar por coisas simples, como móveis mais
baratos, diminuindo assim os gastos.
Todos
sabemos que o quarto do bebê precisa de coisas básicas , como o berço, com o resto não
é preciso exagero, vamos colocar uma lista de objetos que você precisa
obter:
Berço
Cômoda
Poltrona de amamentação
Guarda roupa, se
achar necessário
Mesa pequena com abajur e espaço para
troca de fralda
Esses são os item que precisam ter no
quarto do seu bebê, com exceção do guarda roupa, no lugar pode se colocar
um armário, ou uma cômoda.
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Preparação dos seios
A preparação das mamas deve acontecer ainda durante a
gestação. É nessa fase que as mamães de primeira viagem devem começar a
aprender tudo o que envolve o aleitamento. “A mãe pode, inclusive, procurar um
pediatra durante a gestação para se informar sobre a importância da
amamentação, a alimentação do bebê e os cuidados que deve tomar”, orienta a
Dra. Maria José Mattar.
Existem algumas técnicas que podem ser usadas para
fortalecer o bico do peito e estimular as glândulas mamárias. Tudo para evitar
probleminhas na hora da amamentação.
A regra número um é lavar o bico do peito apenas com
água. Não utilize sabonete. Eles já têm uma hidratação natural ideal que deve
ser preservada.
O banho de sol é um dos melhores procedimentos para
preparar os seios. Tome de 10 a 15 minutos de sol no seio todos os dias, antes
das 10 da manhã ou depois das 3 da tarde. Dependendo do seu tipo de pele e da
intensidade do sol, você pode aumentar ou diminuir um pouco esse tempo. Se não
tiver como tomar sol, você poderá utilizar uma lâmpada comum com a mesma
finalidade (a potência da lâmpada deve ser suficiente para gerar calor, mas não
tão grande a ponto de gerar queimadura, uma lâmpada de 40W ou 60W é suficiente.
Lembre-se, você não deve encostar o mamilo na lâmpada, você deve apenas aproximar
a uma distância que sinta o calor mas não gere desconforto para você). O calor
do sol e da lâmpada deixa a pele mais resistente.
As massagens também são simples de serem feitas e
bastante indicadas pelos médicos. Segure o seio com as duas mãos, uma de cada
lado, e faça uma pressão da base até o bico, como se fosse uma ordenha. Repita
o movimento cinco vezes com delicadeza, mas com energia. Depois, faça o mesmo
com uma mão em cima e uma embaixo do seio. Esse procedimento ajuda na “descida”
do leite e pode ser repetido uma ou duas vezes por dia.
As mulheres com o bico do seio invertido devem fazer uma
massagem específica para estimular a saída do bico para fora. Muitas vezes,
durante a gestação ele sai naturalmente, caso isso não ocorra, a gestante deve
fazer a seguinte massagem: segure a extremidade do bico com o polegar e o
indicador e rode os dedos, como se estivesse aumentando o volume do rádio ou
girando um parafuso (para esquerda e para a direita).
1)Pegue o bico do peito entre os dedos polegar e indicador e puxe-o até sentir
ligeiro desconforto. Lembre-se que os exercícios nunca
devem ser dolorosos.
2)Chicoteie, com as pontas dos dedos os bicos das mamas, de cima para baixo,
para endurecê-los.
3)Nas últimas semanas de gravidez, tire um pouco da secreção que está
produzindo nas mamas, para facilitar as primeiras mamadas.
4) Seis semanas antes do parto faça exercício 2 vezes ao dia: coloque as
mãos abertas (dedo indicador para baixo e dedo polegar para cima) ao redor da
mama. Depois escorregue os dedos em direção à aréola (parte escura da mama) e
bico, procurando juntá-los.
5) Coloque os dedos polegar e indicador próximo ao bico da mama e afaste-o
em direção contrária.
6) Faça movimentos rotativos (de girar) no bico, usando os dedos polegar e
indicador.
7) A sucção do bico da mama pelo marido mão prejudica, só pode ajudar.
Continue estes exercícios também nas primeiras semanas após o nascimento
O leite materno é considerado o alimento mais completo
para o bebê. Nele estão contidas todas as proteínas, vitaminas, gorduras, água
e outras necessárias para o seu completo e correto desenvolvimento. Este contém
ainda substâncias tais como anticorpos e glóbulos brancos, essências para
proteger o bebê contra doenças.
A amamentação também contribui para o
desenvolvimento emocional do bebê, pois promove uma forte ligação emocional com
a mãe, transmitindo-lhe segurança e carinho, de modo a facilitar, mais tarde, o
seu relacionamento interpessoal e, ainda, contribui para o desenvolvimento
psicomotor do bebê. O próprio ato de mamar promove uma melhor flexibilidade na
articulação das estruturas que participam na fala e estimula também o
padrão respiratório nasal do bebê.
Além do mais, o leite materno tem a vantagem de ser
facilmente digerido, muito prático, pois está sempre pronto, e económico, pois não necessita de ter
esterilizador, mamadeiras ou leite em pó!
Para a mãe também traz muitas vantagens tais como uma
maior segurança; queima calorias de modo a ser mais fácil voltar ao seu peso
normal; o útero regressa mais rapidamente ao seu tamanho normal; protege-a da
osteoporose, do cancro da mama e do ovário.
Adoção de crianças
Um provérbio chinês, tão antigo quanto
à própria China, ensina que uma grande viagem começa com o primeiro passo.
Adotar, amar e educar uma criança ou um adolescente é uma grande viagem,
sujeita a muitas alegrias e algumas dificuldades. Alegrias e dificuldades que
filhos - tanto faz se adotados ou biológicos - trazem. Mas se você já consultou
seu coração, fez as contas de quanto vai gastar com um filho, está super. afim
de ser mãe ou pai, é hora de conhecer o passo a passo do processo de adoção
legal.
O Brasil tem cerca de cinco
mil crianças e adolescentes esperando por uma adoção. Tudo o que eles querem é
uma família para chamar de sua. Qualquer pessoa maior de 18 anos, casada,
solteira, viúva, divorciada, pode se candidatar a adotar uma criança ou
adolescente. Sendo que ela terá que ser 16 anos mais velha do que o adotado.
Assim, alguém c om 18 anos só poderá adotar
uma criança de zero a dois anos. Não há uma idade limite para se candidatar,
mas deve-se observar o bom senso. Pessoas maiores de 80 anos têm poucas
chances.
O primeiro passo é
procurar o Juizado da Infância e Juventude mais próximo da sua casa. Lá você
será informado dos documentos necessários. Entre eles, estão RG, dados
familiares, comprovante de residência, comprovante de renda, atestado de
sanidade física e mental, certidão negativa de antecedentes criminais. Você
também será informado das várias etapas do processo de habilitação.
O Brasil tem aproximadamente
cinco mil crianças e adolescentes esperando por uma adoção. É bem interessante
consultar o ECA.
Do outro lado, estão aptos a serem adotados crianças e
adolescentes até 18 anos, desde que seus pais sejam falecidos ou desconhecidos,
ou perderam o poder familiar. Hoje, há um entendimento da Justiça de que
crianças e adolescentes disponíveis à adoção são as que perderam completamente
os vínculos com a família de origem. Isso significa que avós e tios têm
prioridade na guarda da criança ou do adolescente.
Em termos práticos, quando
uma criança ou adolescente é afastado da família biológica, por conta de
negligência ou maus tratos, os técnicos - que trabalham em abrigos ou
instituições de acolhimento - farão tentativas de transformar a situação.
Haverá um esforço para que essa criança ou adolescente retorne à família, desde
que garantida sua integridade física e emocional, bem como reconstruídas suas
relações de afeto.
Apenas e somente quando for impossível
restabelecer os vínculos com a família de origem, é que o menor de 18 anos
estará disponível para a adoção. Nas palavras do especialista no ECA Cláudio
Hortêncio Costa: "É correto que seja assim. Perder a família de origem
significa uma ruptura emocional e uma perda de identidade para a criança ou o
adolescente. Por menor que a criança seja, já há uma história em sua vida. Daí
ficar disponível para a adoção é o último recurso."
Ou seja, crianças e adolescentes
disponíveis para a adoção não trazem históricos cor-de-rosa. De alguma maneira
eles foram abandonados, ou negligenciados ou maltratados. Além de muito amor,
você terá que ter ciência e paciência para construir os vínculos afetivos e a
necessária hierarquia.
O dia tão esperado chega quando o telefone toca e
você é finalmente convidado a conhecer o ser tão desejado. Agora você irá se
aproximar delicadamente do seu futuro filho ou filha. Depois, vocês passarão um
ou mais fins de semana afinando o conhecimento mútuo.
Se tudo der certo, o juiz emitirá
uma declaração de guarda provisória. Seu filho ou filha irá morar com você. É o
chamado tempo de adaptação, ainda acompanhado por assistentes sociais e
psicólogos. Esse tempo varia de caso para caso. Ao final, você receberá a
certidão dele ou dela igualzinha à certidão de nascimento de um filho
biológico.
Pronto! Processo demorado? Pode ser. Mas ele é quase nada
comparado com a vida afora que vocês terão juntos.
O parto e seus estágios
O trabalho de parto
compõe-se de alterações que o corpo precisa fazer para que o nascimento do
bebê ocorra. Estas alterações têm um início, uma evolução e a finalização que
é a chegada tão esperada do bebê. Chama-se de estágios estas diferentes fases do
trabalho de parto e são divididas em três partes:
Primeiro estágio - Dilatação do colo
Este
estágio inicia-se assim que as contrações começam a regularizar-se e termina
com a dilatação completa.
A dilatação do colo inicia-se lentamente,
é expressa em centímetros, pelo toque, cada dedo equivalendo de 1,5 a 2 cm.
No início é de 2 cm e no fim, atinge 10 cm. O processo de dilatação pode ser
bem demorado e levar entre 5 e 9 horas.
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Nessa fase, as contrações
duram em média 30 ou 40 segundos, com o intervalo entre as contrações
diminuindo para 5 minutos. Estas contrações ainda são leves. Algumas mulheres
comparam com contrações já sentidas durante o período menstrual. As
contrações são sentidas na parte baixa das costas passando para frente,
abaixo do abdômen.
Nesse momento, as emoções da mulher podem
se misturar e ela se dividir entre felicidade por saber que o fim da gravidez
está perto e que logo o bebê vai estar em seus braços. Ou também, ela pode
estar apreensiva e chorar de medo, principalmente se for a primeira gravidez.
As contrações vão se tornando mais intensas e o colo vai se dilatando com um
pouco mais de velocidade. Agora o intervalo vai diminuindo para três minutos,
e as contrações duram em média 60 segundos e podem doer já bastante.
Nessa fase, a mulher já não
conversa muito e está bem concentrada. Se a mulher não estiver muito cansada,
ela pode sentar-se e também andar durante o trabalho de parto. Caso o
hospital não permita ou a mulher não queira, mudar de posição a cada 30
minutos é aconselhável mesmo assim. Alguns hospitais oferecem a change de
tomar um banho e/ou relaxar em uma banheira com água morna. A última fase,
vem com a centralização do colo do útero. Agora a dilatação deve chegar aos
10cm.
As contrações são intensas e vêm com força
total, duram entre 60 e 90 segundos com intervalos de 2 ou 3 minutos. O
descanso agora é pouco. Nesse ponto a mulher deve concentrar-se em sua
respiração. Ela pode estar muito irritada nesse momento mas é natural, a dor
é muito forte. Também, ela pode sentir tremedeira, ter ânsia de vômito (pode
até vomitar), e ter ondas de calor e em seguida ondas de frio. Se a bolsa de
água ainda não partiu, provavelmente o seu médico vai parti-la. A partir daí
a mulher começará a sentir uma necessidade de empurrar.
Segundo estágio – Expulsão
Este estágio começa com a dilatação completa do
colo do útero (10cm) e a mulher começará a empurrar voluntariamente o bebê.
As contrações são muito intensas e dolorosas e duram entre 60 e 90 segundos.
Chegando ao final, a mulher poderá sentir conforme o bebê vai aproximando-se
da saída e ela poderá sentir uma espécie de queimação durante a coroação
(quando a cabeça do bebê atinge a vulva) e uma dor intensa com a saída do
bebê.
Mas essa dor leva questão de segundos e o fim desse estágio vem com o alívio
e felicidade em ver o bebê.
Terceiro estágio - Dequitação ou saída da placenta
Este é o mais curto dos
estágios. É o momento de expulsão da placenta e da bolsa de líquido amniótico
vazia que ocorre com contrações uterinas, sim, elas voltam. Desta vez porém,
as contrações são menos intensas que as contrações sentidas anteriormente na
última fase do nascimento do bebê. Este processo de expulsão ocorre nos
primeiros trinta minutos seguintes ao parto e na maioria das vezes leva entre
5 e 15 minutos.
Com a saída da placenta, inicia-se
um sangramento intenso que tem origem na ferida deixada no útero pelo
desprendimento da mesma. O médicos ou enfermeiros apalparam seu abdômen para
verificar se o útero está se contraindo. O sangramento diminui
consideravelmente já nas primeiras horas porém durará entre 20 e 50 dias,
este será o período de quarentena da mulher.
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Quarto estágio – Período de Greenberg
O período de Greenberg começa após o
nascimento do bebê e desprendimento
da placenta e dura por
volta de 1 hora. Agora é hora
de mãe e bebê se tocarem
enquanto a mãe vai aos poucos
se recuperando. A equipe médica vai estar
examinando a placenta e cordão umbilical, verificando se não houve nenhum
rompimento anormal e é hora de fazer as suturas da episiotomia, se houve uma.
Enquanto tudo isto ocorre, a mulher está
acordada e ciente dos movimentos a seu redor, aguardando que tragam seu bebê
para deitar-se a seu lado e se possível, amamentá-lo.
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Tipos de parto
Não
há um tipo de parto melhor para todas as mulheres. Existem, sim, muitas
variáveis para a escolha do tipo de parto. Para tanto, alguns motivos devem ser
refletidos, tais como: preparo psicológico e expectativas da mulher, do
companheiro, da família, saúde materna e fetal e ambiente social.
Para
que essa decisão seja acertada, a mulher deve fazer um bom pré-natal, pois será
nesse período em que ela tirará todas as suas dúvidas sobre a gestação e o
parto, conhecendo assim melhor o seu corpo e o desenvolvimento do seu bebê
Parto cesárea ou cesariano
Esse tipo de parto é cirúrgico e
deve haver motivos clínicos para a realização deste como desproporção do
tamanho do bebê em relação à pelve, infecção herpética ativa, gestantes
diabéticas, posição do bebê invertida e difícil ou ainda se o trabalho de parto
não estiver progredindo normalmente. A mamãe recebe a anestesia peridural (em
alguns casos, a geral é necessária) e por isso não sentirá dor alguma. É
colocada uma tela na região do seu tórax para melhor assepsia e a mamãe não
acompanha o parto.
O médico corta sete camadas até
chegar ao útero por uma incisão de 10 centímetros feita acima dos pelos
púbicos. Ao alcançar o bebê, o médico irá tirá-lo suavemente. A equipe removerá
a placenta e a examinará e o corte será fechado com pontos. A recuperação da
mamãe é bem mais lenta do que em qualquer outro tipo de parto. Ela sente dores
ao rir, chorar, ficar de pé ou quando tenta erguer o corpo. Há maior risco de
infecção materna e de o bebê ter problemas respiratórios.
Parto de Cócoras
O parto de cócoras é realizado da mesma forma que o
natural mudando a posição da mãe, que, em vez de ficar na posição ginecológica
normal, mantém-se de cócoras.
É um parto mais rápido, pois é auxiliado pela gravidade,
mais cômodo para a mulher e mais saudável para o bebê, pois não se tem mais a
compressão de importantes vasos sanguíneos que acontece com a mulher deitada de
costas.
Indicado para mulheres que tiveram gravidez saudável e
sem problema de pressão, o parto de cócoras só pode ser realizado se o feto
estiver na posição cefálica (com a cabeça para baixo).
A participação do companheiro, a ausência de métodos
invasivos para alívio da dor, a liberdade de movimentos dada à mulher no
momento do nascimento da criança e a recuperação imediata são as principais
vantagens do parto de cócoras
Parto Fórceps
É o parto via vaginal (parto
normal) no qual se utiliza um instrumento cirúrgico semelhante a uma colher,
que é colocado no canal genital da mulher, ajustando-se nos lados da cabeça do
bebê para ajudar o obstetra a retirá-lo do canal de parto em casos de
emergência ou sofrimento fetal. É utilizado quando o parto já está no final
poupando desgastes da mãe e do bebê.
Parto Humanizado
A humanização do
parto não significa mais uma nova técnica ou mais conhecimento, mas, sim, o
respeito à fisiologia do parto e à mulher.
Humanizar o parto é dar
liberdade às escolhas da mulher, prestar um atendimento focado em suas
necessidades, e não em crenças e mitos. O Parto Humanizado significa
direcionar toda atenção às necessidades da mulher e dar-lhe o controle da
situação na hora do nascimento, mostrando as opções de escolha baseados na
ciência e nos direitos que tem.
Parto Leboyer
Por que Leboyer? Simples.
Leboyer era um obstetra francês que criou alguns procedimentos para tornar
menos violento a hora do parto para o bebê. O parto é feito com os seguintes
requisitos: pouca luz para não incomodar o nenezinho, silêncio principalmente
depois de nascer, banho perto da mãe após o nascimento que poderia ser dado
pelo pai e colocação do bebê no colo da mãe.
Esse parto é pouco realizado, pois a mãe nesse tipo de
parto é "esquecida", geralmente está estava deitada de costas, pernas
em estribos e o uso da episiotomia era rotina.
Parto na Água
O parto na água se caracteriza quando a mãe dá a luz com
os genitais totalmente cobertos de água. A mãe fica sentada em uma banheira e o
pai também pode entrar na banheira e apoiar a mulher, como no parto de cócoras.
A água cobre toda a barriga e deve estar na temperatura
do corpo, a 37º C. A água morna deixa a gestante relaxada e alivia as dores das
contrações, pois provoca um aumento da irrigação sanguínea da mãe, uma
diminuição da pressão arterial, além do relaxamento muscular.
Em relação ao natural, este parto é mais rápido e menos
dolorido para a mãe, além de mais tranquilo para o bebê. Ele sai de um meio
líquido e quente para outro meio líquido e quente.
Esse tipo de parto não é recomendado em trabalho de parto
prematuro, presença de mecônio, sofrimento fetal, mulheres com sangramento
excessivo, diabetes, HIV positivo, Hepatite-B, Herpes Genital ativo, bebês com
mais de 4000g ou que precisem de monitoramento contínuo.
Parto Natural
É o parto onde o médico simplesmente acompanha o parto. É
o parto normal sem intervenções como anestesias, episiotomia e indução.
O ritmo e o tempo da mulher e do bebê são respeitados e a
mulher tem liberdade para se movimentar e fazer aquilo que seu corpo lhe pede.
A recuperação é rápida.
Para o alívio das dores, é importante a mãe aprender no
seu curso de gestantes técnicas de respiração e relaxamento e sentir-se segura
do que quer.
Parto Normal
O parto normal ou vaginal tem vantagens sobre a
cesariana. O corpo da mulher foi preparado para isso, a recuperação é muito
mais rápida, há menor chance de hematomas ou infecções, menor risco de
complicações para a mãe e menor chance de dor pélvica crônica.
Não pense que o parto normal é sinônimo de fortes dores,
há técnicas hoje que as aliviam. Quando a mamãe chega ao hospital, vários
procedimentos de rotina são realizados, como aferição de temperatura, pressão
arterial e frequência cardíaca. Medidas como o enema (lavagem intestinal) e a
tricotomia (raspagem dos pêlos pubianos) não são mais procedimentos de rotina.
Durante as contrações, o médico avalia a dilatação do
colo do útero. Se as dores forem intensas, normalmente é aplicada uma anestesia
peridural. Quando o espaço para o bebê passar for insuficiente, é realizada uma
episiotomia, que consiste em um corte cirúrgico feito na região perineal para
auxiliar a saída do bebê e evitar ruptura dos tecidos perineais.
Quando o colo do útero estiver dilatado por completo e as
contrações tornarem-se muito fortes, as paredes do útero farão pressão sobre o
bebê e, em conjunto com o esforço da mãe, impulsionarão a criança para fora.
Após o alívio da expulsão do bebê, há a saída da placenta
onde o útero se contrai mais uma vez para expulsá-la.
A sutura da episiotomia quando necessária é feita
imediatamente após o parto, cicatrizando em poucos dias.
Parto sem Dor
Seria o ideal para
qualquer mãe do mundo. Existem várias técnicas para a realização de um parto
sem dor. No Brasil, parto sem dor é o parto feito com a aplicação de anestesia
peridural ou raquianestesia. A maneira mais moderna e eficaz de tirar a dor do período
de dilatação é a anestesia peridural, pois alivia ou quase anula a dor, mas as
contrações se mantêm.
Entretanto,
o parto sem dor pode começar no pré-natal onde a mãe deve receber as
informações necessárias de como reconhecer as contrações verdadeiras, a hora de
ir para o hospital e o que acontecerá com ela no hospital.
Se tiver um
acompanhante na hora do parto, tensão e a insegurança da mamãe também diminuem,
suavizando dores. Outro fator é atenção dada à mamãe quando chega ao hospital.
Outro método desenvolvido
nos Estados Unidos é um treinamento baseado em técnicas respiratórias, de
relaxamento e de concentração das gestantes. O objetivo é deixar a mamãe
preparada para o parto e deixá-la segura de todo o processo, assim terá muito
menos dor do que uma mulher assustada e tensa.
O que é nascimento?
Nascimento é o momento que
o bebê deixa de habitar o útero da mãe e passa a viver junto com
seus familiares. Neste momento o bebê chora. Mas na verdade o choro do bebê ao
nascer não é causado pela fome e muito menos por manhã. Aquele primeiro
chorinho tem a função de adaptar a respiração e a circulação sanguínea do bebê
para o ambiente externo. Isso porque enquanto está no útero, o bebê possui um
tipo de circulação e de comportamento pulmonar. O pulmão tem líquido amniótico.
Após nascer é preciso uma pressão para expandir os pulmões, feita por meio do
choro.
Essa
diferença de pressão dá início à respiração e, ao mesmo tempo, altera a
anatomia cardíaca, transformando a
circulação sanguínea fetal no modelo de circulação de um adulto. Em poucos
minutos, o bebê já está adaptado à vida fora do útero da mãe, respirando
normalmente. É uma dinâmica muito intensa e até dolorida, mas que dura pouco
tempo.
Junto com o nascimento do bebê vêm
aquelas preocupações que toda a mãe tem: que testes fazer, quais são as
primeiras vacinas, quais os principais cuidados com o bebê recém-nascido? A
triagem neonatal é importantíssima, porque detecta precocemente doenças
metabólicas, genéticas e infecciosas, que poderão causar alterações no
desenvolvimento neuropsicomotor do bebê. Por isso, mamães, fiquem atentas
àquilo que é imprescindível cuidar na saúde do bebê. O relacionamento da mãe
com o recém-nascido é sempre uma novidade. Por isso, fique atenta aos sinais
transmitidos pelos bebês e procurem um pediatra se observarem algo de
diferente.
Moleira: essa parte delicada do crânio do bebê merece cuidado redobrado
A fontanela, mais conhecida como moleira, é o
espaço macio e membranoso que separa os ossos do crânio dos recém-nascidos. No
primeiro ano de vida o cérebro da criança cresce metade do tamanho que terá
quando adulto e com dois anos, aproximadamente, chega ao seu tamanho total. A
fontanela, além de facilitar a passagem do nenê na hora do parto, permite o
crescimento adequado do cérebro.
Mas existe uma alteração chamada cranioestenose, que é
caracterizada pelo fechamento precoce das fontanelas, o que impede o
crescimento ideal do cérebro e pode até causar deformidades no crânio. O normal
é que a fontanela feche completamente por volta dos dois anos, quando o cérebro
da criança já está com seu tamanho definitivo.
A cranioestenose pode ser por motivo
hereditário, intrauterino, infeccioso e até pelo uso de medicamentos
anticonvulsivantes durante a gestação. Exames radiológicos, físicos e de
neuroimagem pode diagnosticar a o fechamento prematuro dos ossos do crânio. A
intervenção cirúrgica pode resolver o problema, criando novos espaços.
A higiene com o bebê e os cuidados com o umbiguinho
Nos primeiros dias de vida, o coto umbilical,
pedaço do cordão que ainda não se desprendeu do bebê, deve permanecer seco e
limpo para facilitar a cicatrização e evitar infecções. Por isso, recomenda-se
que o banho do nenê não seja com imersão e que se faça a higiene dessa região
umbilical com álcool 70%. Depois que o coto cair, a mamãe já pode dar banho com
imersão, utilizando xampu ou sabonete líquido neutro, para que o perfume de
alguns produtos não cause irritação na
pele ou nos olhos do neném.
Nesse período, que a criança usa fralda, a
limpeza da região genital do bebê deve ser feita com água morna, nada de lenços
umedecidos, que também podem causar irritação. Outro problema das fraldas são
as assaduras, que podem ser tratadas com cremes de proteção com óxido de zinco
e vitamina A.
Atenção com a limpeza dos ouvidos e do nariz!
Você pode utilizar cotonete, mas apenas nas dobrinhas e bem superficialmente.
No nariz é preciso cuidar para não empurrar a secreção ainda mais para
dentro.
Eritema tóxico: uma doença típica dos bebês
É muito comum que na pele ainda sensível do
recém-nascido apareçam eritemas tóxicos, que são erupções na pele, como se
fossem picadas de insetos. Elas aparecem, geralmente, na primeira semana de
vida e não são contagiosas não têm causa específica e melhoram espontaneamente.
Para evitar outras doenças, a especialista recomenda que a criança não seja
submetida a mudanças bruscas de temperatura, aglomerações, além de não ficar
perto de pessoas doentes. E não se esqueça da importância da visita ao pediatra
na primeira semana de vida e ao oftalmologista no primeiro e sexto mês para uma
avaliação mais detalhada.
Amamentação:
Nessa fase da vida da mamãe é importantíssimo que
ela esteja preparada e bem orientada para iniciar a amamentação.
O aleitamento, além de aproximar mãe e filho, assegura um
crescimento regular, uma alimentação satisfatória e a consistência normal
das fezes. A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza o aleitamento materno
exclusivo até aos 6 meses, podendo depois começar a introduzir, gradualmente, a
água e alimentos sólidos, pois neste período o bebé já começa
a ter outra necessidade nutricional. .
A importância da triagem neonatal
Teste da orelhinha
A cada mil bebês recém-nascidos, de um a três irão apresentar deficiência
auditiva. Essa patologia é muito comum e o teste da orelhinha, obrigatório
nacionalmente, deve ser feito entre o segundo e o terceiro dia de vida do
neném. Se detectada precocemente a deficiência e se realizada a intervenção
fonoaudiológica até os seis meses de idade, é possível que a criança desenvolva
uma linguagem muito próxima a de uma criança ouvinte. O teste é feito com um
fone de ouvido, conectado a um computador que emite sons e recolhe as respostas
que a cóclea do bebê produz. Não dói absolutamente nada, não causa incômodo,
nem tem contraindicações e é realizado enquanto o bebê dorme (sono natural).
Alguns hospitais públicos já realizam o teste.
Teste de pezinho
Esse exame deve ser realizado até o sétimo dia de viva do bebê, porque ele é
capaz de prevenir doenças que podem comprometer o desenvolvimento mental e
físico da criança e permite que o tratamento seja feito antes mesmo do
aparecimento de sintomas. Com apenas uma picadinha no calcanhar do
recém-nascido, para retirar algumas gotinhas de sangue, é possível detectar
mais de 30 doenças. O Programa Nacional de Triagem Neonatal prevê três fases do
teste do pezinho. A primeira fase detecta as doenças fenilcetonúria e
hipotireoidismo congênito. A segunda inclui a anemia falciforme, e a terceira
fase a fibrose cística.
Teste do olhinho
O teste do olhinho, ou do reflexo vermelho, deve ser
realizado na primeira semana de vida do neném. Assim como os testes anteriores,
o exame é obrigatório e previne patologias oculares, bem como o agravamento
dessas alterações, que pode causar uma cegueira irreversível. Em apenas três
minutos e sem dor ou o uso de colírios, pode-se diagnosticar doenças como a retinopatia
da prematuridade, catarata congênita, glaucoma, retinoblastoma, infecções,
traumas de parto e 60% das causas de cegueira. O aparelho utilizado no teste, o
oftalmoscópio, emite uma luz para que o reflexo que vem das pupilas seja
observado. Os olhos saudáveis refletem tons de vermelho, laranja ou amarelo,
produzidos pela retina. O primeiro exame já é realizado no próprio hospital.
Desenvolvimento motor
O desenvolvimento motor é o
processo de mudança que envolve tanto a maturação do sistema nervoso central,
como a interação com o ambiente, seus estímulos e suas relações.
Por ser um processo de aprimoramento, será através do
desenvolvimento motor que a criança irá adquirir independência, isto é, será
por meio da locomoção, da estimulação e consequentemente da manipulação de
objetos que ela irá construir seus conceitos motores.
Nascimento - Primeiro mês: A
postura do recém nascido é a flexão fisiológica, isto é, o que predomina é a
assimetria. A criança nessa fase move os braços, as pernas e o corpo inteiro ao
mesmo tempo porque não pode ainda diferenciar os movimentos separados. A esse
tipo de ação/reação chama-se de Movimento em Bloco, o que caracteriza uma parte
gradativa do controle motor. À medida que o córtex e as bainhas de mielina se
desenvolvem, é estabelecida a conexão com a medula espinhal, com isso os
Movimentos em Bloco diminuem e os Movimentos Voluntários se tornam mais
precisos.
Segundo mês - Terceiro mês: A
criança pode virar-se para os dois lados, não mais em bloco, mas já com certa
rotação e brinca com as mãos podendo segurar objetos levando-os à boca. Na
posição ventral, ergue a cabeça a 45º, mas o apoio sobre os antebraços ainda
não é estável, apresentando padrão extensor, pois seu tônus flexor já não
predomina. Os movimentos dos olhos e cabeça já são, muitas vezes, simultâneos e
coordenados e ouvindo ruídos, a criança para de mover-se e vira logo para a
fonte geradora.
Quarto mês: Nessa fase, as mãos são trazidas à
linha média e contempladas, coordenadamente com a atitude da cabeça e do corpo.
Quando em posição ventral, a cabeça já se ergue a quase 90º e a criança apóia
os antebraços com bastante estabilidade iniciando com isso os movimentos de
rastejamento. Levantada na posição dorsal, a criança colabora com bom controle
da cabeça sendo que quando sentada, o tronco ainda não é estável. Quando
erguida pelas axilas, estende as pernas, encontra o suporte e faz peso
ligeiramente mediante co-contração.
Quinto mês: Inicia-se a reação de
equilíbrio e com isso a estabilidade incipiente do tronco. Quando a criança é
colocada em decúbito dorsal ela pode virar-se de um lado para o outro e, às
vezes, atingir o decúbito ventral. Nessa fase já leva os pés à boca e em decúbito
ventral, a cabeça ergue-se bem até 90º. Começa com isso o deslocamento de peso
para um dos lados, a fim de liberar um dos braços. Quando erguida pelas axilas
à criança apresenta maior flexibilidade no joelho.
Sexto mês: Se a criança se senta, podem-se tirar as mãos
por curtos períodos. Ela joga-se, então, para adiante, tendo um controle de
peso insuficiente. Quando é colocada em pé apresenta boa simetria da postura,
mas não se mantém independentemente. Apresenta reflexos como a preensão plantar
e cutâneo plantar em extensão o que dependendo da criança pode se extinguir
nesse mês, mas em algumas perdura até um ano. Quanto às reações tanto a de
retificação da cabeça sobre o corpo como a de endireitamento do corpo sobre o
corpo e a postural de fixação e de proteção são as mais verificadas no avanço
do desenvolvimento motor.
Sétimo mês: Nessa fase a criança não
permanece mais em decúbito dorsal, virando-se para um dos lados e em decúbito
ventral, às vezes tenta ficar na posição chamada de gato. Sentada, apresenta
bom equilíbrio quando se inclina para frente e quando segurada pelas axilas,
tenta equilibrar-se, mas oscila. A criança nessa fase agarra objetos e tenta
estabilizar-se neste sentido, isso porque já existe boa coordenação dos
músculos oculares e boa coordenação olho-mão. Come biscoitos que lhe são dados,
bebe em xícara que alguém segura para ela e come com colher.
Oitavo mês: A criança quando
sentada, já se apóia com rotação muito boa para adiante e lateralmente e
apoiando-se, já consegue ficar em pé. Mais estável, chega à posição ereta
embora ainda sem segurança e do ponto de vista mental, há uma melhor situação e
pode, a partir daí, descobrir melhor o seu meio. Movimentos continuados,
modificações na posição e tentativas constantes de alcançar alguma coisa no
espaço determinam o desenvolvimento motor.
Nono mês: Nessa fase a criança senta-se estavelmente e,
quando perde o equilíbrio, reage com contramovimento do corpo. Fica em pé com
maior estabilidade e, quando segurada, apresenta bom equilíbrio. Sentada ou em
pé apóia-se sobre os quatro membros, locomovendo-se com maior rapidez. Diante
de um brinquedo agarra-o bem e o atira de forma impulsiva.
Décimo mês: Atinge o sentar sem apoio
independentemente, com bastante equilíbrio. Também já fica em pé sozinha segurando
em objetos e passa da posição em pé para sentada e sentada pararem pé. Esta
idade é o estágio intermediário da horizontal para a vertical ainda instável,
por isso não se pode deixá-la só, pois a criança fica em pé e tenta largar-se e
quando anda, busca ao longo dos móveis certo apoio e engatinha.
Um ano – Um ano e meio: Algumas crianças
ainda preferem engatinhar, pois é uma locomoção mais rápida, mais já começam a
dar os primeiros passos o que acentua o desenvolvimento motor. A criança mostra
equilíbrio adequado às posições, bom controle de cabeça e tronco, boa rotação,
boa flexão de quadril na posição sentada, boa extensão de quadril em pé e boa
mobilidade das articulações. Pode agarrar um objeto e transportá-lo, tenta
colocá-lo em ordem, desarruma, apalpa, distingue materiais e melhora de forma
significativa a sua integração perceptiva, acompanhada pelo desenvolvimento da
fala. A evolução motora está realizada, de modo que a criança pode experimentar
amplas dimensões evolutivas.
Um ano e meio - Dois anos: Nessa
idade a criança caminha independentemente, fica de cócoras e volta a ficar em
pé o que amplia a exploração dos espaços como: passar da posição sentada para a
em pé, engatinhar escada acima e subir em uma cadeira de adulto, virando-se e
sentando-se. Segura o lápis em preensão radial, rabisca com giz de cera e/ou
lápis imitando movimento circular e quando vira as páginas de um livro, vira
várias de uma só vez. Quando a criança está diante de brinquedos é capaz de
curvar-se na altura da cintura para apanhar objetos sem cair e brincando coloca
aros num pino e já constrói uma torre de blocos utilizando três cubos.
Dois anos - Três anos: Com essa idade as
crianças já conseguem: saltar sobre dois pés, caminhar para trás, virar trincos
e maçanetas de portas, dar pontapés em bolas grandes, com o auxílio de um
adulto já consegue virar cambalhotas para frente e consegue atirar uma bola
para um adulto a cerca de um metro e meio sem o adulto mover os pés. Em
decorrência do avanço motor a que a criança esta sujeita nessa fase, diante de
um livro ela pode virar as páginas do mesmo uma de cada vez e imitando o outro
ela é capaz de dobrar um papel. Quanto à construção de blocos é capaz de montar
uma torre de cinco a seis cubos, separando e juntando brinquedos que se
completam de maneiras simples. Ao manusear brinquedos de encaixe a criança é
capaz de desparafusar e procurar peças similares.
Três anos – Quatro anos: Nessa
fase a criança gosta de martelar pinos, juntar quebra-cabeças de três peças ou
pranchas de formas geométricas. Para recortar ela gosta de utilizar a tesoura e
recorta cerca de um quarto de uma linha de vinte cm e quando segura o lápis
entre o polegar e o indicador, descansa o terceiro dedo. Nas atividades de
locomoção ela já é capaz de: marchar, pular de uma altura de vinte e quatro cm
com os pés unidos, andar nas pontas dos pés, correr dez passos com movimentos
de braços coordenados, subir escadas alternando os pés e agarrar uma bola com
as duas mãos.
Quatro anos – Cinco anos: Especialmente
nessa faixa etária, a criança se lança muito a desafios motores como: pular
para trás, pular sobre um dos pés cinco vezes sucessivamente, pular para a
frente dez vezes sem cair, pular sobre um fio a duas polegadas acima do chão,
correr mudando a direção e ultrapassando obstáculos e principalmente consegue
ficar apoiada num pé só sem o auxílio de nada de quatro a cinco segundos. Gosta
de caminhar sobre marcas no chão, é capaz de bater e agarrar uma bola grande e
descer escadas com os pés alternados. Recorta em curva, parafusa objetos
rosqueados, quando manuseia argila é capaz de fazer formas compostas de duas a
três partes e quando pedala triciclo alterna linhas retas com curvas sem cair.
Cinco anos – Seis anos: Com
essa idade a criança domina sua motricidade a ponto de: apanhar objetos do chão
enquanto corre, driblar uma bola com direção, caminhar sobre barras de
equilíbrio desenvolvendo movimentos para frente, para trás e para o lado bem
como saltar rapidamente e subir degraus de uma escada íngreme sozinha. É capaz
de permanecer num pé só, sem apoio, com os olhos fechados durante dez segundos,
pular e girar em cima de um pé e pular da altura correspondente a doze
polegadas caindo sobre a ponta dos pés. Usa o apontador de lápis, pula corda
sozinha, bate na bola com bastão ou vareta e ao brincar em um balanço já
sustenta movimento.
Desenvolvimento intelectual
O
desenvolvimento intelectual segundo Piaget e o desenvolvimento psicossexual
segundo Freud, com as fases do desenvolvimento.
O desenvolvimento intelectual segundo
Piaget:
Piaget estava interessando em como o conhecimento é construído, e desta forma
se baseia na teoria de um acontecimento da invenção ou construção que ocorre na
mente do individuo. As crianças adquirem uma forma rápida de se desenvolver no
social, mediante a construção pessoal desse conhecimento. A criança evolui em
etapas relativamente bem definidas. Piaget percebeu que não é uma diferença de
grau, mas da própria forma de pensar. As habilidades cognitivas das crianças
são diferentes das dos adultos, tendo mudança em estágios específicos.
Os estágios foram definidos como:
- Sensório-motor (0 a 2 anos);
A partir dos reflexos neurológicos básicos, o bebê começa a construir esquemas
de ação para assimilar mentalmente o meio. Exemplo o bebê pega o que está em
sua mão.
- Pré-operatório (2 a 7,8 anos);
Nesta fase que surge na criança, a capacidade de substituir um objeto ou
acontecimento por uma representação, esta substituição é possível, graças à
função simbólica. Exemplo ao mostrar a criança, duas bolinhas de
massas iguais sendo uma delas de forma de salsicha. A criança nega que a
quantidade de massa continue igual, pois as formas são diferentes.
- Operatório-concreto (8 a 11 anos);
Neste estágio a criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem,
casualidade, sendo então capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair
dados da realidade. Exemplo: despeja-se a água de dois copos em outros, de
formatos diferentes, para que a criança diga se as quantidades continuam iguais.
E resposta é afirmativa uma vez que a criança já deferência aspectos e é capaz
de “refazer” a ação.
- Lógico-formal (11 a 15 anos).
Neste período as crianças alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento.
Desenvolvimento emocional
O mais importante numa
relação entre pais e filhos é o amor. Toda criança espera ser amada e só assim
passa a retribuir esse amor.
Desde que nasce, enquanto
cresce e se desenvolve precisa sentir-se querida, procurada, ajudada, elogiada,
para crescer emocionalmente equilibrada e desenvolver na vida adulta todo seu
potencial humano. E quem cria, implanta essa primeira regra da vida em família
é a mãe, com carinho, alegria, serenidade, presença física e atenção. Um amor
feito de gestos, de dedicação e não apenas de palavras.
Verificando a idade aproximada das crianças observam-se
determinadas reações que são na verdade características de cada fase do
desenvolvimento infantil. São elas:
Nascimento: Excitamento generalizado.
Três meses: Excitamento, aflição e prazer.
Seis meses: Excitamento, medo, desprazer, raiva,
aflição e prazer.
Um ano: Excitamento, medo, desprazer, aflição, raiva,
prazer, alegria e afeição.
Um ano e meio: Excitamento, medo,
desprazer, prazer, raiva, ciúme, alegria, afeição por crianças, afeição por
adulto e aflição.
Dois anos: Excitamento, medo, desprazer, raiva,
ciúme, aflição, prazer, júbilo, alegria, afeição por adulto, afeição por
criança. Já com certo equilíbrio emocional a criança nessa fase demonstra afeto
pela mãe principalmente na hora de dormir. Cuida afetuosamente dos seus
brinquedos, têm ideia de posse das suas coisas, mas não sente ciúmes das demais
crianças.
Três anos: Afável, serviçal e acessível pode
demonstrar ciúme dos irmãos mais novos e já apresenta domínio físico e
emocional de si mesma. Feliz e satisfeita a criança nessa idade se entretém
tranquilamente de forma equilibrada sendo feliz e sentindo-se satisfeita.
Quatro anos: Tanto os meninos como as
meninas mostram-se egoístas, rudes e impacientes com os irmãos menores.
Polemistas e briguentos expressam afeto na hora de dormir, sentem ciúme do pai
e da mãe ao mesmo tempo, são alegres, gostam de participar de jogos e sentem
orgulho de seus trabalhos.
Cinco anos: Compreensivos,
carinhosos e realistas orgulham-se de seus aspectos e principalmente de suas
roupas bonitas. Curiosos gostam de ouvir histórias e sabem o que querem se
atendo ao que desejam por vezes insultando os outros.
Seis anos: Sumamente emocional a criança nessa idade
apresenta acentuado desequilíbrio nas relações com outras crianças ficando
excitada quando a criticam. Expansivas amam e odeiam a mãe ao mesmo tempo, são
brincalhonas e se consideram “sabichonas”. Choram facilmente sem motivo e em
certas horas são carinhosas e angelicais e grandes companheiras para adultos.
Apresentam ciúmes dos brinquedos e de outras crianças. Empregam palavras fortes
com certa agressividade testando limites.
É importante lembrar que
dentro do desenvolvimento emocional de toda criança três características das
emoções são fortemente percebidas, são elas:
Medo: Nas crianças de alguns meses o medo é
provocado por ruídos fortes, estímulos dolorosos e falta de apoio. Com isso as
crianças tendem a prender a respiração e procuram agarrar-se a qualquer objeto.
À medida que a criança se desenvolve, o medo começa a revelar insegurança e
somente lentamente é que ele se torna uma reação mais limitada fazendo surgir
reações de prudência, cuidado e aflição.
Cólera: Numa criança de meses, por exemplo, ela
pode ser provocada pela coibição dos movimentos comuns no desenvolvimento
motor. Quando frustrada a criança tende a destruir os objetos que se encontram
à sua frente e embora a cólera se manifeste quando a criança se sente
frustrada, ela pode decorrer inclusive de causas internas como a fadiga, o
sono, aborrecimentos em geral ou mesmo o surgimento de doenças que acometem as
crianças.
Prazer: Desde bebê o prazer nas crianças irá emergir
com a satisfação das necessidades orgânicas ou mesmo pela presença dos
familiares. Já na fase pré-escolar, além do prazer ser produto da satisfação
das necessidades fisiológicas e psicológicas ele é manifestado por meio do
amor, do júbilo e da afeição. A afeição nas crianças, por exemplo, é facilmente
observável nas reações prazerosas tanto com os brinquedos, como com os animais
e as pessoas.
Sabe-se que além de todas as características descritas
anteriormente, vale lembrar que quando existem na família boas relações entre
todos os membros, a criança se sente segura emocionalmente o que muitas vezes
auxilia na construção de uma personalidade confiante e com iniciativa.
Desenvolvimento social
Chama-se de desenvolvimento social o
comportamento observado no modo de alguém agir diante de uma dada situação ou
pessoa.
Para que o desenvolvimento social de uma criança seja
pleno precisa ser fundamentado nos aspectos físicos, psicológicos e
principalmente cognitivos. Cada fase da vida é caracterizada por aspectos que
influenciam no desenvolvimento infantil fazendo com que a criança sinta que é
parte do processo de interação social. São eles:
Nascimento: Por ser totalmente
dependente do adulto o bebê inicia seu desenvolvimento com grande vínculo de
dependência o que só poderá perder mais tarde. O interessante é que com seis
semanas ele já reage de modo específico à voz do pai ou da mãe e exerce os
reflexos presentes no nascimento.
Três e quatro meses: A criança reage de
forma positiva à voz que ouve.
Quatro e cinco meses: Quando colocado
diante de outra criança o bebê esboça alegria, sorri e pode repetir
intencionalmente as reações que produzem resultados interessantes como, por
exemplo, ao esticar as pernas para atingir um boneco suspenso sobre o berço, só
para vê-lo balançar.
Seis meses: Devido a maior
capacidade de discriminação visual, a criança sente a presença do outro e é
atraído por ele, pois apresenta interesse em novidades.
Sete meses: Nesta fase do desenvolvimento infantil,
a resposta com choro à voz agressiva e aos gestos ameaçadores é uma
característica inconfundível.
Oito meses a Um ano de idade: Neste
período a criança reage à voz de censura ou à expressão desagradável de uma
pessoa com um sorriso depois de um instante de vacilação.
Entre Um e Dois anos de idade: A
criança apresentará uma reação amável ou hostil ao aproximar-se de outra pessoa
dependendo do tipo de experiência que teve.
Entre Dois e Três anos de idade: Bastante
egocêntrica, nessa faixa etária a criança aprende que neste mundo há regras que
precisam ser obedecidas, sendo assim, a criança muitas vezes prefere brincar
sozinha do que brincar com outras crianças da mesma faixa etária. Se manifestam
atitudes eletivas de afeição, ódio e amor e nota-se com facilidade o ciúme de
outras crianças.
Entre Três e Quatro anos: Nesta
faixa etária a criança começa a desenvolver os aspectos básicos de
responsabilidade e de independência, o que caracteriza um grande progresso em
relação ao desenvolvimento da capacidade simbólica preparando naturalmente a
criança para o próximo estágio que é o da infância e os anos iniciais da fase
escolar.
Quatro anos: Ativa, a criança
descobre que existem coisas que ela pode ou não fazer e tanto o animismo
(quando atribui vida aos objetos) como o realismo nominal (quando acredita que
o nome faz parte do objeto) são elementos formadores do processo de
sociabilização no qual a criança gradualmente deixa de ser menos egocêntrica e
compreende que suas ações podem afetar as pessoas à sua volta e manifesta a
necessidade de contatos sociais.
Cinco anos: A criança já entende regras e sabe qual
a importância de seguir padrões socialmente aceitos compreendendo claramente se
uma coisa é certa ou errada. Desenvolve a racionalização diante de situações
problemas e escolhe um melhor amigo que será aquele com o qual irá analisar os
padrões de comportamento ensinados pela família e sociedade. Tem início a
descoberta das relações sociais onde apreende a reagir diante do que gosta ou
não apesar de sua participação nos grupos de brinquedos ainda ser vagarosa e
seletiva.
Seis anos: Essa fase do desenvolvimento é caracterizada
pela explosão lingüística na qual a criança possuí um vocabulário de cerca de
mil palavras que ela fala e provavelmente outras duas ou três mil palavras que
compreende. Com a aquisição e as descobertas de novas palavras e padrões no
comportamento o desenvolvimento social é favorecido o que serve de instrumento
para o avanço nas relações. Essa fase é caracterizada pelo encontro do prazer
em se reunir a pequenos grupos de crianças do mesmo sexo, pois ela precisa de
certa liberdade dentro do grupo para que seus gestos sejam aprovados.
Vale lembrar que é a partir dos seis
anos de idade, que a criança passa a se comparar com outras crianças da mesma
faixa etária e situações como essa aliadas ao crescimento da vida social da
criança, tendem a diminuir a importância dos pais e da família como modelos de
comportamento, aumentando a importância dos amigos e dos professores. O tempo
de vida social da criança fora do lar se divide entre a escola e o grupo de
amigos e por isso é que pais e professores devem ter muita paciência e
dedicação pois tudo o que for estimulado nessa fase do desenvolvimento irá
refletir no restante das escolhas e interesses. É importante citar que o tipo
de autoimagem construída durante a infância pode influenciar no comportamento
social da pessoa tanto no que caracteriza a pré-adolescência, a adolescência e
principalmente a vida adulta e por isso é fundamental trabalharmos com modelos
de valores e princípios positivos na família, na escola e na comunidade
Primeira infância (0 a 3
anos)
Primeira infância é o nome dado aos primeiros anos de vida, em
particular, os três primeiros, de um ser humano, que são
marcados por intensos processos de desenvolvimento. É uma fase determinante
para a capacidade cognitiva e sociabilidade do indivíduo, pois o cérebro
absorve todas as informações, as respostas são rápidas e duradouras.Segundo
especialistas, as crianças nesta fase precisam de oportunidades e estímulos,
para que possam desenvolver cada uma de suas aptidões.
Estudos demonstram que é durante a primeira infância que o cérebro humano
desenvolve a maioria das ligações entre os neurônios. Até os 3 anos de idade,
as cerca de 100 bilhões de células cerebrais com as quais uma criança nasce
desenvolvem 1 quatrilhão de ligações. O número é o dobro de conexões que um
adulto possui. Aos 4 anos, estima-se que a criança tenha atingido metade do seu
potencial intelectual.
2 Em dezembro de
2011, o Brasil registrou mais de 11 milhões de crianças nessa faixa. O
Brasil vem melhorando significativamente seus indicadores em relação à primeira
infância. Obteve avanços surpreendentes em termos de cobertura e qualidade da
atenção materno-infantil e reduziu as taxas de mortalidade infantil e
subnutrição.
Segunda infância (3 a 7
anos)
Na segunda infância (3 a 7 anos), apesar do crescimento
constante, começam-se a se assimilar todos os traços do adulto. Aprimora-se sua
motricidade, com aumento da força e da agilidade, assim como funções como a
memória e a linguagem. Ao brincar se apropria do mundo dos homens tornando-se
cada vez mais social. Aumentam seus níveis de independência, de iniciativa e de
autocontrole. É uma fase mais saudável e menos ameaçadora da vida.
É uma idade pré-escolar. Nesta fase, ocorre um desenvolvimento franco das
capacidades motoras (grossas e finas), e das capacidades mentais (memória,
inteligência, linguagem e aprendizagem). Relativamente ao aspecto físico, é
menos acelerado do que na primeira infância. Não obstante, o esqueleto da
criança torna-se mais robusto, proporcionando-lhe maior resistência ao meio,
protegendo os órgãos internos, funcionando ainda como uma forma de desenvolver
as capacidades motoras da mesma. Pelo início da segunda infância a primeira
dentição deverá estar completa, permitindo à criança mastigar/comer o que
quiser; ao longo desta fase, a dentição definitiva também vai-se desenvolvendo.
A evolução das habilidades motoras, quer grossas, quer finas, é notória, onde
as crianças passam a correr mais, saltar mais longe, jogar à bola, atar os
cordões dos sapatos com laços, desenhar de forma mais elaborada no papel,
abotoar uma camisa, comer com os próprios talheres, aprender a usar o sanitário
com mais independência, bem como na higiene oral e no banho, entre outras
tarefas. Tal fato deve-se ao desenvolvimento acentuado e maturação das áreas
sensoriais e motoras do córtex cerebral, o que permite uma maior e melhor
coordenação do que as crianças querem e podem fazer.
Terceira infância
(7 a 11 anos)
A fase da terceira infância usualmente tem
seu período cronológico compreendido dos 6 até por volta dos 12 anos. Podem-se
observar duas marcas, por assim dizer, quanto ao seu início e término. Por
volta dos 6/7 anos a criança inicia sua vida escolar e aos 11/12 anos, visualiza-se
a ‘passagem’ para a pré-adolescência.
Na terceira infância, ocorre o
desenvolvimento do autoconceito e acontecem diversas transformações nas
relações da criança com o outro. As mudanças deste período, deixam marcas
importantes para o resto da vida da pessoa, principalmente no campo dos
relacionamentos.
Considerações finais: Diante do exposto os aspectos relevantes sobre o
desenvolvimento psicossocial dos 6 aos 12 anos refere-se às mudanças
importantes no campo dos relacionamentos e no conceito de self, e conseqüente
desenvolvimento da auto-estima.
O âmbito familiar ainda é
de dependência, mas na escola e com os amigos a criança passa a conhecer outros
limites, seus e dos outros, e constrói suas redes sociais.
Podemos dizer que o padrão de
relacionamento desenvolvido neste período geralmente é levado para além da
infância, constituindo a forma como a pessoa vai se relacionar com seus pares e
familiares em todo o resto do ciclo vital.
Neste sentido é importante perceber a forma como esse padrão se constrói e
prestar atenção se isso acontece de forma dolorosa para a criança, como ocorre
nos casos de impopularidade por exemplo. Quanto mais cedo se perceber a
necessidade de intervenção, melhor será o desenvolvimento psicossocial desse
indivíduo.
Problemas psicopedagógicos: punições,
castigos e recompensas.
O
psicopedagogo identifica as dificuldades e os transtornos que impedem o
estudante de assimilar o conteúdo ensinado na escola. Para isso, faz uso de
conhecimentos da pedagogia, da psicanálise, da psicologia e da antropologia.
Analisa o comportamento do aluno, observando como ele aprende. Promove
intervenções em caso de fracasso ou de evasão escolar.
Preparar um
ser-humano para ser autônomo moral e intelectualmente, a ter uma consciência
crítica da realidade que o cerca,a se conhecer, a saber agir, ter atitude,
enfim, para que possamos emancipar uma pessoa , a educação precisa aprender a
intermediar pontos de vista e deixar a criança decidir e a fazer escolhas, e
legitimar o caminho feito, mesmo que precisemos reorientá-lo Punições,
recompensas e castigos apenas formam seres dependentes dos
outros-heterônomos-, não criativos, submissos e obedientes .
Pais e
educadores deveriam levar mais a sério a chamada educação compensatória, onde o
filho ou aluno recebe presentes ou agrados para cumprir seus deveres
escolares, ou as pequenas tarefas do seu dia a dia. Se em casa os pais veem na
recompensa uma forma de motivá-los e dar uma força extra na hora de cumprirem
suas tarefas rotineiras, na escola, o educador, em nome da instituição e do
sistema, incentiva o comportamento competitivo, ao conferir honras a aquele que
alcança as metas estabelecidas.
Em ambos os casos, cria-se uma inevitável situação de competição entre todos os
indivíduos. Na escola será entre os alunos, e em casa, entre irmãos, ou com os
próprios pais. Em ambientes assim, o entendimento entre as pessoas é
impossível, uma vez que todos, de alguma forma se tornam adversários entre
si. Por que não deveria ser uma coisa natural o cumprimento de uma
tarefa em benefício próprio? Para escovar
os dentes é realmente necessário um incentivo, um convencimento mediante um
agrado, ou outro tipo de persuasão?
Não seria mais simples mostrar para as crianças a realidade das coisas, os
efeitos da omissão caso não cumpram com seus deveres, ao invés de torná-las
simples máquinas cumpridoras de ordens, sempre esperando receber alguma coisa
em troca? Há algum tipo de ação em nossas vidas que façamos sem esperar
absolutamente nada em troca? Duvidamos que haja.
Como podemos esperar uma sociedade justa, se o justo para nós é a compensação,
alguma forma de pagamento por qualquer coisa que façamos? Não precisa ser uma
recompensa imediata, coisa material, um consolo espiritual também nos serve.
Uma promessa de um prêmio ainda maior para o futuro, talvez além da vida, pode
ser o momento máximo. Não é tudo a mesma coisa, uma incessante busca por
reconhecimento, a exemplo daquilo que aprendemos quando éramos crianças?
Buscamos a perfeição, não por admitir nossa imperfeição, mas porque isso pode
significar a conquista de um maior poderio pessoal, e representa o ponto
culminante dentro dos objetivos sociais de todas as nações. Busca-se nesse caso
a proeminência, o destaque pessoal pelo mérito. Numa situação de permanente
disputa como esta, não é possível introduzirmos em nossas vidas, aquilo que
chamamos de ordem.
Não podemos admitir que possa existir ordem numa sociedade, onde aquilo que
guia nossa disciplina é a força, as leis, o que caracteriza claramente a falta
de ordem, um indicativo incontestável de que nos falta maturidade e bom senso.
Se precisamos de leis para nos ordenar, a lógica é óbvia, não temos
ordem.
Os erros, infelizmente ou felizmente, para o homem,
ainda são a principal fonte dos seus acertos. Cada erro se propõe a nos
ensinar.
Puberdade, adolescência.
Muitas pessoas confundem
adolescência com puberdade. A puberdade é a fase inicial da adolescência,
caracterizada pelas transformações físicas e biológicas no corpo dos meninos e
meninas. É durante a puberdade (entre 10 e 13 anos entre as meninas e 12 e 14
entre os meninos) que ocorre o desenvolvimento dos órgãos sexuais. Estes ficam
preparados para a reprodução.
Durante a puberdade, os meninos passam pelas
seguintes mudanças corporais e biológicas: aparecimento de pelos pubianos,
crescimento do pênis e testículos, engrossamento da voz, crescimento corporal,
surgimento do pomo-de-adão e primeira ejaculação.
Entre as meninas, as mudanças mais importantes
são: começo da menstruação (a primeira é chamada de menarca), desenvolvimento
das glândulas mamárias, aparecimento de pelos na região pubiana e axilas e
crescimento da região da bacia.
Adolescência.
Adolescência é uma etapa intermediária do
desenvolvimento humano, entre a infância e a fase adulta. Este período é
marcado por diversas transformações corporais, hormonais e até mesmo
comportamentais. Não se pode definir com exatidão o início e fim da
adolescência (ela varia de pessoa para pessoa), porém, na maioria dos
indivíduos, ela ocorre entre os 10 e 20 anos de idade (período definido pela
OMS – Organização Mundial da Saúde).
Quando somos crianças nosso corpo
parece não ter diferença de menino para menina; a única diferença que
percebemos nessa idade são os órgãos genitais, que na maioria das vezes
chamamos por outros nomes. Na adolescência nosso corpo começa a mudar,
e muitas vezes ficamos preocupados/as com essas mudanças. Não sabemos muito bem
o que está acontecendo. As mudanças não acontecem somente no nosso corpo, muita
coisa começa muda!!!
A fase de criança começa a se
despedir quando percebemos que o nosso corpo está mudando, ou seja, começamos a
crescer, o corpo se modifica, os pelos começam a aparecer, e sem sabermos
porque começamos a sentir vergonha de muitas dessas mudanças... Mas,
por que todas essas mudanças acontecem? Essas mudanças acontecem por
causa dos hormônios, substâncias que temos em nosso corpo, que são
"mensageiros químicos" que determinam onde e como nosso corpo vai se
modificar e/ou crescer. Assim, os hormônios de crescimento, são tão importantes
quando os hormônios sexuais, o estrógeno e a progesterona produzidos pelo
ovário da mulher, e a testosterona, produzido no testículo, do homem. Além
disso, outras partes do nosso corpo também produzem outros hormônios que estão também
envolvidos com essa transformação. Por exemplo, a hipófise, que é uma pequena
glândula localizada no nosso cérebro, que produz alguns hormônios que, por sua
vez, enviam mensagens para os ovários na mulher e para os testículos no homem
para que eles comecem a produzir os hormônios sexuais e assim amadurecer os
óvulos na mulher e a produzir espermatozoides no homem.
Ainda existem outros hormônios, como a prolactina e os
andrógenos, que também ajudam na transformação do nosso corpo de criança para adolescente.
Há também outras substâncias que participam dessas transformações e que não são
hormônios - são os neurotransmissores, que são substâncias que têm a função
transmitir os impulsos nervosos de um hormônio a outro.
Todos esses hormônios e substâncias químicas vão fazer com que o nosso corpo
comece a mudar e
ganhar novas formas.
Conhecendo as principais mudanças no Menino!
As principais mudanças que ocorrem no corpo do menino
começam a acontecer por volta dos 11, 12 anos de idade, quando entramos
adolescência. A partir dai, o corpo do menino começa a se desenvolver mais ou
menos nesta ordem:
Desenvolvimento dos testículos;
Crescimento dos pelos pubianos;
O pênis cresce em diâmetro e comprimento;
Começa a crescer os pelos do rosto (barba), nas axilas e
por todo o corpo;
Mais ou menos entre os 13 e 14 anos ocorre a primeira
ejaculação; (lembrando que cada adolescente tem o seu próprio tempo para que
isto acontecer, podendo ser antes ou depois dessa idade);
Crescimento da laringe;
A voz começa a engrossar
Entre 11 e 16 anos acontece um crescimento muito rápido
em altura (chamado "estirão do crescimento").
Desta forma essas mudanças marcam a
passagem de criança para adolescente, e que mais tarde passará por mais algumas
mudanças chegando à idade adulta.
Conhecendo as principais mudanças no Menina!
Nas meninas, as principais
mudanças também irão ocorrer por volta dos 11, 12 anos de idade, quando as
meninas também entram na adolescência, Assim como os meninos, a partir daqui o
corpo da menina também começa a se desenvolver e ganhar novas formas. As
principais mudanças que ocorrem são:
As mamas começam a crescer e desenvolverem
A cintura começa a ficar mais fina;
O quadril se desenvolve;
Começa a crescer os pelos das axilas e da região pubiana;
O crescimento em altura se acelera;
Entre os 12 e 13 anos acontece a primeira menstruação, chamada
de "menarca" (lembrando que isto pode ocorrer antes ou depois dessa
idade, pois a menarca varia de adolescente para adolescente);
Desenvolvimento dos órgãos genitais: A vagina fica com a
parede mais espessa; O útero aumenta de tamanho; Aumenta a irrigação sanguínea
do clitóris;
A bacia óssea se desenvolve;
A voz começa a afinar.
Desta forma essas mudanças
marcam a passagem de criança para adolescente, e que mais tarde passará por
mais algumas mudanças chegando à idade adulta.
Uma marca comum da maioria dos
adolescentes é a necessidade de fazer parte de um grupo. As amizades são
importantes e dão aos adolescentes a sensação de fazer parte de um grupo de
interesses comuns.
Segundo Sigmund Freud, o Complexo
de Édipo verifica-se
quando a criança atinge
o período sexual fálico na segunda infância e dá-se então
conta da diferença de sexos, tendendo a fixar a sua atenção libidinosa nas
pessoas do sexo oposto no ambiente familiar. O conceito foi descrito por Freud
e recebeu a designação de complexo por Carl Jung, que desenvolveu
semelhantemente o conceito de complexo
de Electra
O complexo de Édipo é
uma referência à ameaça de castração ocasionada
pela destruição da organização genital fálica da criança, radicada na
psicodinâmica libidinal, que tem como plano de fundo as experiências libidinais
que se iniciam na retirada do seio materno.
Importante notar que a libido é
uma energia sexual, mas
não se constitui apenas na prática sexual, mas também nos investimentos que o
indivíduo faz para obtenção do prazer.
O complexo de
Electra define-se como sendo uma atitude emocional que, segundo
algumas doutrinas psicanalíticas, todas as meninas têm para com a sua mãe;
trata-se de uma atitude que implica uma identificação tão completa com a mãe
que a filha deseja, inconscientemente, eliminá-la e possuir o pai.
É do conhecimento geral que uma grande quantidade de
crianças não reage bem à chegada de um irmão. O psicanalista Charles Baudoin
designou esta reação de Complexo de Caim, devido à
história bíblica (Génesis, 4) dos filhos de Adão e Eva. Caim, primeiro filho do
casal, louco de ciúmes por o Senhor ter preferido a oferenda do seu irmão Abel,
mata-o. Embora o ciúme seja o sentimento central, o complexo inclui ainda a
presença da inveja, da raiva, da tristeza, do medo e da dúvida. Em termos
comportamentais, este processo traduz-se geralmente por:
- Agressões
sobre o bebé, sobre a mãe, sobre si mesmo ou sobre outras crianças;
- Regressão
ou paragem no desenvolvimento, nomeadamente voltar a usar chucha, voltar a
fazer xixi na fralda ou demorar mais tempo a largá-la ou, em crianças
de idade escolar, falar à bebé, deixar de progredir na escola e voltar a
fazer xixi na cama;
- Perturbações
do sono ou da alimentação, que se traduzem no aumento/surgimento de
pesadelos ou terrores noturnos, no sonambulismo, na recusa em comer (em
casos extremos, anorexia e bulimia);
- Doenças
ou dores inventadas/imaginadas pelas crianças para chamar a atenção dos
progenitores;
- Isolamento
da criança;
- Formação
recativa, mecanismo em que a criança se torna subitamente muito adulta e
generosa;
Qualquer uma destas reações comportamentais, embora
tenham como objetivo primário a chamada de atenção dos pais, não devem ser
desvalorizadas pelos mesmos, visto refletirem um sofrimento real da criança. A
melhor forma de minimizar o sofrimento do filho primogénito começa por evitar,
ou pelo menos preparar convenientemente, mudanças dramáticas na vida da
criança, nomeadamente em nível de horários e outros hábitos familiares já
estabelecidos. Também uma boa relação com o pai favorece uma melhor adaptação,
tendo em conta o compreensível desdobramento materno. Não é aconselhável
aumentar demasiado o grau de responsabilidades e de exigência para com a
criança mais velha, sendo, no entanto possível, se for da sua vontade,
colaborar em tarefas novas relativas ao irmão. E, sobretudo, minimizar o máximo
possível às discrepâncias na atenção fornecida às duas crianças, tentando
transmitir sempre que o amor sentido pelo primeiro filho não diminuiu com a
chegada de um novo elemento.
Menstruação na adolescência:TPM
A passagem de menina para
mulher é marcada pelo início da possibilidade de engravidar. Nessa fase ocorre
a vulgarmente designada menstruação. Em média a primeira menstruação surge
entre os 13 e os 15 anos iniciando a fase fértil da vida das mulheres.
A menstruação ocorre uma vez todos os meses, exceto se
a mulher engravidar. Caso não haja gravidez é lançado um óvulo para as trompas
de falópio e encaminha-se para o útero. A menstruação não é nada mais nada
menos que uma mistura de óvulo não fecundado e alguns bocadinhos da parede do
útero.
A menstruação não é nenhuma doença, por
isso não faça dela um tabu nem segredo.
É aconselhável as meninas falarem com as mães quando surge a primeira
menstruação. Assim não fazem disso um bicho de sete cabeças e tem todo o
aconselhamento necessário.
Nos primeiros ciclos é normal a menstruação não ser regular. Por isso não se
assuste. Há mulheres que podem ter 2 menstruações no mesmo mês e outras que
podem passar 2 meses sem ficarem menstruadas. Em algumas mulheres o fluxo de
sangue dura apenas 2 ou 3 dias, enquanto em outras pode durar toda uma semana.
A
tensão pré-menstrual está se manifestando cada vez mais cedo entre as
adolescentes. Da mesma forma que ocorre nas mulheres adultas, para que seja
confirmado o diagnóstico de TPM, é preciso que os
sintomas apareçam cerca de dez dias antes da menstruação e desapareçam com a
chegada do fluxo. As queixas mais freqüentes são nervosismo, falta de ânimo,
tristeza, choro fácil, pele oleosa e aparecimento de espinhas.
Este último pode ser agravado devido a fatores hormonais, comuns da idade.
Masturbação
Masturbação é o acto da estimulação dos órgãos genitais,
manualmente ou por meio de objectos, com o objectivo de obter prazer sexual,
seguido ou não de orgasmo,
sendo uma prática sexual
não-penetrativa. Podendo ser autoaplicada, quando o que promove a
estimulação é o mesmo que a recebe ou pode ser aplicada a uma pessoa diferente,
quando o que promove a estimulação o promove em outro.
O
termo foi usado pela primeira vez pelo médico inglês e fundador da psicologia
sexual, Dr. Havelock
Ellis, em 1898. Foi
formado pela junção de duas palavras latinas manus, que significa
"mãos", e turbari, que significa "esfregar",
com o significado de "esfregar com as mãos".
A
masturbação é observada em muitas espécies de mamíferos, especialmente
nos grandes primatas. Na espécie humana, a masturbação é
comum em ambos os sexos e em uma larga faixa etária, iniciando-se no início
da puberdade, ou, segundo
alguns, ainda durante a infância - mas sem a carga erótica nesta fase. O acto
da masturbação é socialmente condenável em algumas culturas, embora não seja
uma doença e nem cause doenças.
Masturbação masculina.
Existem variações sobre
a masturbação, que dependem de vários fatores, e cada técnica é individual. A
maioria dos homens se masturbam ao segurar o pênis com a mão e a movimentando
de cima para baixo e de baixo para cima até atingir a ejaculação. Outros,
preferem esfregar a região do frenulum com os dedos
indicador e médio e com o polegar pelo outro lado. Outra técnica é, enquanto
uma mão esfrega o pênis a outra estimula os testículos ou mamilos ou o ânus,
entre outras partes do corpo. Os homens não circuncidados, normalmente,
não requerem o uso de lubrificantes, uma vez que o prepúcio atenua os efeitos
da fricção direta sozinho. O uso de lubrificantes é mais comum entre os homens
que têm pênis circuncidado, a fim de facilitar o deslizamento da mão sobre a
glande. Existem aparelhos mecânicos e elétricos para os homens se masturbarem,
como bonecas infláveis, vaginas artificiais, bombas de vácuo, etc. Homens
também podem utilizar vibradores,
Masturbação feminina.
A técnica de masturbação
feminina consiste na mulher pressionar e/ou esfregar sua vulva, especialmente o clítoris, com o seu dedo
indicador e/ ou dedo médio. Às vezes, um ou mais dedos podem ser inseridos
na vagina para promover a
estimulação interna. A masturbação pode ser auxiliada com um vibrador, dildo ou bolas Ben-wa, que também podem ser usados para
estimular a vagina e o clitóris.
Sabe-se também que o
tempo gasto numa masturbação feminina pode ser bem mais longo e muito mais
intenso do que numa relação sexual com penetração, embora nem sempre a mulher
tenha vontade de procurar o prazer sexual tocando no próprio corpo. E, ao
contrário da masturbação masculina, em que o desejo sexual pode diminuir após a
ejaculação, muitas mulheres ficam até mais excitadas depois que se masturbam,
ao invés de se sentirem aliviadas, tornando-se, portanto, uma preparação para o
sexo penetrativo.
Período pós- puberdade
(adulto)
A pós-puberdade acontece entre os
quinze e vinte anos, fase em que deve demonstrar responsabilidade diante das
cobranças do meio social, como a escolha profissional, estruturar as relações
com o sexo oposto e a formação da identidade, necessitando cada vez menos da
ajuda intelectual dos adultos. Busca da liberdade de expressão e de
sentimentos. Buscam grupos de amigos que tenham os mesmos
interesses, os mesmos gostos e desejos, a fim de uma identificação menos
conflitante e mais amigável. Nessa etapa da vida é comum tentar se
afastar da família, pois essa já não lhes satisfaz em relação aos interesses
sociais.
Os pais, não aceitando a busca da liberdade, muitas vezes tomam atitudes
autoritárias, que os afastam ainda mais do grupo familiar. Outra atitude
errada, normalmente tomada pelas mães, é o fato de não aceitar o
crescimento do filho, achando que ainda é criança e tratando-o como tal. Essa
atitude também o leva a afastar-se, pois nessa idade já não quer mais ser
considerado criança.
Numa fase de tantas
transformações, é importante que haja amizade e muito diálogo no convívio
familiar e que os pais tentem amenizar os conflitos vividos, sendo mais
flexíveis e compreensivos.
È considerado adulto um
indivíduo que tenha 18 ou 21 anos. Podendo Casar, votar, tornar-se militar, conduzir automóveis, viajar sozinho
para o estrangeiro, consumir bebidas
alcoólicas (podendo, neste caso, aplicar-se idades
diferentes), fumar,
ter relações
sexuais, ser prostituto(a) - se for
legal -, recorrer a serviços de prostituição, ser modelo ou ator (atriz) pornográfico(a), são
exemplos de atividades que podem ser reservadas a adultos.
A definição legal de
entrada na idade adulta varia entre os 18 e os 21 anos, dependendo da região em
causa. Algumas culturas africanas consideram adultos todos os maiores de 13
anos, mas a maior parte das outras civilizações enquadram essa idade na adolescência
Velhice
Idoso é uma pessoa considerada de terceira idade. A Organização Mundial da Saúde classifica cronologicamente
como idosos as pessoas com mais de 65 anos de idade em países desenvolvidos e
com mais de 60 anos de idade em países em desenvolvimento. As pessoas idosas
têm habilidades regenerativas limitadas, mudanças físicas e emocionais que
expõem a perigo a qualidade de vida dos idosos. Podendo levar à síndrome da fragilidade, conjunto de
manifestações físicas e psicológicas de um idoso onde poderá desenvolver muitas
doenças.
O
estudo a respeito do processo de envelhecimento é chamado de gerontologia, e o estudo
das doenças que afetam as pessoas idosas é chamado de geriatria. Na maior parte
do mundo, as mulheres vivem, em média, quatro anos a mais que os homens.
No Brasil, de acordo com
a OMS, a expectativa de vida
é de 68 anos para os homens e 75 anos para as mulheres. Nos países pobres, como
a Etiópia, por exemplo, a
expectativa de vida em média, para ambos os sexos, é entre 60 e 65 anos.
Hoje
em dia , nos ônibus os idosos não pagam, eles tem atendimento prioritário nas
agencias bancarias .Os processos na justiça transitam mais rapido para os
idosos.
Com
a chegada da terceira idade, alguns problemas de saúde passam a ser mais
frequentes, e outros, incomuns nas fases de vida anteriores, começam a
aparecer. A osteoporose e
o Mal de
Alzheimer são mais suscetíveis de acontecer nessa fase.
Morte
A morte (do
latim mors)1 , o óbito (do latim obitu)2 , falecimento (falecer+mento)3 ou passamento (passar+mento)4 , ou ainda desencarne (deixar
a carne)5 é o cessamento permanente das atividades
biológicas necessárias à manutenção da
vidade um organismo, como ao estado desse mesmo após o evento.
Considerado cientificamente como o fim da consciência, há várias crenças em
diversas culturas e tempos históricos que acreditam em vida
após a morte. Tema de recorrentes discussões, a morte é tratada por
diversos povos com misticismo, é comum a elas a existência de um ritual com
objetivos diferentes a cada uma.
A
morte do outro se configura como a vivência da morte em vida. É a possibilidade
de experiência da morte que não é a própria, mas é vivida como se uma parte
nossa morresse, uma parte ligada ao outro pelos vínculos estabelecidos. A perda
e a sua elaboração são elementos contínuos no processo de desenvolvimento
humano. É neste sentido que a perda pode ser chamada de morte “consciente” ou
morte vivida.
Na representação de morte estão envolvidas duas pessoas:
uma que é a “perdida” e a outra que lamenta essa falta. Como a morte não pode
ser vivida concretamente, a única morte experienciada é a perda, quer concreta,
quer simbólica. Ver a perda como fatalidade, ocultar os sentimentos, eliminar a
dor, apontar o crescimento possível diante dela, podem ser formas de negar os
sentimentos que a morte provoca, para não sofr
Biografia de Sigmund Freud e Jean Piaget
Sigmund Freudnasceu
em 6 de maio de 1856, em Freiberg, na Morávia (hoje Pribor, na República
Tcheca). Seu pai era comerciante e trabalhava com lãs. Quando os negócios
fracassaram na Morávia, mudou-se com a família para Leipzig e, quando Sigmund
Freud estava com quatro anos, para Viena, cidade em que Sigmund
Freudpermaneceu por quase 80 anos. Seu pai, 20 anos mais velho que a mãe,
era severo e autoritário. Quando garoto, Sigmund Freudsentia ao
mesmo tempo medo e amor pelo pai. A mãe era protetora e carinhosa; com ela, o
jovem Sigmund Freudtinha uma ligação de paixão. Esse medo do pai e
a atração sexual pela mãe foi que ele mais tarde chamou de complexo de Édipo.
Grande parte de sua teoria possuía base autobiográfica, resultante das
experiências e recordações da própria infância. Sigmund
Freud ingressou no ensino médio um ano antes do usual e era consi Formado em medicina e
especializado em tratamentos para doentes mentais, ele criou uma nova
teoria. Esta estabelecia que as pessoas que ficavam com a mente doente eram
aquelas que não colocavam seus sentimentos para fora. Segundo Freud,
este tipo de pessoa tinha a capacidade de fechar de tal maneira esses
sentimentos dentro de sua mente, que, após algum tempo, esqueciam-se da existência.
A partir de sua teoria, este grande psicanalista
resolveu tratar esses casos através da interpretação dos sonhos das pessoas e
também através do método da associação livre, neste último ele fazia com que
seus pacientes falassem qualquer coisa que lhes viessem à cabeça. Com
este método ele era capaz de desvendar os sentimentos “reprimidos",
ou seja, aqueles sentimentos que seus pacientes guardavam somente para si, após
desvendá-los ele os estimulava a colocarem esses sentimentos para fora.
Desta forma ele conseguiu curar muitas doenças mentais.
Freud escreveu um grande número de livros
importantes, alguns deles foram: Psicologia da Vida Cotidiana, Totem e Tabu, A
interpretação dos sonhos, O Ego e o Id e muitos outros. Neles, o “pai da psicanálise” (assim
conhecido por ter inventado o termo “psicanálise” para seu método de tratar das
doenças mentais) responsabilizava a repressão da sociedade daquela época,
que não permitia a satisfação de alguns sentimentos, considerando-os errados do
ponto de vista social e religioso. Segundo ele, o sexo era um dos
sentimentos reprimidos mais importantes. Naquela época essa afirmação gerou um
grande escândalo na sociedade, entretanto, não demorou muito para que
outros psicólogos aderissem à ideia de Freud. Alguns deles foram: Carl Jung, Reich, Rank e outros.
Jean Piaget iniciou
sua extensa biografia no dia 9 de agosto de 1896 (data de seu nascimento), em
Neuchâtel, na Suíça. Seu pai (Arthur Jean Piaget), um calvinista
convicto, era professor universitário de Literatura medieval na Universidade de
Neuchâtel. Desde criança interessou-se por mecânica, fósseis e zoologia. Jean
Piaget foi uma criança precoce, tendo publicado seu primeiro artigo
sobre um pardal albino aos 11 anos de idade. Esse breve estudo é considerado o
início de sua brilhante carreira científica. Aos sábados, Jean Piaget trabalhava
gratuitamente no Museu de História Natural. Piaget foi um dos grandes
estudiosos da Psicologia do Desenvolvimento; dedicou-se exclusivamente ao
estudo do desenvolvimento cognitivo, quer dizer, à gênese da inteligência e da
lógica. Ele concluiu pela existência de quatro estágios ou fases do
desenvolvimento da inteligência. Em cada estágio há um estilo característico
através do qual a criança constrói seu conhecimento
Jean Piaget freqüentou a Universidade de
Neuchâtel, onde estudou Biologia e Filosofia. Ele recebeu seu doutorado em
Biologia em 1918, aos 22 anos de idade. Após formar-se, Jean Piaget foi
para Zurich, onde trabalhou como psicólogo experimental. Lá ele freqüentou
aulas lecionadas por Jung e trabalhou como psiquiatra em uma clínica. Estudou
inicialmente biologia, na Suíça, e posteriormente se dedicou à área de
Psicologia, Epistemologia e Educação. Foi professor de psicologia na
Universidade de Genebra de 1929 a 1954; tornando-se mundialmente reconhecido
pela sua revolução epistemológica. Durante sua vida Piaget escreveu
mais de cinquenta livros e diversas centenas de artigos.
Conclusão
Neste trabalho, realizei
uma pesquisa sobre o tema Puericultura. Sendo assim, aprendi um pouco mais
sobre o ser humano em desenvolvimento, mais especificamente sobre a criança e
suas necessidades e cuidados especiais.
Vários aspectos
foram abordados, porém, o principal objetivo da puericultura é
garantir de que a criança vá crescer de forma saudável e com uma melhor
qualidade de vida na infância. Os exames realizados na puericultura são
importantes, pois podem detectar e assim prevenir possíveis patologias que a
criança possa ter ou possa ser suscetível a ter.
Ao pesquisar sobre Freud e Piaget,
percebi, o quanto as teorias de ambos contribuem no processo
educativo. Conclui que o professor precisa ter um olhar clínico diante do
aluno, para detectar possíveis dificuldades e encaminhá-los para análises de
especialistas. Dentre os especialistas vem o psicopedagogo, porém o estudo
psicopedagógico só atinge seus objetivos quando, ampliando a compreensão sobre
as características e necessidades de aprendizagem de determinado aluno, abre
espaço para que a escola viabilize recursos para atender às tais necessidades.
Em nível de conhecimentos, adquiri novos
saberes e consolidei alguns adquiridos anteriormente no
meu curso.
Referências bibliográficas
Olivier. C.E. Puericultura: o Futuro
Para o Seu Filho- Editora SOCEP - 1998 - 204pg
↑ Bonilha L.R.C.M. & Rivorêdo, C.R.S.F.
Puericultura: Duas Concepções Distintas (Well-Child Care: Two Distinct
Views). - Jornal de Pediatria - Vol. 81, Nº1, 2005
Fonte: Livros A Saúde de Nossos Filhos/Publifolha e
Departamento de Pediatria do Hospital Israelita Albert Einstein e Filhos: da
gravidez aos 2 anos de idade, da Sociedade Brasileira de pediatria
http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/44595/segunda-infancia#ixzz2TjoSmCE3
http://www.olharpedagogico.com/site_detalheDica.php?id=3